Estudo da Aguirre Newman revela crescimento da oferta resultante de reabilitação em Lisboa
A Aguirre Newman procedeu ao estudo do mercado residencial do concelho de Lisboa em 2009, com o objectivo de caracterizar a oferta e analisar a sua adequação à procura existente na cidade, face às actuais condições do mercado
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Em contraponto com o que vinha sendo a tendência dos últimos anos e que dava conta de uma despovoamento da cidade de Lisboa, a capital vai conhecer nos anos mais próximos um fenómeno de crescimento populacional, em grande medida graças ao aumento de promoções imobiliárias resultantes de trabalhos de reabilitação.
Esta é uma das principais conclusões do Estudo Sobre o Mercado Residencial no Concelho de Lisboa, elaborado pela consultora Aguirre Newman e apresentado esta quinta-feira, que dá conta de que existem no concelho de Lisboa mais de 150 promoções residenciais de construção nova em comercialização directa, das quais 27 são de reabilitação, num total de 5.685 fogos.
A Aguirre Newman procedeu ao estudo do mercado residencial do concelho de Lisboa em 2009, com o objectivo de caracterizar a oferta e analisar a sua adequação à procura existente na cidade, face às actuais condições do mercado.
De acordo com os dados apurados, na análise das tipologias em comercialização, a grande maioria da oferta concentrava-se nos fogos de tipologia T2 e T3. Apurou-se ainda uma superfície média de 136 m2 por fogo e um preço médio da habitação de 471.189€. Já o preço médio por m2 de construção apurado foi de 3.452 €/m2. Da oferta inicial encontravam-se em stock 2.506 habitações, representando cerca de 44% da oferta total e ainda que no conjunto do município de Lisboa, e em caso de manutenção dos ritmos de venda, cada promoção levará em média 48 meses (4 anos) a ser comercializada na totalidade. As reabilitações concentram-se mais nas zonas das Avenidas Novas, zonas históricas-centro, Lapa, Amoreiras, Chiado e Santos. O maior número de fogos em comercialização ocorre nas zonas de Benfica / Telheiras, Parque das Nações e Avenidas Novas, e representam mais de 60% da oferta total.
Na década 1991 – 2001 a população residente no concelho de Lisboa reduziu-se em cerca de 15%, mas se comparamos os dados de 2008 com os de 1991, esse decréscimo sobe para cerca de 26%.