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    Há mais de 97 000 casas municipais, Lisboa e Porto lideram ranking

    O parque de habitação social rendeu em 2009 aos municípios portugueses três milhões de euros

    Lusa
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    Portugal tem 97 mil casas de habitação social de propriedade municipal segundo o relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

    O documento, que faz a caracterização do estado da habitação social em Portugal e se reporta a dados recolhidos em 2009, refere que as câmaras municipais de Lisboa e Porto, no total, são proprietárias de mais de uma em cada três (36 por cento) destas casas.

    Segundo os dados do INE, Lisboa tem 22 315 fogos de habitação social e o Porto 12 682.

    Das 97 085 casas de habitação social de propriedade municipal, mais de 41 000 situam-se na região de Lisboa e mais de 37 000 na região Norte.

    O relatório indica que a habitação social de propriedade municipal é uma realidade em 246 autarquias, havendo mais de 60 sem qualquer casa de habitação social.

    No total, em 2009 havia em Portugal 22 mil edifícios de habitação social de propriedade municipal, que se concentram sobretudo mas regiões de Lisboa, Norte e Centro.

    Em média, em cada 1000 fogos residenciais existentes em território nacional, 17 eram de habitação social de propriedade municipal.

    A maior parte dos edifícios de habitação social de propriedade municipal foi construída depois de 1980 (12 173 edifícios), dos quais 4816 após 2000.

    Ainda assim, em 2009 existiam 1626 edifícios com mais de 60 anos (anterior a 1946), dos quais 73 por cento se situam no município de Lisboa.

    Contrariamente às restantes regiões, nos Açores o parque de habitação social declarado é recente, com uma maioria de edifícios construídos depois do ano 2000.

    Durante o ano de 2009 os municípios portugueses fizeram obras de conservação em 2252 edifícios (mais de 10 por cento do total) e reabilitaram 6636 (6,8 por cento do total).

    Os dados do INE indicam que na região de Lisboa a proporção de edifícios e de fogos sujeitos a este tipo de intervenção foi muito inferior à média nacional.

    Segundo o relatório do INE, o município de Lisboa declarou ter feito obras de conservação ou reabilitação em apenas 221 casas de habitação social (um por cento do total) e 54 edifícios (0,9 por cento do total).

    Saldo positivo em 3 milhões para os municípios

    O parque de habitação social rendeu em 2009 aos municípios portugueses três milhões de euros, com um encaixe de 68,5 milhões e despesas de 65,5 milhões, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

    O documento, que faz a caracterização do estado da habitação social em Portugal e se reporta a dados recolhidos em 2009, refere que dos 68,5 milhões recebidos pelos municípios, 56,8 milhões referem-se a cobrança de rendas e 11,7 milhões a venda de fogos.

    Quanto às despesas, as autarquias gastaram 54,2 milhões de euros em obras de conservação e reabilitação e 11,3 milhões no pagamento de encargos fixos com o parque de habitação social.

    No total, há mais de 97 085 fogos de habitação social de propriedade municipal, mais de 41 000 dos quais na região de Lisboa e mais de 37 000 na região Norte.

    Este património gerou o ano passado uma receita média por fogo de 706 euros, entre rendas cobradas e casas vendidas.

    Quanto à despesa média por fogo, incluindo os encargos fixos, os números do INE apontam para 676 euros.

    Atendendo apenas a estas rubricas de receitas e despesas relacionadas com o parque de habitação social dos municípios, os dados do INE apontam para um “défice” nas regiões do Norte (12,7 milhões), do Centro (1,1 milhões) e na Região Autónoma dos Açores (89 mil euros).

    As restantes regiões apresentaram um balanço positivo, destacando-se Lisboa (14,6 milhões) e o Algarve (1,5 milhões).

    Dos municípios com maior peso em termos do número de fogos de habitação social destaca-se o município de Lisboa, que apresentou um balanço positivo entre receitas por fogo (1017 euros) e despesas por fogo (420,6 euros).

    No lado contrário está o município do Porto, que registou um défice superior a 1000 euros por fogo (receita de 604 euros e despesa de 1 718 euros).

    Os dados resultaram do projecto “Inquérito à Habitação Social”, um trabalho que resultou da colaboração com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e que teve como principal objectivo a recolha e divulgação de informação de base para a caracterização do parque habitacional com vocação social em Portugal.

