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    Fernando Santo defende que Executivo deve apostar na Reabilitção

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    Engenharia

    Entrevista a Fernando Santo: “Engenharia sai fragilizada com licenciaturas de três anos”

    Em entrevista ao Construir, Fernando Santo explica a “guerra” que empreendeu contra o facilitismo, analisa o actual estado da engenharia nacional e revela as suas expectativas para as eleições

    Pedro Luis Vieira
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    Em entrevista ao Construir, Fernando Santo explica a “guerra” que empreendeu contra o facilitismo, analisa o actual estado da engenharia nacional e revela as suas expectativas para as eleições

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    Em entrevista ao Construir, Fernando Santo explica a “guerra” que empreendeu contra o facilitismo, analisa o actual estado da engenharia nacional e revela as suas expectativas para as eleições

    Assumiu o cargo a 1 de Abril de 2004. Qual o balanço que faz destes seis anos de mandato?

    Julgo que atingi os objectivos a que me propus, numa leitura que é pessoal, evidentemente, mas que tem muito a ver com a recolha de opiniões que ao longo dos últimos anos tenho vindo a fazer junto de colegas, muitos deles até que não estiveram comigo no período de eleições. Julgo que o balanço é positivo porque tínhamos proposto várias coisas, entre elas considerávamos que a Engenharia devia estar muito mais presente na sociedade portuguesa e os engenheiros deviam fazer parte activa da discussão dos grandes problemas nacionais, até porque uma parte do conhecimento está do lado destes e são eles os responsáveis pela concretização dos planos. Essa ausência fazia-se muito sentir nas últimas décadas, pelo que procurei dar uma visibilidade à Engenharia e aos engenheiros e parece-me que consegui, é hoje reconhecido que a Ordem dos Engenheiros (OE) esteve presente em debates tão importantes como nas áreas da educação, energia, opções sobre os grandes investimentos de infra-estruturas públicas, nas questões da floresta, ordenamento de território, licenciamento urbano, e na legislação dispersa de várias áreas onde estão presentes os engenheiros. E penso que isso foi algo que sucedeu pela primeira vez na sociedade em que vivemos, uma sociedade muito mediatizada, em que os media tem um papel importantíssimo. É um sinal de que os engenheiros pensam e que têm de ser independentes do poder político para que a OE apareça como uma entidade pública responsável perante uma sociedade que gosta de ouvir a sua opinião, a qual deve contribuir para uma melhor informação e formação das pessoas.

    Acompanhou um período bastante marcado pela crise. Como o viveu como Bastonário?
    Acompanhei a reforma de Bolonha, que foi uma alteração profunda do modelo de ensino, para além de uma crise que em Portugal começa em 2002, a partir de uma profunda crise dos sectores da Construção e do Imobiliário, e que ainda hoje se arrasta e se agravou. Por outro lado, apanhei os problemas cada vez mais perceptíveis do consumo de energia, e consequente dependência energética, e por isso realizámos tantos debates sobre este tema, sendo que, por tudo isto, foram dois mandatos extremamente complicados. Os problemas do País são muito difíceis, nomeadamente quando queremos tomar posições sobre algumas matérias e o fazemos de forma a que possa representar aquilo que é o pensamento de uma classe, exige muito trabalho. Esse trabalho foi conseguindo promovendo por ano cerca de 40 seminários, a nível nacional, para debater todos estes temas, visto que, no fundo, foi através destes seminários, que chamámos à discussão aqueles que pensamos que mais conhecem sobre os temas. Estive presente em praticamente todos para também poder retirar as minhas próprias informações, fazer um balanço e poder, no fundo, dar o contributo  da OE nesse sentido.

    No que toca à formação, nomeadamente ao Ensino Superior, criticou o facilitismo no acesso a alguns cursos de Engenharia. De que forma considera que este facilitismo se pode manifestar na Engenharia Portuguesa e, em último caso, nas próprias obras?
    Manifesta-se de várias formas. Em primeiro lugar, quando o ensino básico e secundário é deficiente para matérias que são fundamentais para a prática da Engenharia, como é o caso das disciplinas de Matemática, Física e Química, temos alunos no final do 12º ano altamente deficientes nestas matérias. No passado, as escolas portuguesas definiam competências para as exigências que achavam que eram indispensáveis para depois poderem ser atribuídos títulos profissionais, e isso fazia toda a diferença na selecção. Perante uma aumento significativo no número de alunos e, simultaneamente, na deficiente formação, muitas escolas, quer Universidades quer Politécnicos, tiveram de baixar os níveis de exigência para os níveis dos alunos. Não há nenhum português, pelo menos daqueles com quem tenho falado, que não fique surpreendido quando digo que há 180 cursos de Engenharia que não exigem como disciplina específica a Matemática. Já não digo a Física e Química, porque se formos por estas disciplinas o número é ainda maior. Portanto, estas três disciplinas são fundamentais, tendo sido preciso fazer um grande combate para sair uma portaria em Setembro de 2009 que passou a exigir aquilo que, espante-se, não nos passa pela cabeça que nunca deixou de ser uma necessidade. A portaria passou a exigir Matemática como disciplina específica para os cursos de Engenharia, de Matemática e de Economia, mas, posso-lhe dizer, contra a vontade de muitos responsáveis das escolas, porque sabem que se as exigências forem elevadas deixam de ter alunos. Caso deixem de ter alunos, deixam de ter financiamentos. Não tendo financiamentos, não se assegura a sobrevivência da escola. Isto é um problema gravíssimo no país e por isso também a portaria só entra em vigor em 2012/2013.

