Compra da Abrantina reforça posição da Lena na construção e obras públicas
Barroca Rodrigues reconheceu ainda que esta compra pode ajudar a solidificar o esforço de internacionalização do grupo, que já está presente na Europa de Leste (Bulgária e Roménia), bem como na Argélia, Angola, Marrocos e Brasil.
Lusa
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A aquisição da Construtora Abrantina pelo grupo Lena irá reforçar a componente de construção e da organização das obras públicas, a mais forte do grupo, disse hoje à agência Lusa António Barroca Rodrigues, presidente da empresa.O empresário falava à margem da entrega de prémio do concurso "Engenharia e Arte", patrocinado pelo grupo leiriense, e não quis adiantar mais pormenores relacionados com a estratégia relacionada com a aquisição da Abrantina, negócio anunciado na última semana.
Barroca Rodrigues reconheceu, no entanto, que esta compra pode ajudar a solidificar o esforço de internacionalização do grupo, que já está presente na Europa de Leste (Bulgária e Roménia), bem como na Argélia, Angola, Marrocos e Brasil.
"Com a aquisição da Abrantina e a integração da Lena Indústria na Lena Construções, o sector de construção do grupo Lena facturará, em 2007, cerca de 600 milhões de euros, mais do dobro dos 251 milhões de euros facturados em 2006", referiu o grupo, em comunicado.
"Em termos globais, o grupo Lena – que opera em nove áreas de negócio – espera facturar este ano mais de 900 milhões de euros, um crescimento de 73 por cento face aos 520 milhões facturados em 2006", adiantou o mesmo documento.
A componente mais forte do grupo – a construção e as obras públicas – constituíram a base do concurso "Engenho e Arte", que representou "um desafio de aproximação e sensibilização à comunidade, com o objectivo de a envolver, na apreciação e valorização do trabalho artístico", disse o presidente do grupo Lena.
"Com isto pretendemos tentar perceber como é que os artistas e a população em geral vêem a outra maneira de ver a obra – aquilo a que chamamos a obra pública, a infra-estrutura, o que normalmente os construtores fazem para os municípios e que os municípios põem ao serviço das populações", disse, em declarações à Lusa.
Ao concurso foram submetidas 89 obras de arte, entre pinturas e instalações de obras públicas dos concelhos aderentes à iniciativa, designadamente Abrantes, Batalha, Coimbra, Leiria, Ourém, Tomar e Torres Novas.
Para premiar a qualidade, a criatividade, a técnica e a originalidade, grupo Lena distribuiu prémios monetários no valor de 36.500 euros (15 mil dos quais para o primeiro prémio) e ainda vai editar um livro, com os artistas e as obras de arte apresentadas a concurso.
"Para além de anunciarmos os vencedores, e valorizarmos as suas obras, queremos perpetuar este acontecimento", disse Barroca Rodrigues, que deixou a promessa de continuar a promover este concurso.