António Mota acredita que impasse nos chumbos do TC “esteja resolvido em breve”
“Se não houver visto [prévio do Tribunal de Contas], obviamente que os financiamentos [às concessões] serão suspensos”, afirmou o presidente da Mota-Engil
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O presidente da Mota-Engil acredita que o impasse em relação às concessões rodoviárias cujo visto prévio foi recusado pelo Tribunal de Contas “esteja resolvido em breve”, acrescentando que nos últimos dois meses “as obras andaram devagar”.
António Mota garante que “o impasse se mantém”, mas acrescentou estar confiante que “esteja resolvido no curto prazo”.
“Essa pergunta deve fazer ao Tribunal de Contas”, afirmou quando questionado sobre o ponto da situação, mas esclarecendo ainda que “não temos qualquer informação nova sobre a situação”.
Confrontado sobre eventuais cortes no financiamento aos projectos sem visto do Tribunal de Contas, o presidente da Mota-Engil disse que “devido ao mau tempo, as obras [no Douro Interior] têm andado muito devagar”.
“Em Dezembro e Janeiro, as obras estiveram quase paradas por causa da chuva e do vento”, reforçou o empresário, à margem da conferência internacional ‘Aproveitamentos Hidroeléctricos em Portugal’, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
António Mota já tinha admitido que uma decisão por parte dos bancos de cortar o financiamento às concessões rodoviárias cujo visto prévio foi recusado pelo Tribunal de Contas pode “perturbar” a actividade da empresa.
“Se não houver visto [prévio do Tribunal de Contas], obviamente que os financiamentos [às concessões] serão suspensos”, afirmou o presidente da Mota-Engil, que lidera o consórcio que ganhou a concessão Douro Interior.
O Tribunal de Contas já recusou o visto prévio a cinco concessões rodoviárias – Douro Interior, Auto-Estrada Transmontana, Baixo Alentejo e Algarve Litoral e Litoral Oeste -, mas a Estradas de Portugal já recorreu da decisão.