Associação Municípios de Setúbal exige levantamento de medidas preventivas
“Os projectos são adiados mas não se percebe qual é o quadro do adiamento. Não sabemos do que estamos a falar ou se alguns concursos já lançados vão ou não ser concretizados”
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O presidente da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), Alfredo Monteiro (PCP), defende que sem estar definido um calendário para o novo aeroporto e para a terceira travessia “não faz sentido” manter as medidas preventivas.
“Os projectos são adiados mas não se percebe qual é o quadro do adiamento. Não sabemos do que estamos a falar ou se alguns concursos já lançados vão ou não ser concretizados”, disse em declarações à Lusa.
Alfredo Monteiro refere também que não faz sentido manter as medidas preventivas – que limitam a construção em largas áreas para onde estão previstos aqueles investimentos – nos concelhos do distrito de Setúbal “se não houver calendário de construção dos projetos”.
“As medidas preventivas são compreensivas e neste caso até foram muito mais alargadas do que no caso da Ota. Agora não faz sentido manter as medidas preventivas se não houver um calendário de construção”, explicou.
Alfredo Monteiro (PCP), que também preside a Câmara do Seixal, defendeu que a Terceira Travessia sobre o Tejo, o Novo Aeroporto e o Arco Ribeirinho Sul são projetos estratégicos para a região e garantiu que a AMRS vai solicitar uma reunião ao Governo para esclarecer as dúvidas.
“Existem um conjunto de questões que não estão explicadas. O Governo tem que dizer de que calendário estamos a falar”, salientou.
O autarca defendeu ainda “que o país não percebe” como se irá potenciar a Alta Velocidade a partir do Poceirão e salientou que o seria “desastroso” se o Arco Ribeirinho Sul também fosse adiado.