Cavaco Silva entende que “faz sentido reponderar” investimentos com pouca produção e mão de obra nacional
O Presidente, que falava aos jornalistas no final do seminário económico luso-moçambicano, em Lisboa, escusou-se a comentar se se referia a projectos específicos, como o TGV ou o novo aeroporto de Lisboa
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O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu esta sexta-feira que “faz sentido reponderar” todos os investimentos que utilizem pouca produção e mão de obra nacional.
Questionado sobre se é oportuno adiar obras públicas, Cavaco Silva escusou-se a comentar “decisões específicas do Governo”, mas enunciou um “princípio geral”.
“Eu entendo que faz sentido reponderar todos aqueles investimentos, públicos ou privados, na área dos bens não transaccionáveis, que tenham uma grande componente importada, isto é, que utilizem pouca produção nacional e que sejam capital intensivo, ou seja, que utilizem pouca mão de obra portuguesa”, sustentou.
O Presidente, que falava aos jornalistas no final do seminário económico luso-moçambicano, em Lisboa, escusou-se a comentar se se referia a projectos específicos, como o TGV ou o novo aeroporto de Lisboa.
O primeiro ministro afirmou hoje que o Governo vai manter a sua política de obras públicas, incluindo quanto à alta velocidade ferroviária (TGV) e ao novo aeroporto de Lisboa, no debate quinzenal no Parlamento.
Em resposta ao PSD, José Sócrates garantiu que o seu Governo “não entra em desnorte nem muda de orientação política apenas porque há um ataque especulativo”.
Na quinta feira, em conferência de imprensa, o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, garantiu que o comboio de alta velocidade (TGV) entre Lisboa e Madrid, o novo aeroporto e a terceira travessia do Tejo vão avançar e que será reavaliado apenas o projecto autoestradas do centro.