logo do Metro do Porto
PCP acusa Ministério das Obras Públicas de querer adiar novas linhas do Metro do Porto
Os comunistas referem que na resposta, “ao afirmar que futuros projectos serão avaliados à luz dos critérios de restrição orçamental impostos pelo PEC, o Governo faz tábua rasa de anos de atraso na expansão na rede do Metro do Porto
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
O PCP/Porto afirmou esta quinta-feira que o Ministério das Obras Públicas “confirmou” o adiamento da expansão da rede do Metro do Porto devido ao Plano de Estabilidade e Crescimento.
“Em resposta a uma pergunta do Grupo Parlamentar do PCP, relativa aos sucessivos atrasos no lançamento das linhas de expansão do Metro do Porto, o Ministério das Obras Públicas confirmou aquilo que a DORP do PCP já havia denunciado, que o Metro do Porto será ‘vítima’ do PEC”, refere em comunicado o Partido Comunista.
Os comunistas referem que na resposta, “ao afirmar que futuros projectos serão avaliados à luz dos critérios de restrição orçamental impostos pelo PEC, o Governo faz tábua rasa de anos de atraso na expansão na rede do Metro do Porto que são da responsabilidade dos Governos PS, com a cumplicidade da Junta Metropolitana do Porto de maioria PSD”.
Para o PCP, este “novo adiamento” na expansão da rede do Metro do Porto “origina mais uma discriminação negativa da região, particularmente grave por coincidir com a grave crise social e económica que se faz sentir com maior intensidade no distrito”.
“Esta é mais uma prova do erro político que foi a governamentalização da Metro do Porto, que não apenas levou à estagnação do projecto de expansão das linhas, como gerou uma situação de falência técnica, em consequência do subfinanciamento crónico imposto a esta empresa”, sublinha a DORP.
Na carta do Ministério das Obras Públicas ao PCP é explicado que “o Governo e a Administração da Metro do Porto cumprem critérios de sustentabilidade e eficiência, num enquadramento de restrições orçamentais e de limites de endividamento que devem ser cumpridos”.
A missiva recorda ainda que, e conforme consta do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), “está previsto um conjunto de medidas para o Sector Empresarial do Estado (SEE), para reduzir o seu endividamento e melhorar a sua sustentabilidade, designadamente a fixação de limites máximos para o crescimento anual do endividamento das empresas públicas não financeiras”.
Acrescenta se “fundamental vincar a exigência de maior selectividade no investimento público e adequar o crescimento do nível do endividamento à realidade do País”.