Projectar contemporâneo
“A intervenção assenta em duas preocupações determinantes: inserir um edifício de carácter contemporâneo num contexto urbano de alguma diversidade e requalificar o espaço de logradouro, actualmente inexistente.” É desta forma que termina a memoria descritiva de um projecto do ateliermob para um edifício sito na zona das Amoreiras. Um projecto de raiz Em jeito… Continue reading Projectar contemporâneo
Ana Rita Sevilha
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
“A intervenção assenta em duas preocupações determinantes: inserir um edifício de carácter contemporâneo num contexto urbano de alguma diversidade e requalificar o espaço de logradouro, actualmente inexistente.” É desta forma que termina a memoria descritiva de um projecto do ateliermob para um edifício sito na zona das Amoreiras.
Um projecto de raiz
Em jeito de primeira abordagem o cenário encontrado não deu espaço para grandes dúvidas. “Os edifícios existentes no lote apresentavam péssimas condições de habitabilidade, em virtude do seu elevado estado de degradação. Perante a situação diagnosticada tornou-se inevitável um projecto de raiz.”. Uma particularidade da proposta do ateliermob, prende-se com a transformação da antiga tipologia de escada de emergencia/serviço “muito utilizada no século passado na cidade de Lisboa em escada principal”.
Configurações diversas
Segundo a equipa do ateliermob, na frente de rua da intervenção, “não existe uma unidade compositiva única. A rua apresenta diversas configurações ao nível das proporções, escala, revestimentos, vãos e desenho.” Este cenário diverso vai ganhar mais uma particularidade, uma intervenção que “não pretende destacar-se das demais por uma particularidade de desenho mas sim assumir-se com uma linguagem contemporânea”. Assim, embora vá ao encontro do desenho existente, o projecto é pontuado por rasgos de contemporaneida. As varandas são outra das particularidades. “Enquanto tradicionalmente as varandas são elementos que se projectam sobre a rua, na intervenção proposta as varandas são retiradas da volumetria de construção.”
Tipologia invertida
A habitação está dividida em três partes, a primeira denominada de “uso geral”, a segunda a que foi dado o nome de “de uso condicionado”, e por ultimo uma terceira, onde ficam os quartos. “Desta forma a tipologia original aparece invertida. Não só porque conseguíamos criar uma situação mais controlada de exposição solar, mas também porque obriga, de facto, a uma utilização qualificada do espaço exterior do logradouro – transformado no espaço privilegiado de socialização”, revelam os autores