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    Exlabesa inaugura nova fabrica em Portugal

    Com um investimento superior a 25 milhões de euros, este centro de produção em Soure é um marco importante na estratégia de consolidação da multinacional nos mercados do Sul da Europa

    A Exlabesa, empresa de extrusão e fabrico de componentes industriais de alumínio, celebrou na segunda-feira, 9 de Dezembro, a inauguração oficial da sua nova unidade de produção em Soure. Com um investimento superior a 25 milhões de euros, este centro de produção é um marco importante na estratégia de consolidação da multinacional nos mercados do Sul da Europa.

    Esta nova fábrica junta-se aos outros nove centros de produção da empresa espalhados por três continentes, estrategicamente localizados nos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, França, Alemanha, Polónia e Marrocos. A partir destas instalações, a Exlabesa serve cerca de 16 mil clientes em 40 países.

    O novo centro de produção é especializado na extrusão de perfis de alumínio de elevado valor acrescentado para os sectores industriais mais exigentes, como a construção, os transportes, as infra-estruturas e as energias renováveis. A sua localização estratégica, no centro do País e a menos de duas horas do Porto, Lisboa e da fronteira espanhola, permite oferecer um serviço rápido e eficiente aos clientes de Portugal, Espanha e França através da extensa rede logística da Exlabesa.

    Esta fábrica, situada num terreno de mais de 86 mil metros quadrados (m2) e com uma área coberta de mais de 10 mil m2, dispõe de duas linhas de extrusão de 2.800 toneladas, bem como de uma linha de revestimento vertical com capacidade para processar perfis até 7.200 mm de comprimento.

    Este novo centro garante, ainda, a extrusão de perfis com uma baixa pegada de carbono graças à incorporação do alumínio reciclado RE-local da Exlabesa. Este alumínio reciclado, produzido nos próprios centros de reciclagem e fundição da empresa, tem uma pegada de carbono de apenas 2,95 kg de CO₂ eq. por kg de alumínio, certificada pelo Bureau Veritas. Desta forma, impulsiona significativamente a descarbonização da indústria, reduzindo o seu impacto ambiental em até 82% em comparação com o alumínio primário a nível mundial.

     No âmbito do seu plano de expansão global, a empresa aposta firmemente neste novo centro de produção, apoiado por um plano de investimento global de mais de 45 milhões de euros para os próximos anos. Este plano inclui a expansão das instalações para 31 mil m2, bem como a incorporação de três prensas adicionais: duas de 3.500 toneladas e uma de 4.500 toneladas.

    Isto permitirá uma produção anual de mais de 45 mil toneladas de alumínio extrudido, tornando o centro num dos mais importantes de Portugal e da Europa.

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    Preços das casas em Portugal subiram 10% desde o início do ano

    Aumento no acumulado até Novembro confirma reaquecimento do mercado de habitação, onde as vendas voltaram a crescer mostra o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário

    Os preços de venda das casas em Portugal Continental subiram 10,0% no acumulado deste ano até Novembro, mostra o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário. A valorização acelera, assim, consideravelmente face ao período do Verão, quando os preços acumulavam uma subida na ordem dos 5,0% em relação ao final de 2023. Tal resulta do comportamento dos últimos três meses, em que os preços subiram mensalmente entre 1,4% e 1,7%, ao contrário do que aconteceu até Agosto, período marcado por variações mensais residuais, inferiores a 1,0%.

    A intensificação da subida dos preços reflecte a recuperação das vendas, num cenário que se mantém pressionado pela falta de oferta. De acordo com as projecções realizadas a partir dos dados do Sistema de Informação Residencial, SIR, nos últimos três meses, compreendidos entre Setembro e Novembro, terão sido vendidas 41.300 casas em Portugal Continental, consolidando a rota de recuperação iniciada no 2º trimestre do ano. A confirmar-se, este volume sinaliza uma recuperação de 26% nas vendas face ao final de 2023 e coloca o mercado residencial em níveis semelhantes aos de início de 2022, antes de as taxas de juro começarem a subir.

    “A recuperação do mercado já não é uma mera projecção e está efectivamente em curso. Há uma forte aceleração dos preços ao mesmo tempo que as vendas já recuperaram das perdas dos últimos dois anos, quando a procura abrandou num contexto de subida das taxas de juro. Esta mudança está a ser rápida e é basicamente o resultado do desequilíbrio que existe no mercado, nomeadamente devido à falta de oferta. O mercado deverá enfrentar uma forte pressão nos próximos meses, com os preços a crescerem a partir de uma base já muito elevada” comenta Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    No acumulado de Setembro a Novembro, o preço médio de venda da habitação em Portugal ascendeu a 2.500*€/m2, atingindo 3.441€/m2 na habitação nova e s 2.374€/m2 na usada.

