Imorequerente lança projecto de 50 milhões
A conclusão deste projecto está prevista para Setembro deste ano e, um mês depois, deverá estar também finalizada a primeira fase de construção de um hotel de cinco estrelas que virá complementar a componente residencial do Garden Residence.
Pedro Cristino
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A conclusão deste projecto está prevista para Setembro deste ano e, um mês depois, deverá estar também finalizada a primeira fase de construção de um hotel de cinco estrelas que virá complementar a componente residencial do Garden Residence. Ao todo, são 63 apartamentos, distribuídos por 10 blocos de três pisos cada, com tipologias de T2 a T5+1 e áreas entre os 176 a 363 metros quadrados. O projecto inclui também um spa com ginásio, courts de ténis, jardins, percursos pedonais, piscina, espelhos de água e mais de 25 mil metros quadrados de espaços verdes. Os preços de comercialização, na fase de lançamento, variam entre os 443 mil euros e os 1,230 milhões.
À sombra de um palácio
O administrador da Imorequerente, Ameen Bhanji considera que este projecto imobiliário “conjuga várias condições exclusivas, como a grandeza das áreas interiores, design de arquitectura de reconhecido bom gosto e excelente qualidade de acabamentos”. São estes os pontos fortes que Bhanji tem em consideração relativamente a este “arrojado projecto residencial de qualidade top prime na região”. Para Erik Kurgy, director de projecto da empresa, não é vulgar, “senão mesmo impossível, encontrar em Lisboa empreendimentos onde a área de implantação – como é o caso deste projecto – é tão pequena face à dimensão do lote, ocupado predominantemente por espaços verdes, piscina, além de outros espaços comuns e zonas sociais”. “Tudo isto à sombra de um palácio setecentista”, conclui Kurgy.
Viver num jardim
Executado pela construtora Alves Ribeiro, o projecto de arquitectura, com a assinatura do atelier Óscar Santos, foi “pensado para se fundir com a história da emblemática Quinta da Francelha”, de origem setecentista. “Privilegia os espaços de fruição voltados para o interior do condomínio, onde se destacam as fachadas rasgadas, as varandas contíguas e os vãos de grande dimensão”, afirma Óscar Santos, o director do atelier e também responsável pela arquitectura paisagista. Na apresentação deste empreendimento, o arquitecto João Cerejeiro, referiu que “a Quinta da Francelha possibilitou uma bolsa de qualidade neste canto do concelho de Loures”, que anteriormente era “um encontro de vias”. A preocupação dos arquitectos envolvidos neste projecto era de que a construção “não fosse um impacte” na quinta, mas sim um elemento de “criação de valor”. No que concerne às características do local, o arquitecto menciona que se procedeu à criação de um lago “para reter as águas e encaminhá-las para o sistema de drenagem urbano”. Trata-se de uma área que será totalmente envolvida por espaços verdes.