    Isso que dizer que neste período vão continuar a ser formados alunos a quem não foram exigidas as disciplinas de Matemática, Física e Química para os cursos de Engenharia?
    Evidentemente, o que acaba por ser um sinal de descrédito total sobre a qualidade de ensino. Portanto, as escolas e os responsáveis políticos têm estado muito mais preocupados em dar títulos académicos, mesmo que as competências não existam.

    Acha que a adopção desta nova legislação vai contribuir da melhor forma para alterar esta situação ou ainda devia ter sido mais exigente?
    Com certeza que poderia ser muito melhorada, mas, no entanto, acaba por funcionar como um sinal e símbolo do que acontece em certas áreas de ensino. Mesmo assim, apesar do preâmbulo da portaria considerar que é importantíssimo para o país, é preciso proteger aqueles que entrar no 10º ano. A protecção do facilitismo da escola-lazer continua a ser a política consagrada, durante muitos anos em vários ministérios. Há ainda outro factor que considero importante referir ao nível do balanço dos meus dois mandatos, o qual se encontra relacionado com o contributo da OE para a regulação da profissão. Penso que nos últimos 20 anos, nunca houve nenhum momento, mesmo pós 25 de Abril, em que tivesse havido tanta regulamentação profissional. Uma parte da legislação, até ao último Governo, exigia títulos académicos, porque era o caminho de tornar mais fácil o acesso, dando sequência ao tal facilitismo do ensino, e que boicotava a responsabilidade da OE em qualificar pessoas. O último Governo fez uma alteração profunda e tivemos muita legislação, desde a Lei Quadro, a lei 31/2009, que veio regular os actos próprios dos arquitectos, engenheiros e engenheiros técnicos, como tivemos na parte da Certificação Energética, na Segurança contra Incêndios e no Novo Regime de Arrendamento Urbano. Portanto, a lista de diplomas que passaram a exigir engenheiros é longa. Nomeadamente a lei 60/2007, que alterou o regime de Licenciamento Urbano e passou a estipular no seu artigo 20º que os  projectos desde que assinados por membros de Associações Públicas Profissionais, dispensam a verificação dos serviços públicos. Trata-se de um passo significativo na qualificação. Depois, houve outro dado importante, relacionado com o facto de que, esta dinâmica que a OE teve, acabou por se traduzir num aumento significativo no número de membros. De facto, mantendo as mesmas regras de admissão, a OE entre 31 de Dezembro de 2003 e 31 de Dezembro de 2008 admitiu mais 130% de membros, do que tinham sido admitidos nos dez anos anteriores. Como é óbvio, isto resulta de uma maior percepção da importância da Ordem perante a sociedade e da mobilização das pessoas para quererem estar inscritas na OE. A Ordem passou a ser uma marca de qualidade, uma marca diferenciada que é reconhecida pelos empregadores e, portanto, a selecção que a OE faz acaba por poder ser traduzida também no reconhecimento da sociedade. Tivemos igualmente uma parte que é fundamental, relacionada com o facto de que, todos os anos, tivemos bons resultados financeiros. Conseguimos deixar as contas muito melhor do que estavam, quando iniciámos os mandatos.

    Como vê a crítica do Sindicato Português de Engenheiros ao facto da OE realizar um exame a licenciados em Engenharia pelas Universidades?
    A crítica é proveniente de uma entidade que está alinhada com o facilitismo. Quem vive na área da facilidade, não consegue aceitar quem faz exames que deveriam ser obrigatórios à saída das Universidades e que deviam obrigar as pessoas que não sabem a chumbar. É lamentável que 50 a 70% dos candidatos a exames da OE chumbem. Como tal, felizmente que a Ordem existe e que é uma garantia de qualidade porque, caso contrário, muitas destas pessoas passariam a praticar actos de responsabilidade pública de forma totalmente incompetente.