     

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    Lisboa aprova orçamento para 2025

    A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira o orçamento para 2025, no valor de 1.359 milhões de euros. O último orçamento do mandato foi aprovado com abstenção do PS e da Iniciativa Liberal e os votos contra de BE, Livre, PEV, PCP, PAN, Chega e dois independentes

    O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para o próximo ano é de 1.359 milhões de euros. Na Habitação o investimento em 2025 será de 154 milhões de euros. No total, neste mandato, foram investidos mais de 490 M€ em habitação. São mais de cinco mil obras em fogos entre construção nova e reabilitação. No total, neste mandato, a Câmara Municipal de Lisboa com este executivo apoiou 3.156 famílias.

    “O orçamento que apresentámos para 2025 e que foi hoje aprovado também na Assembleia Municipal de Lisboa é um orçamento audacioso, que actua para melhorar a vida das pessoas e que deixa um legado social e de melhoria da qualidade de vida. É um orçamento feito com as pessoas e para as pessoas. Mesmo em minoria, com uma oposição de constante bloqueio, conseguimos aprovar quatro orçamentos neste mandato”, sublinha o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

    No orçamento há um reforço dos valores entregues às juntas de freguesia, que recebem mais 22% do que em 2024. O valor global da delegação de competências para as freguesias será, neste mandato, de 466 milhões de euros, mais 18% do que o transferido no mandato anterior.

    Na Higiene Urbana, o executivo de Carlos Moedas reforça o orçamento com mais 65% do que em 2024 com um orçamento de 38 milhões de euros. Em jeito de balanço as contas referentes a este executivo sublinham que “foram contratados 400 trabalhadores e em concurso estão mais 100 para 2025 (mais 400 cantoneiros e mais 25 motoristas); reforço e renovação da frota (79 novas viaturas); reforço de meios de recolha (mais 8.000 toneladas de lixo recolhidas); reforço e criação de novos circuitos de recolha; aumento da periodicidade de remoção; renovação e melhoramento dos espaços de trabalho; três novas Unidades de Higiene Urbana; aprovação do subsídio de insalubridade; novos contratos com as juntas de freguesia (reforço de 25 milhões de euros); reforço das acções de fiscalização e sensibilização”.A Câmara orçamentou 12 milhões de euros, mais 33% do que em 2024, para apoio aos sem abrigo da cidade, que se estendem por várias áreas deste orçamento, desde o “housing first”, aos centros de acolhimento.

    Neste orçamento, e como previsto, o executivo cumpre a promessa de devolver os 5% de IRS aos munícipes. Serão 77 milhões em 2025 que são devolvidos a todos os residentes de Lisboa, no mandato foram devolvidos 267 milhões de euros.

    Já a aposta na Cultura está reflectida em 2025 com o maior orçamento deste mandato, com um valor de 64 milhões de euros, mais 23% do que em 2024.

    Na mobilidade, 2025 será, também, o ano com maior orçamento neste mandato, 311 M€. Com destaque para a CARRIS com um orçamento de 188 milhões de euros.

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    DeHouse Downtown (Porto)

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    DeHouse assume gestão do antigo Selina Navis no Porto

    Segundo Tomás Pitta, co-fundador da DeHouse, este novo espaço “reforça o compromisso da DeHouse em oferecer ambientes inovadores e colaborativos, juntando-se aos vários espaços já estabelecidos no Porto e em Braga, e antecipando a expansão futura para Lisboa”

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    O antigo espaço Selina Navis Coworking, localizado no icónico Edifício Árabe, na Rua José Falcão, 199, no Porto, vai passar a designar-se DeHouse Downtown a partir de Dezembro. Com  gestão da DeHouse, este espaço irá ser adaptado para continuar a ser um hub de trabalho, inovação e colaboração.

