Investimento imobiliário europeu bate recorde no primeiro semestre de 2007
O investimento directo em imobiliário europeu atingiu um novo recorde no primeiro semestre de 2007, alcançando os 120 mil milhões de euros, revelou a última edição do estudo "European Capital Markets Bulletin", divulgado pela Jones Lang LaSalle. O investimento estrangeiro lidera os fluxos de capital e concentrou 64% do total do volume de investimento imobiliário… Continue reading Investimento imobiliário europeu bate recorde no primeiro semestre de 2007
Marisa Oliveira
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O investimento directo em imobiliário europeu atingiu um novo recorde no primeiro semestre de 2007, alcançando os 120 mil milhões de euros, revelou a última edição do estudo "European Capital Markets Bulletin", divulgado pela Jones Lang LaSalle. O investimento estrangeiro lidera os fluxos de capital e concentrou 64% do total do volume de investimento imobiliário directo na Europa neste período, quota semelhante face ao período homólogo.O capital de origem global, os fundos não cotados e os fundos "soberanos" foram os principais motores da procura enquanto que as vendas corporativas triplicaram, à medida que as empresas decidiram beneficiar das condições favoráveis oferecidas pelo mercado através das operações de sale & leaseback.
A venda de portfólios totalizou mais de 36 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2007, enquanto que em 2006 facturou apenas 11 mil milhões.
"Com os resultados obtidos na primeira metade do ano, podemos antecipar que 2007 seja outro ano forte em termos de volumes de investimento, impulsionado pelo crescimento positivo dos valores de arrendamento e da procura de espaços. Contudo, perspectivamos a emergência de um mercado a duas velocidades, com uma actividade de investimento mais branda no Reino Unido comparativamente à Europa Continetal", comentou o Chief Executive Officer da European Capital Markets da Jones Lang LaSalle, Tony Horrell.
Tony Horrell acrecentou que "a diminuição das margens dos yields nos principais mercados europeus resultará num interesse crescente e numa maior actividade em mercados de menor dimensão e transparência, à medida que os investidores estejam dispostos a assumir maior risco em busca de yields e retornos potencialmente maiores. À medida que for diminuindo o impacto da valorização do capital, os investidores terão de aceitar retornos menores do que aqueles a que se acostumaram e terão de focar-se em factores essenciais do imobiliário – como as oportunidades de mais-valias e a gestão de activos – para conduzir esses retornos".