    A Ordem acusou o Ministério das Obras Públicas e o Instituto da Construção e Imobiliário (INCI) de falta de coragem e de terem legislado à pressa a portaria 1379/2009, de 30 de Outubro, e que permite, por exemplo, aos arquitectos reclamar a direcção de obras. A qualidade da construção poderá estar em causa? Como espera que evolua esta situação?
    A qualidade da construção já estava em causa, o que a OE se tem batido desde que abriu este dossier em 2004, relativo à revisão do 73/73, é exactamente por uma posição diferente da defendida pela Ordem dos Arquitectos (OA). Quando iniciámos este processo, para que pudéssemos garantir melhor qualidade na construção, a OE exigiu que a qualificação profissional não se limitasse à elaboração de projectos, como era a proposta da OA, queríamos a qualificação para a Direcção de Obras, para a Direcção de Fiscalização e a aplicação em obras públicas, que não existiam em Portugal. Apenas existia no nosso país o 73/73, o que era muito limitado para a qualidade da construção. Ao vermos uma lei que consagra a amplitude que passa pela direcção de construção, direcção de fiscalização e obras públicas, a OE, como princípio, sentiu-se muito satisfeita por ter visto essa exigência satisfeita. No entanto, estamos em divergência quanto à portaria porque esta não respeita, em nosso entender, aquilo que são os critérios definidos no artigo 27º da lei. A lei define que a portaria, para efeitos das qualificações específicas, deve ter em conta as habilitações, a formação, a experiência e a complexidade das obras, dizendo ainda que, em caso algum, deve ser tido apenas em conta o tempo como factor diferenciador. Por outro lado, também diz que as qualificações profissionais são aquelas que estão nos estatutos das associações profissionais. A única Ordem que tem estatutariamente definidas as qualificações profissionais, como o membro estagiário, o membro, o membro sénior e o especialista, é a OE. Por isso, não aceitamos os engenheiros estagiários, referidos à Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos (ANET), visto que não existem legalmente, como entendemos que, não têm formação específica para dirigir obras. Fizemos um levantamento das quatro principais escolas de Arquitectura em Portugal e apenas uma tinha uma cadeira relacionada com a Direcção de Obras. Desta feita, se os Engenheiros Civis não têm formação para fazer um projecto de arquitectura, e no fundo aceitamos e reconhecemos isso perante a formação dos arquitectos, não podemos ter aqui um jogo duplo, como sucedeu com a OA.

    A engenharia portuguesa tem tido reconhecimento internacional. Recentemente, Mota Freitas foi galardoado com o prémio internacional de estruturas, pelo projecto desenvolvido para a Igreja da Santíssima Trindade em Fátima. Como analisa o actual estado da engenheria portuguesa?
    O estado da engenharia portuguesa é boa. É notável como um país da nossa dimensão tenha ganho, já em 2004 com Segadães Tavares o mesmo prémio com a ampliação do Aeroporto da Madeira. Assim, ser reconhecido duas vezes no espaço de cinco anos com um prémio desta dimensão é sintomático.. No entanto, este nível a que chegámos não foi com a farsa de licenciaturas em Engenharia de três anos. Foi com modelos de licenciaturas que começaram por seis anos e passaram para cinco.

    Partilha das críticas apontadas recentemente pela Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores (APPC), segundo as quais a lógica dos contratos públicos está muito ligada a preços-base temerários e à consequente degradação das condições de funcionamento e sustentabilidade de mercado?
    Tenho estado em sintonia com a APPC com muitas das críticas que têm apontado, se bem que as principais críticas que faço ao CCP é a rotura com uma cultura de 40 anos em que fizemos melhorias significativas no regimento jurídico das empreitadas e agora praticamente esqueceu-se de tudo isso. Por outro lado trata-se de um diploma demasiado complexo e tem consequências na prática da Engenharia que são altamente preocupantes. Por exemplo, a responsabilidade que é atribuída aos projectistas, sem que haja um modelo de seguros que cubra essas responsabilidades, transforma hoje o projectista numa profissão de elevado risco. Por outro lado, o facto de a lei, pela interpretação do Tribunal de Contas, não permitir que haja trabalhos a mais para correcção de erros de projectos, transforma mais uma vez os projectistas nos únicos cidadãos do mundo que nunca se podem enganar. É um absurdo feito por pessoas que desconhecem por completo o sector e querem impor o sector a lógicas de funcionamento que são anti-processo produtivo.

    Defendeu recentemente a criação de um guião e uma metodologia científica e técnica aplicada a todos os modelos de grandes obras públicas que seja independente de ciclos políticos. Quais seriam as vantagens deste guião e metodologia?
    As vantagens são óbvias porque as obras foram usadas desde sempre, já desde o tempo de Fontes Pereira de Melo, como armas de arremesso político. Os engenheiros não são bolas de ping-pong, não fazem projectos bons num dia para serem péssimos no outro. O que defendemos é que os engenheiros, como os economistas e todos aqueles que no final têm de avaliar um projecto nas suas diversas vertentes, desenvolvam modelos que sejam aplicáveis a qualquer projecto, o que vai originar uma avaliação segundo um modelo que não é feito à medida daquilo que se quer, mas que permite ajustar face à análise. Assim, o que é necessário é chegarmos a um consenso antes disso, sendo que, uma vez conseguido, confere maior credibilidade no momento da avaliação.

    Independentemente dos candidatos à OE, qual acha que é o perfil ideal para um Bastonário?
    Não acredito que haja um perfil ideal, mas que, em cada momento, há um perfil que se adapta aquilo que se pensa ser o desafio e os problemas que a OE tem de resolver nos próximos anos. A este nível, aquilo que me parece que se deve colocar como prioridades do próximo mandato, tem a ver com, por um lado, a necessidade de manter este debate e participação da OE numa discussão pública cada vez mais exigente sobre o nosso próprio modelo de desenvolvimento. A segunda questão prende-se com a importância de que, a nível das qualificações profissionais, se mantenha uma capacidade de resposta clara da OE aos projectos legislativos, que são cada vez em maior número. Outra questão está relacionada com a revisão de estatutos, em que, face à reforma de Bolonha, o estudante é licenciado ao fim de três anos no ensino superior e não ao fim de cinco, logo a palavra licenciado não significa competências iguais e isso vai obrigar a alterações dos estatutos. Há ainda que alterar os estatutos para que a OE tenha os que correspondam a uma visão menos administrativa mas mais de gestão global da Ordem. Será igualmente importante fazer uma reorganização interna da OE, visto que cresceu imenso nos últimos anos. Finalmente, será necessário um au­men­to da prestação de serviços aos membros da OE, e para isso temos em curso uma alteração do nosso portal que se pretende mais actualizado e moderno.