    Inserido no contexto do centro histórico do Porto, o DeHouse Downtown proporciona fácil acesso a várias comodidades, incluindo restaurantes, bares e eventos culturais. Com cerca de 700 metros quadrados (m2), o espaço mantém a estrutura e características que o tornam único, mas introduz uma abordagem renovada e focada em proporcionar uma experiência excepcional para empresas e profissionais. Este cowork tem capacidade para quatro escritórios privados, 25 secretárias fixas, três salas de reunião, três phone booths,  uma copa partilhada e várias áreas lounge.

    Com esta abertura, a marca continua a expandir a sua rede de espaços de coworking e acrescenta cerca de 90 postos de trabalho. Segundo Tomás Pitta, co-fundador da DeHouse, este novo espaço “reforça o compromisso da DeHouse em oferecer ambientes inovadores e colaborativos, juntando-se aos vários espaços já estabelecidos no Porto e em Braga, e antecipando a expansão futura para Lisboa”.

    Construído em 1908, o Edifício Árabe é um exemplar do estilo neoárabe, classificado como monumento de interesse público, com três pisos. Inicialmente concebido como parte de um complexo industrial das Devesas, dedicado à produção de cerâmicas na Península Ibérica, o edifício funcionava como depósito e showroom, exibindo os seus característicos azulejos cerâmicos que ainda hoje embelezam a fachada.

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    Plano de descarbonização da Cimpor avaliado em 1,4MM€

    Cevat Mert explicou que está em cima da mesa investirem no Reino Unido, com cerca de 50 milhões de euros próprios num terminal do porto de Bristol, em França e “sem dúvida” nos Estados Unidos

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    Até 2030, os responsáveis da Cimpor estimam investir 1,4 mil milhões de euros em equipamento e tecnologia com vista a descarbonizar as fábricas em território nacional, medida que faz parte de um plano de um plano de reestruturação e modernização da companhia que desde Março passou a ser detida, na totalidade, pela Taiwan Cement Corporation.

    Numa iniciativa dedicada à imprensa, que marcou os primeiros seis meses desde a conclusão do processo de aquisição da cimenteira ao Grupo Oyak, o CEO da Cimpor em Portugal explica que o investimento estimado até 2030 vai permitir à empresa responder aos desafios da descarbonização com infraestruturas, tecnologia e novos produtos. Em Outubro, a Cimpor tinha anunciado um investimento de 360 milhões de euros em projetos de descarbonização e inovação, até 2026, dos quais 180 milhões no seu Centro de Produção de Alhandra, em Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.

    Cevat Mert explicou que está em cima da mesa investirem no Reino Unido, com cerca de 50 milhões de euros próprios num terminal do porto de Bristol, em França e “sem dúvida” nos Estados Unidos.

    Já o responsável comercial da cimenteira, Ignacio Gomez, explicou que a alteração nos mercados, com mais enfoque na Europa e Estados Unidos, se deveu aos novos requisitos ambientais.

    “Os players em África ou na China não estão a investir nisto, […] por isso têm um custo [de produção] mais baixo. Continuar a exportar em África tornou-se mais difícil”, explicou, adiantando que 25% a 30% da produção em Portugal se destina à exportação.

    Cevat Mert garantiu que a intenção da TCC é manter os 100% da Cimpor, marca que é a sua “porta de entrada na Europa”. E pretende também continuar a reforçar o quadro de trabalhadores, embora admita dificuldades de atração de talento. Quantos aos desafios futuros, os gestores da Cimpor sinalizaram a necessidade de aumentar o ritmo de investimentos previstos pelo Governo e simplificar procedimentos que facilitem o desenvolvimento dos projetos.

    “Estamos a fazer um investimento grande e se o Governo não está com o mesmo ritmo, teremos um problema no futuro”, apontou Ignacio Gomez, dando como exemplos os problemas com o transporte de dióxido de carbono (CO2) que é capturado e com o licenciamento dos projetos.

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    SONA

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    Indelague conquista dois prémios German Design Award 2025

    Empresa recebe duplo reconhecimento internacional com os produtos SONA e GOMO, premiados na categoria “Excellent Product Design”

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    A Indelague, empresa sediada em Águeda, acaba de ser distinguida com dois prémios German Design Award 2025 na categoria “Excellent Product Design”. Este duplo galardão foi atribuído aos produtos SONA e GOMO, ambos concebidos pela designer Melinda Ramani, que explorou a versatilidade, modularidade, sustentabilidade e funcionalidade em cada peça, aliando estética e eficiência. Com estes prémios, a Indelague soma um total de seis distinções, refletindo o compromisso com o design diferenciado e a sustentabilidade.

