Mota-Engil assina acordo com BERD para reforçar aposta na Europa de Leste
A prioridade será dada a sectores, vincou, “onde a Mota Engil tenha experiência, tenha uma estratégia para levar para os outros países”
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A Mota Engil assinou hoje em Londres um memorando de entendimento com o Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) para realizar projectos em parceria nos países da Europa de leste.
O documento, afirmou o presidente da empresa portuguesa, António Mota, à agência Lusa, abre perspectivas de projectos nas áreas do “ambiente, águas, resíduos sólidos, de logística, essencialmente portos, e parques de estacionamento”.
A prioridade será dada a sectores, vincou, “onde a Mota Engil tenha experiência, tenha uma estratégia para levar para os outros países”, podendo, graças a este memorando de entendimento obter financiamento do BERD.
A parceria passa ainda pela participação do BERD no capital das sociedades a criar nos países “com uma posição minoritária mas de apoio, abrindo-nos a porta de um conhecimento melhor desses mercados”.
A responsabilidade da gestão caberá, todavia, à Mota-Engil Ambiente e Serviços (MEAS), subsidiária do grupo de construção para este ramo de negócio.
O BERD é uma instituição financeira internacional que apoia projectos em 29 países da Europa Central à Ásia Central, promovendo a transição para economias de mercado aberto e democráticas.
Este acordo potencia o crescimento internacional da MEAS, que já tem negócios na Polónia e quer focar agora esforços na Roménia, Sérvia, Bulgária e Turquia.
António Mota manifestou o desejo de “consolidar” o negócio da recolha de resíduos que a MEAS possui na Polónia “através da aquisição de novas participações” e demonstrou também interesse em concorrer à privatização na área das águas em países daquela zona.
Para João Cravinho, administrador do BERD, o acordo hoje formalizado é “muito importante porque fornece um quadro geral para vários empreendimentos que irão ser preparados no futuro com uma grande latitude de possibilidades”.
O ex-deputado socialista disse estar a assistir a um “interesse cada vez maior de empresas portugueses, sobretudo as de grande dimensão, por investimentos na região de operação do banco”, dois dos quais esperam aprovação em breve.
Este empenho é saudado pelo responsável do BERD do sector de infraestruturas, Thomas Meier, que vê com agrado maior participação do sector privado nos países onde operamos”.
“A Mota Engil é um dos promotores de infraestruturas conceituados mas esperamos que outras companhias portuguesas e internacionalmente se interessem neste sector”, declarou à Lusa.