    (entrevista publicada na edição impressa do Jornal Construir em 14 de Janeiro)

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    Pedro Luis Vieira

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    Com mais de 30 mil m2 de ABL, as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada

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    Foi concluída a construção do empreendimento da Logicor no Parque Logístico da Ermida, no Grande Porto, reforçando ainda mais a presença da empresa no imobiliário logístico europeu.

    Com mais de 30 mil metros quadrados (m2) de Área Bruta Locável (ABL), as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada.

    “O Parque da Ermida é um empreendimento altamente sustentável e bem localizado que apoiará o crescimento dos nossos clientes, desempenhando também um papel importante no fluxo do comércio, essencial para a vida diária”, afirma André Machado, director of Asset Management da Logicor Portugal.

    Com um forte compromisso com a sustentabilidade, o Ermida Park tem certificação BREEAM Very Good, tendo sido tomadas medidas para melhorar a eficiência energética, reduzir o impacto ambiental do empreendimento e reduzir o consumo de água. O edifício está, também, equipado com uma central fotovoltaica de 235 kW.

    Situado na zona do Grande Porto, apenas a 29 km do centro da cidade, o Parque Logístico da Ermida oferece um acesso fácil às principais vias de comunicação nacionais, estando nomeadamente a 3 km da A3, a 9 km da A7 e apenas a 28 km do aeroporto.

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    Primeiro ‘Meet Up’ da Zome aborda habitação e propõe soluções

    Reformas fiscais, isenção de impostos para jovens, redução fiscal para investidores e parcerias público-privadas que possam reabilitar o parque público devoluto foram algumas das propostas que resultaram deste encontro. A próxima Meet Up realizar-se-á no dia 22 de Maio, em Braga, subordinada ao tema: “Mimar, apreciar, cuidar. A manutenção de talento no centro das organizações”.

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    A Zome, reuniu especialistas do sector, num Meet Up, para debater os desafios prementes do imobiliário nacional e apresentar propostas inovadoras para tornar a habitação mais acessível. Esta foi primeira de um ciclo de talks, que a empresa vai realizar ao longo de 2024, para celebrar o quinto aniversário da marca.

    Patrícia Santos, CEO da Zome, foi a moderadora do encontro que contou com um painel composto por Márcia Passos, advogada especialista no sector imobiliário e ex-deputada do PSD, Bernardo Matos de Pinho, administrador-executivo da Tecnoplano, e Patrícia Barão, vice-presidente da APEMIP, presidente do comité de gestão da JLL e directora da WIRE Portugal.

    A CEO da Zome destacou a crise habitacional crescente no País, especialmente nos grandes centros urbanos como Lisboa e Porto. Apresentou dados alarmantes, revelando que 56,4% das despesas das famílias em 2022, estavam direccionadas para habitação, com mais de 25% do rendimento disponível comprometido. Para além disso, observou-se um aumento significativo nos preços das casas nos últimos anos, afectando principalmente os jovens, dos quais oito em cada dez, ainda vivem com os pais. Portugal é um dos países em que as novas gerações saem mais tarde de casa dos pais. Também em termos de análise demográfica e social, a maioria dos agregados familiares são compostos por uma ou duas pessoas, sendo que as tipologias de habitação mais oferecidas são T3.

    Uma das preocupações centrais foi o tempo médio de construção de uma casa, que actualmente é de 23 meses, destacando a necessidade de soluções a longo prazo. Patrícia Santos enfatizou que as políticas actuais não estão alinhadas com as necessidades do mercado e defendeu uma abordagem holística e integrada, considerando o ordenamento e a coesão territorial.

    Márcia Passos, com experiência política no sector, destacou a importância de reformas fiscais para facilitar o acesso à habitação, propondo medidas como a isenção de impostos para jovens compradores de primeira casa e o apoio do Estado no financiamento dos jovens na compra da primeira habitação. Bernardo de Pinho ressaltou os desafios enfrentados pelo sector da construção e a necessidade de redução fiscal para incentivar investimentos em habitação. Por sua vez, Patrícia Barão defendeu a aposta em parcerias público-privadas para disponibilizar mais habitações, de forma a aproveitar o parque público, muito extenso e maioritariamente devoluto, que podia voltar ao mercado, para proporcionar lares para os portugueses, uma opinião corroborada pelos restantes oradores.

    Paralelamente, foram discutidas questões como a inovação nas metodologias de construção, a consultoria imobiliária e a regulamentação do sector, com os participantes a concordar com a necessidade de uma abordagem colaborativa e de longo prazo para enfrentar os desafios do mercado imobiliário.

    Esta primeira Meet Up Zome teve lugar no dia 20 de Março, em Lisboa. Com a organização destes encontros, transversais a vários players e intervenientes do sector, a Zome reitera o compromisso de continuar a liderar iniciativas que promovam o debate sobre o mercado imobiliário em Portugal.