    O SONA é uma luminária acústica modular que se destaca pela sua flexibilidade e eficiência acústica. Este sistema permite ligações lineares entre três módulos distintos, possibilitando uma modularidade única que se adapta a diversas configurações de espaço, desde instalações individuais até composições de grande escala. Uma característica marcante do SONA é a “luz invisível”, que ilumina áreas específicas em que a fonte de luz é quase imperceptível, conferindo um efeito mágico ao ambiente. Produzido em painéis de PET acústico reciclável de 12 mm, reduz ruídos e promove conforto e bem-estar, tornando-se ideal para open spaces.

    Já a GOMO é uma luminária suspensa personalizável e composta por peças individuais, o que permite uma vasta gama de combinações e adaptações de acordo com o ambiente e a preferência do utilizador. O seu design único utiliza também PET acústico reciclado de 9 mm, dispensando parafusos ou cola na montagem, o que garante uma instalação prática e sustentável. O produto pode ainda ser personalizado com várias cores e a sua geometria permite a criação de infinitas variantes, apelando à criatividade. O design distinto aliado às características acústicas do material fazem do GOMO uma peça única que confere uma estética refrescante e um toque de conforto a qualquer ambiente.

    GOMO

    “A intenção destes produtos é criar peças que se destaquem, que criem reacções, que criem memórias. Estes são muito diferentes na sua essência, mas ambos conferem este efeito. O design tem este poder incrível de moldar não só os espaços, mas também as nossas emoções. Quando crio algo penso sempre na experiência que irá causar, porque é aquilo que retemos”, reflecte a designer Melinda Ramani.

    Cada linha, material e funcionalidade foi pensada para proporcionar uma experiência mais confortável e inspiradora. Desde o conceito inicial até à produção, o foco esteve sempre na criação de soluções que melhoram os espaços e o bem-estar dos utilizadores, respeitando o ambiente e explorando a versatilidade dos materiais.

    “Este é um momento de enorme orgulho, que valida o trabalho, dedicação e criatividade de todos os que estão envolvidos, desde o departamento de Investigação e Desenvolvimento até à equipa de Produção. Estes prémios são mais uma conquista que se juntam aos quatro anteriores e reforçam o nosso compromisso com a inovação. O nosso objectivo é continuar a desafiar limites e criar produtos diferenciados que primam pela qualidade e sustentabilidade”, afirma Miguel Silva, CEO da empresa.

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    Edifício Santa Catarina 1232, no Porto, comercializado na totalidade

    O Catarina 1232 resulta da reconversão de uma antiga garagem num open space moderno e multifuncional. A comercialização do edifício foi da responsabilidade da Savills Porto

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    O departamento de escritórios da Savills Porto comercializou a totalidade do edifício Santa Catarina 1232, no centro do Porto. A mais recente colocação foi da PHC. O novo espaço desta multinacional dedicada ao desenvolvimento de software de gestão apresenta uma área de 1020 metros quadrados (m2). Anteriormente, a Savills já tinha sido responsável pela colocação da Fintru, numa área de 2819 m2, e da ISS que ocupa cerca de 1039 m2.

    O Catarina 1232 resulta da reconversão de uma antiga garagem num open space moderno e multifuncional. A intervenção implementada visou “actualizar o conforto e estética” do edifício para responder aos “requisitos e tendências actuais”, respeitando ao mesmo tempo o seu “legado industrial”.

    Com áreas amplas e de diferentes tamanhos, e edifício adequa-se a uma grande variedade de soluções nomeadamente escritórios, estúdios ou showrooms. No interior localiza-se uma ampla zona de estacionamento com 65 lugares no rés-do-chão, enquanto o primeiro, segundo e terceiro andares são compostos por áreas de estar e espaços de trabalho. As salas de reuniões e as áreas de lazer, interiores e exteriores, encontram-se no piso superior, comunicando com os terraços com cerca de 880 m2.

    “É com grande satisfação que anunciamos que o Santa Catarina 1232 foi totalmente comercializado pela Savills, um trabalho excepcional de toda a equipa que reforça ainda mais a nossa posição no mercado de escritórios. Este edifício de escritórios apresenta características únicas, desde a localização incrível no coração da cidade, às características arquitectónicas que combinam linhas modernas com o seu passado industrial e ao layout interior que proporciona às empresas e seus colaboradores condições de excelência para desenvolverem os seus projetos e também para usufruírem de momentos de lazer”, destaca João Leite Castro, commercial director da Savills Porto.

