Barreiro anuncia soluções para reconversão das Áreas Urbanas de Génese Ilegal
Está terminado o projecto de infra-estruturas, que demorou muitos anos. O valor das obras anda pelos 10 milhões de euros

Lusa
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A Câmara do Barreiro anunciou que foram encontradas soluções que permitem viabilizar os projectos de construção das infra-estruturas de saneamento das Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI) do concelho.
O presidente da autarquia, Carlos Humberto, explicou que para as grandes AUGI do concelho (três) as soluções foram encontradas e que está praticamente tudo resolvido.
“Temos feito um trabalho de sistematização e de fazer avançar com os processos, que são complexos e exigentes, que envolvem muitas vontades e questões de carácter formal e jurídico”, disse o autarca em conferência de imprensa.
A vereadora com o pelouro das Obras Públicas, Águas e Saneamento, Sofia Martins, explicou que havia para os três grandes grupos de AUGI do concelho situações sem viabilidade.
“As soluções técnicas encontradas pela autarquia também só foram possíveis com a ajuda da Simarsul (sistema multimunicipal de recolha, tratamento e rejeição de efluentes em oito dos Municípios: Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal) e dos concelhos vizinhos”, disse.
O vereador com o pelouro do Projecto Municipal para a Reconversão de Áreas Urbanas de Génese Ilegal, Rui Lopo, disse que existem 36 AUGI no concelho e que sete foram reconvertidas entre 2006 e 2010, quatro estão em processo de reconversão e doze pequenas estão dependentes dos grandes projectos de infra-estruturas.
Em relação a um grande grupo de AUGI na freguesia de Santo António, onde se situam grande parte das AUGI, a solução vai contar com o apoio da Simarsul.
“Não estão todas no mesmo ponto, mas há viabilidade para os projectos de reconversão. Este emissário da Simarsul depende do projecto da RAVE sobre o local de passagem da Alta Velocidade e assim que esteja definido é possível avançar”, disse Rui Lopo.
A maior AUGI do concelho localiza-se em Covas de Coina, com cerca de 60 hectares, envolvendo cerca de mil lotes de terreno e perto de 700 coproprietários.
“Está terminado o projecto de infra-estruturas, que demorou muitos anos. O valor das obras anda pelos 10 milhões de euros e o trabalho que decorre nesta altura é o da recolha de informação para que se avance com os registos. Estamos a acompanhar a situação a par e passo”, concluiu.