    A próxima Meet Up realizar-se-á no dia 22 de Maio, em Braga, subordinada ao tema: “Mimar, apreciar, cuidar. A manutenção de talento no centro das organizações”.

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    Renovação de escritórios: custos de “fit out” na Europa registaram um aumento de 4%

    Lisboa é das localizações mais caras do Sul da Europa para renovação de um escritório de categoria “alta qualidade”, ficando à frente das principais cidades espanholas. Apenas Paris, Milão e Roma batem a capital portuguesa

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    As cidades do Reino Unido e da Alemanha são as localizações da região EMEA com custos de fit out de escritórios mais elevados, uma vez que os ocupantes dão prioridade a ambientes que promovam a colaboração e a produtividade e apoiem objectivos de sustentabilidade, de acordo com um novo relatório da Cushman & Wakefield.

    O “EMEA Office Fit Out Cost Guide 2024” da empresa global de serviços imobiliários analisa 43 cidades-chave na Europa, Médio Oriente e África, estabelecendo os custos médios de obras de adaptação, de vários níveis de qualidade, com o intuito de ajudar os ocupantes a definir os orçamentos de relocalização dos escritórios.

    O custo médio por cidade mostra que as localizações na Alemanha e no Reino Unido ultrapassam de longe as de outras partes da região EMEA. Londres ocupa o primeiro lugar, com uma média de 2.629€/m² para a adaptação de escritórios. Hamburgo, a segunda na lista geral, foi a cidade mais cara da região do Norte da Europa, com

    2.463€/m². Praga (1.252€/m²) foi a cidade mais cara da Europa Central e de Leste, enquanto Paris liderou no Sul da Europa (1.190€/m²). O Cairo (1.759€/m²) e Riade (1.650€/m²) foram as cidades mais caras de África e do Médio Oriente, respectivamente. Lisboa aparece como uma das cidades mais caras no que respeita a renovações de “alta qualidade” quando comparada com as restantes cidades do Sul da Europa analisadas.

    Os custos de fit out em toda a região EMEA aumentaram em média 4% (em euros) durante o último ano, com uma média actual de 2.295€/m² em processos “chave na mão”. Os elevados custos de adaptação no Reino Unido e na Alemanha estão a ser ainda mais impulsionados pelas elevadas expectativas nestas regiões em termos de sofisticação do design, soluções tecnológicas e qualidade do fit out.

    “O mercado de escritórios está a passar por uma mudança estrutural significativa, numa altura em que a economia global enfrenta ventos contrários, que são cíclicos e resultam no escrutínio dos orçamentos de despesas de capital. Se acrescentarmos a necessidade de ter em conta os ciclos de mercado subjacentes, é fácil compreender por que razão muitos acreditam que o actual contexto nunca foi tão complexo. Sem desvalorizar a escala destas questões, podem ser resumidas em custos, carbono e cultura. Os escritórios desempenham um papel importante em cada uma destas áreas, promovendo um ambiente no qual os colaboradores podem ser produtivos, inovar e ter uma relação positiva com os colegas; ao mesmo tempo que criam valor e ajudam a atingir os objectivos de sustentabilidade e inclusão da empresa”, afirma Nic Wilkinson, chair of Project & Development Services EMEA da Cushman & Wakefield.

     É esperado que se mantenha a tónica na melhor qualidade do espaço de escritórios. Com menos opções de desenvolvimento, alguns inquilinos poderão optar por renovar ou prolongar o seu contrato de arrendamento, caso não consigam assegurar o espaço adequado. A conjugação dos factores macroeconómicos e da procura de escritórios sugere que a pressão mais severa sobre os custos de construção já foi ultrapassada. De acordo com o Eurostat, o aumento dos preços da construção na zona euro atingiu os 12% em 2022, tendo diminuído para 6% em 2023.

    O mesmo responsável acrescenta que “temos assistido a uma crescente procura de espaços de escritório de qualidade e esperamos também este comportamento na contratação de empresas de construção. Embora as necessidades globais de espaço possam ter diminuído em relação ao ano passado, espera-se que os principais operadores continuem a registar uma procura saudável dos seus serviços. Além disso, acreditamos que a tipologia de adaptação também precisa de evoluir. Quem procura escritórios está a dedicar uma maior proporção do espaço ao trabalho colaborativo e ao bem-estar dos colaboradores, sendo esta última uma área que, ao longo dos últimos anos, tem registado pontuações consistentemente baixas em termos de experiência no local de trabalho”, afirma.

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    Savills desenvolve conceito e projecto da nova sede da Sacyr Somague

    A multinacional espanhola, que actua no sector de infraestruturas e concessões, mudou a sua sede para o Centro Empresarial Torres de Lisboa, que permitiu dar resposta às necessidades de adaptação a um novo modelo de trabalho, conciliando zonas de gabinetes individuais com a integração de uma área em open space, a par de novas áreas informais e colaborativas

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    Após ter desenhado os escritórios da Sacyr Somague na Rua Castilho, o departamento de BPC & Architecture da Savills volta a desenvolver o conceito e projecto da nova sede da empresa, localizada no Centro Empresarial Torres de Lisboa.