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    Cascais lança primeiro Fundo Verde Municipal do país

    Através do Fundo Verde Cascais, os munícipes vão poder solicitar financiamento ou comparticipação, que pode ir até aos 100%, na substituição de janelas ou de electrodomésticos pouco eficientes, na instalação de painéis fotovoltaicos para autoconsumo, entre outras tipologias

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    A Câmara Municipal de Cascais vai apresentar, amanhã, dia 11 de Dezembro, o primeiro Fundo Verde português de génese local, na área do ambiente, no valor de 3 milhões de euros para apoiar financeiramente as famílias do concelho na concretização de medidas de eficiência e transição energética na sua habitação.

    Através do Fundo Verde Cascais, os munícipes, até ao 6.º escalão de IRS, com domicílio fiscal no concelho, podem solicitar financiamento ou comparticipação, que pode ir até aos 100%, na substituição de janelas ou de electrodomésticos pouco eficientes, na instalação de painéis fotovoltaicos para autoconsumo, na aquisição de sistemas solares térmicos para aquecimento de águas, entre outras tipologias.

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    Portugal e Espanha testam comboio a hidrogénio

    O projecto FCH2Rail, o primeiro comboio movido a hidrogénio que foi testado na rede ferroviária espanhola e portuguesa, foi concluído com sucesso. O projecto, participado por um consórcio de empresas europeias, incluindo as Infraestruturas de Portugal, teve a duração de quatro anos e envolveu um investimento superior a 14 milhões de euros

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    O sucesso do projeto confirma o empenho no desenvolvimento de uma tecnologia híbrida de pilhas de combustível e baterias, inovadora e isenta de emissões, que constitua uma alternativa competitiva aos comboios a gasóleo no actual processo de descarbonização.

    O evento final do projeto FCH2Rail foi realizado juntamente com o congresso RailLive 2024, que decorreu em Saragoça. Durante o encontro a directora de Estratégia Global da Renfe, Paloma Baena, José Conrado e Iosu Ibarbia, CTOs da Adif e da CAF, e Emilio Nieto, director da CNH2, discutiram os resultados e as conclusões estratégicas do projecto FCH2RAIL. Seguiu-se uma visita guiada ao comboio a hidrogénio. Os visitantes puderam experimentar uma viagem a bordo do comboio do hidrogénio, numa viagem entre as instalações da CAF em Saragoça e a estação ferroviária de Villanueva de Gallego.

    O projecto desenvolvido pelo consórcio constituído pela CAF, DLR, Toyota, Renfe, Adif, CNH2, IP e Stemmann-Technik, tinha a duração prevista de 4 anos e um orçamento de mais de 14 milhões de euros, dos quais cerca de 70% foram financiados por fundos europeus. Durante os últimos quatro anos, o projecto desenvolveu um comboio demonstrador bimodal com células de combustível de hidrogénio e testou-o nas redes ferroviárias espanhola e portuguesa.

    A primeira fase do projeto, que teve início em 2021, consistiu no desenvolvimento da nova solução de produção de energia e na sua integração no sistema de tracção existente no veículo. Para tal, foi testado o Fuel Cell Hybrid PowerPack no exterior do veículo e foi validado e optimizado o funcionamento do sistema de gestão de energia. Uma vez concluído o comboio demonstrador, os testes estáticos começaram em 2022 na fábrica da CAF em Saragoça, onde a correcta instalação e integração do novo sistema foi testada através da verificação de todas as interfaces e do seu correcto funcionamento, bem como da realização dos testes de estanquidade ao hidrogénio e do primeiro reabastecimento de hidrogénio do comboio para alimentar as células de combustível.

    Em meados de 2022 iniciaram-se os testes dinâmicos da unidade, inicialmente em linhas fechada, que serviram para optimizar o novo sistema e equipamento, para posteriormente iniciar estes testes em linhas externas.

    Um dos marcos mais importantes do projecto foi a concessão da autorização para a realização de testes na rede nacional espanhola e a partida do veículo para o primeiro teste no percurso Saragoça-Canfranc, nos Pirenéus Aragoneses. Esta foi a primeira autorização da Adif para a exploração experimental de um comboio a hidrogénio na rede espanhola, tendo sido realizados todos os processos de análise de risco e de validação de segurança associados ao teste de novas tecnologias. A chegada do comboio à estação de Canfranc, nos Pirenéus Aragoneses, demonstrou a fiabilidade da tecnologia utilizada.  O trajecto de Saragoça a Canfranc é particularmente exigente devido às suas rampas íngremes e elevadas altitudes, o que constitui um grande desafio para os novos sistemas de produção de energia a bordo.