    A multinacional espanhola, que actua no sector de infraestruturas e concessões viu, neste parque de escritórios, a oportunidade perfeita para desenvolver as suas operações em território nacional. Através deste novo espaço, pretende dar resposta às necessidades de adaptação a um novo modelo de trabalho, conciliando zonas de gabinetes individuais com a integração de uma área em open space, a par de novas áreas informais e colaborativas.

    Segundo a consultora, “a imagem corporativa da Sacyr serviu como inspiração e fio condutor para o design da intervenção” neste espaço de aproximadamente 600 metros quadrados (m2). Neste sentido, “foi privilegiada a sua palete de cores bem como as formas geométricas do logótipo que pontuam o espaço, tanto no pavimento como nas divisórias e elementos diferenciadores”.

    “Procurámos ter na nova sede um espaço inovador, mais colaborativo, confortável, clean, agradável, com espaços pensados no bem-estar e adaptado às necessidades de todos os colaboradores. Pressionados pelo pouco tempo de realização do projecto, a Savills esteve sempre disponível e foram incansáveis em todo o processo”, sublinha Rita Santos, responsável de Recursos Humanos e Serviços Gerais da Sacyr em Portugal.

    Também Pedro Gomes, architecture associate da Savills Portugal, destacou o projecto “desafiante e gratificante”, em que a aposta em “espaços colaborativos que transmitissem bem-estar” foi a tónica de todo o processo. “A equipa Savills teve, mais uma vez, a capacidade de agilizar todo este processo de forma célere, entregando ao cliente um resultado que foi ao encontro das suas expectativas”, salientou.

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    Diana Pinto assume direcção de Digital Mall Marketing da Sierra

    Diana Pinto será responsável pela definição da estratégia digital para o consumidor dos centros comerciais e pela gestão de uma nova proposta de valor omnicanal. Esta nomeação vem dar continuidade à transformação digital da Sonae Sierra e reforça a importância da proximidade do Centro Comercial com o consumidor

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    A Sierra, empresa do grupo Sonae que opera verticalmente no sector imobiliário, anuncia a nomeação de Diana Pinto como Digital Mall Marketing director para acelerar a transformação digital da empresa. Diana irá liderar a equipa multidisciplinar responsável por criar uma relação digital consistente com visitantes dos centros comerciais, com vista a dar resposta aos desafios inerentes às mudanças da jornada do consumidor no retalho.
    “É com imenso orgulho que assumo a liderança deste novo projecto. Estou entusiasmada com a oportunidade de ser uma força activa na transformação digital da Sonae Sierra. Como profissional desta área, acredito verdadeiramente que desenvolver uma relação digital consistente com o consumidor irá permitir-nos maximizar o alcance do espaço físico, criando um ecossistema omnicanal que nos posiciona como uma verdadeira “referência de lifestyle” no mundo actual. Desta forma, amplificamos os canais à disposição dos nossos lojistas para interagir com novos públicos, mesmo quando estes não estão fisicamente presentes nos nossos centros”, refere Diana Pinto, Digital Mall Marketing diretor da Sierra,

    Diana iniciou o seu percurso profissional no Banco do Fomento, onde desempenhou funções de Coordenação Financeira durante 7 anos. Entrou na Sonae há 10 anos como Innovation Manager e foi responsável, já como directora de Marketing, pela implementação do rebranding da marca BERG, participando na estratégia de internacionalização da marca. Mais recentemente, como directora de Marketing, E-commerce & Customer Relation da MO Fashion, função que ocupou durante os últimos 5 anos, teve a seu cargo a definição e implementação de toda a estratégia de marketing nacional e internacional da marca, bem como a responsabilidade pelo canal de vendas online e pela área de cliente.

    No seu percurso académico, Diana Pinto conta com uma licenciatura em Economia, uma Pós-Graduação em Finanças e Fiscalidade, um MBA Executivo e várias formações executivas em escolas de renome nacionais e internacionais, como é o caso do programa executivo Digital Strategy pela Harvard Business School.

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    Schneider Electric integra Airzone no seu ecossistema Wiser

    Apresentada no âmbito do evento Rebuild 2024, que decorreu em Madrid, a colaboração entre ambas as empresas permite que a aplicação ‘Wiser Home’ faça agora a gestão eficiente dos sistemas mais procurados numa casa, os de aquecimento e arrefecimento, através de bombas de calor

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    A Schneider Electric e a especialista na gestão do ar em edifícios, a Airzone, juntaram-se numa parceria que visa “ampliar a compatibilidade da sua oferta”.  Apresentada no âmbito do evento Rebuild 2024, que decorreu em Madrid, a colaboração entre ambas as empresas permite que a aplicação ‘Wiser Home’ faça agora a gestão eficiente dos sistemas mais procurados numa casa, os de aquecimento e arrefecimento, através de bombas de calor.

    No contexto atual de aumento dos preços da energia, reduzir o consumo mantendo o poder de compra é possível com soluções simples e que não implicam grandes investimentos, como esta. Neste sentido, a Schneider Electric desenvolveu o Wiser, a solução conectada que permite aos utilizadores controlar melhor o seu consumo de electricidade, optimizando ao mesmo tempo o seu conforto.

    Através de uma única aplicação, a ‘Wiser Home’, os utilizadores podem controlar as principais funcionalidades da casa, como aquecimento, iluminação, carregamento de VE, tomadas inteligentes e, agora, também as bombas de calor.

    O conforto dos ocupantes é maximizado graças às numerosas funcionalidades oferecidas pelo Wiser, como o controlo por divisões, os modos inteligentes, as funções de automação, a programação de horários e a criação de cenários.

    O sistema, também, permite controlar o consumo dos equipamentos e enviar alertas em caso de problemas, como o consumo excessivo, para que se possa agir em conformidade. Permite ainda aproveitar o excedente de produção de um sistema fotovoltaico para carregar outros equipamentos, como as bombas de calor ou os VE.

    Graças a esta parceria, a Schneider Electric completa o seu ecossistema para casas conectadas tornando-o compatível com os sistemas de aquecimento e aquecimento por zonas, bem como com o controlo individual de uma máquina de ar condicionado e/ou Fancoil.

    O controlo individual de uma máquina de Split e/ou Fancoil também é possível com o Wiser, graças à solução Aidoo PRO da Airzone. Através de protocolos de comunicação aprovados por mais de 90% dos fabricantes, esta permite o controlo bidireccional dos splits de ar, bem como de todos os tipos de Fancoils.

    Ao mesmo tempo, o Wiser melhora consideravelmente a funcionalidade e o desempenho da solução Airzone, especialmente no que toca a cenários personalizados, controlo inteligente do consumo de energia e optimização da produção.

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    Metropolitano “estuda” prolongamento do Metro Sul do Tejo até à Costa de Caparica

    “Experiência nacional e internacional”, assim como a “natureza do projecto” e o seu “grau de complexidade” justificam a escolha do Metro de Lisboa para realizar os estudos necessários

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    O Metropolitano de Lisboa vai elaborar os estudos, levantamentos e demais trabalhos necessários à contratação do prolongamento do Metro Sul do Tejo à Costa de Caparica. O projecto visa promover uma ligação rápida e estruturante entre o Campus Universitário da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a Costa de Caparica, estendendo-se num corredor que servirá a Trafaria, São João da Caparica, Quinta do Torrão, Quinta de Santo António e Costa de Caparica.

    Esta decisão decorre da Portaria n. 410/2024/2, subscrita pela Secretária de Estado do Orçamento e pelo Secretário de Estado da Mobilidade Urbana e publicada no Diário da República 2.ª série, de 21 de março de 2024, e que indica o pagamento ao Metropolitano de Lisboa do montante de 1, 650 milhão de euros, acrescido do IVA à taxa legal em vigor.

    De acordo com o Metropolitano de Lisboa, a escolha prende-se com a “experiência nacional e internacional” que a empresa tem neste domínio e “atendendo à natureza do projecto, o grau de complexidade dos trâmites inerentes à concretização dos investimentos em sistemas de transporte colectivo em sítio próprio (TCSP) de elevada capacidade e os prazos associados ao financiamento” no âmbito do Programa Acção Climática e Sustentabilidade (PACS).

    O prolongamento do sistema de metro ligeiro de superfície da margem sul do Tejo à Costa de Caparica é um dos projectos de sistemas de TCSP na Área Metropolitana de Lisboa considerados prioritários pelo Estado e conta com enquadramento no PACS, que conta com uma dotação prevista de 3,1 mil milhões de euros, financiados pelo Fundo de Coesão, destinados ao financiamento de projectos enquadrados nas prioridades definidas para este Programa, entre as quais se contam a mobilidade urbana sustentável.

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    Saxun lança novo sistema de protecção solar

    Concebido em diferentes modelos – redondo, quadrado e retangular, em tamanhos L e XL – o guarda-sol Besta adapta-se perfeitamente a todos os tipos de jardins e terraços, tanto no sector residencial como no sector da hotelaria e restauração

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    tagsSaxun

    Enquanto especialista em sistemas de protecção solar e térmica para edifícios, a Saxun sabe como é importante proteger os exteriores do sol. Para o conseguir, desenhou um novo produto que permite “elevar os espaços exteriores a um novo nível”. O novo guarda-sol Besta da Saxun é uma solução “versátil e única”, ideal para decorar os melhores exteriores de hotéis, restaurantes e cafés.

    Concebido em diferentes modelos – redondo, quadrado e retangular, em tamanhos L e XL – o guarda-sol Besta adapta-se perfeitamente a todos os tipos de jardins e terraços, tanto no sector residencial como no sector da hotelaria e restauração.

    “A sua capacidade de projectar grandes sombras, bem como a elevada qualidade e versatilidade dos tecidos, permitem-lhe o desempenho superior de que as esplanadas dos hotéis e restaurantes necessitam. Graças às suas possibilidades de modulação, é capaz de se adaptar às necessidades estéticas de cada estabelecimento, para proteger e valorizar cada centímetro do seu espaço exterior”, destaca a empresa.

    O sistema do novo guarda-sol permite fechar o chapéu de forma muito cómoda, através de um movimento telescópico integrado na haste. O mecanismo é accionado com uma manivela retrátil que faz com que o sistema telescópico deslize através do fuso, sem que o utilizador se tenha de preocupar em retirar previamente os objetos mais próximos.

    A sua estrutura robusta, mas leve, garante “durabilidade e estabilidade”. As hastes do guarda-sol incorporam perfis em H, que são fixados na parte inferior, para aumentar e garantir a estabilidade. Para uma melhor aderência, a Saxun produz o tecido numa só peça.

    Para prolongar a sua utilização, o chapéu Besta incorpora, ainda, quatro linhas de luz LED, de 12 V, nos braços do sistema, alimentado por uma bateria recarregável, para iluminar o espaço e permitir aos utilizadores usufruírem do produto em ambientes noturnos.

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    ANA anuncia para breve lançamento de concurso para obras na Portela

    O anúncio foi feito por Francisco Pita, administrador da ANA Aeroportos. Com o lançamento do concurso de empreitada “nas próximas semanas”, as obras no Aeroporto Humberto Delgado deverão começar ainda este ano

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    De acordo com o administrador da ANA Aeroportos de Portugal, Francisco Pita, o concurso para a criação do novo pier sul no Aeroporto Humberto Delgado deverá ser lançado nas próximas semanas. O responsável, que participou no congresso da Associação dos Directores de Hotel de Portugal, ADHP, que teve lugar na sexta-feira, dia 22 de Março, referiu que as obras têm como principal objectivo aumentar o número de posições de estacionamento, proporcionando maior capacidade operacional para as companhias aéreas. Com a criação de um novo pier sul, serão adicionadas cerca de 10 posições de contacto, totalizando aproximadamente 33 mil metros quadrados de área construída.

    Na sua intervenção Francisco Pita, explicou que estas obras irão “melhorar a operacionalidade”, do aeroporto de Lisboa com o aumento do número de posições de estacionamentos em ponte telescópica. “Vamos ter mais dez posições de contacto com a criação do novo Pier Sul, [que terá] cerca de 33.000 metros quadrados de construção, um contributo muito grande na redução das nossas emissões de carbono: com estas dez posições de contacto junto ao terminal vamos evitar uma quantidade enorme de movimentos de autocarros, de equipamentos de placa entre o terminal e as posições remotas”, afirmou Francisco Pita.

    A confirmar-se o lançamento do concurso para a empreitada nas próximas semanas, o administrador da ANA prevê que as obras comecem “no último trimestre deste ano, para uma primeira fase que poderá esta concluída até ao final de 2026”.

     

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    Otovo cresce +88% nas receitas globais geradas em 2023

    Portugal destacou-se como um dos melhores países em termos de performance de vendas dos 13 países europeus nos quais a marca está presente, tendo atingido em 2023 a meta das 1000 instalações realizadas durante o primeiro ano de operação

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    A Otovo, principal marketplace europeu de instalação de painéis solares e baterias para o mercado residencial, acaba de divulgar os resultados da operação global relativos ao ano de 2023. O documento analisa diferentes variáveis referentes ao negócio da multinacional nos 13 países europeus nos quais está presente e mostra um crescimento significativo dos principais indicadores face ao período homólogo.

    Os resultados anuais da Otovo, publicados na bolsa de Oslo, evidenciam um crescimento forte das receitas globais geradas em 2023. De acordo com o documento, a Otovo passou de uma receita de 846 milhões de coroas norueguesas (cerca de 73 milhões de euros) em 2022 para 1592 milhões de coroas norueguesas (cerca de 138 milhões de euros) em 2023 (+88%).

    Esta melhoria significativa foi sustentada por um aumento (+44%) relevante no número de instalações realizadas em 2023. No total, em 2022, a Otovo completou 7379 instalações nos vários mercados europeus em que está presente e, no último ano, este número subiu para as 10621.

    No que concerne às receitas IFRS, também registou uma subida (+56%) ao passar de 638 milhões de coroas norueguesas em 2022 (aproximadamente 55 milhões de euros) para 998 milhões de coroas norueguesas (cerca de 86 milhões de euros) no ano passado.

    O modelo de subscrição continua a ser um dos principais destaques da oferta da Otovo, que em Portugal foi a primeira a introduzir esta opção no mercado, já que as receitas geradas não param de crescer (+96%). A multinacional norueguesa gerou 598 milhões de coroas norueguesas (cerca de 52 milhões de euros) só com receita proveniente de contratos de subscrição em 2023, enquanto, em 2022, tinha gerado 305 milhões de coroas norueguesas (aproximadamente 26 milhões de euros).

    Portugal foi um dos destaques do ano no grupo a nível de performance de vendas, destacando-se no TOP4 entre os vários mercados europeus. A operação nacional da Otovo atingiu mesmo em 2023 os objectivos definidos para o primeiro ano com mais de 1000 instalações completas de sistemas de painéis fotovoltaicos nas residências portuguesas.

    “Estes números comprovam, sobretudo, a consistência e bom trabalho desenvolvido pela Otovo nos vários mercados que está presente. O contexto global foi desafiante para o sector e, ainda assim, os números revelam um crescimento sólido. Para 2024 antevejo uma cada vez maior penetração do solar a nível europeu e estou seguro que a Otovo estará na linha da frente desta transição energética que é tão necessária para que se possam cumprir as metas verdes definidas pela União Europeia”, considera Manuel Pina, diretor geral da Otovo em Portugal. E acrescenta: “E é bom perceber que Portugal também contribuiu bastante para os resultados alcançados e que tem aumentado a sua preponderância na operação global do grupo. Até 2025 esperamos atingir as 10000 instalações e reforçar ainda mais o bom desempenho conseguido desde o início da nossa operação”.

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