    Durante vários meses o comboio viajou em diferentes itinerários, principalmente em Aragão, Madrid e Galiza. Os cenários demonstrados incluíram o funcionamento em diferentes condições climatéricas e operacionais. No total, o protótipo percorreu mais de 10 000 km em modo hidrogénio.  Durante a estadia do comboio na Galiza, foi alcançado outro marco importante do projecto, quando o comboio atravessou a fronteira e foi testado numa rota portuguesa. Isto permitiu uma caracterização mais abrangente da nova tecnologia para uma avaliação posterior da competitividade da nova solução de propulsão híbrida bi-modo com células de combustível de hidrogénio como uma alternativa sustentável à tracção diesel actualmente utilizada.

     

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    Escola Secundária do Restelo

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    Secundária do Restelo procura proposta para ‘futura’ escola

    A proposta passa por requalificar a Escola Secundária do Restelo e dotá-la dos padrões actualmente exigidos. Seja através de reabilitação, ampliação ou construção nova, as opções apresentadas deverão ter uma articulação funcional, com soluções eficientes e que privilegiem elementos construtivos reciclados e com o menor impacto no ambiente

    Cidália Lopes

    Fotos: Cedidas pela OASRS

    A aposta do município de Lisboa na melhoria dos equipamentos escolares insere-se no Programa Municipal Escola de Futuro, um programa que tem como objectivo o aumento e a requalificação da rede escolar do 1º ciclo e educação pré-escolar, e inclusão das escolas básicas 2/3 e secundárias, transferidas para a Câmara Municipal no âmbito da descentralização de competências da educação do Estado para os municípios.

    Neste sentido, encontra-se a decorrer o concurso público de concepção para a elaboração do projecto de requalificação e ampliação da Escola Secundária do Restelo, em Lisboa. Promovido pela SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana) Lisboa Ocidental, e com a assessoria técnica da OA-SRLVT, o futuro projecto tem como guidelines a nova Bauhaus europeia. As propostas podem ser enviadas até 11 de Janeiro de 2025.

    O objectivo deste concurso tem como ponto de partida a possibilidade de requalificação, com a inerente adaptação do espaço construído existente, e ampliação, ou a sua total construção de raiz, com a intenção de “corrigir” as necessidades detectadas, quer do ponto de vista de articulação funcional, quer do ponto de vista das condições físicas e ambientais do imóvel, dos seus espaços internos e externos, de modo a aproximá-los tanto quanto possível, dos padrões actualmente exigíveis para um ensino de qualidade.

    Essa possibilidade deverá ser equacionada, numa perspectiva de eficaz resposta ao programa preliminar, de economia de custos, de critérios de sustentabilidade e de melhor adequação aos objectivos pretendidos, com o intuito de criar as condições de conforto e funcionalidade necessárias as actividades lectivas e em sintonia com o Projecto Educativo da Escola Secundária do Restelo.

    “A proposta deve apresentar soluções construtivas e técnicas eficientes, utilizando preferencialmente estratégias passivas de conforto ambiental, nomeadamente através da optimização da utilização da luz e ventilação naturais, permitindo reduzir gastos energéticos e garantir uma elevada certificação energética do edifício”

    Clareza, consistência e materiais reciclados

    A proposta deve articular as características do lugar com uma visão contemporânea. Valoriza-se a clareza e consistência da proposta, que deve conjugar a sustentabilidade da solução ao nível da adequação ao programa funcional, da adequação às áreas definidas em quadro de áreas, da utilização de materiais reciclados provenientes ou não da demolição, da eficiência energética da solução proposta, da superfície impermeabilizada e da adequação aos custos da intervenção, contribuindo para a valorização arquitectónica e urbanísticas do conjunto.

    As soluções técnicas devem ser adequadas ao uso do edifício, garantindo a qualidade, durabilidade e fácil manutenção dos sistemas construtivos e materiais utilizados, enquadradas na estimativa orçamental da obra.

    São incentivadas soluções que preconizem o baixo custo construtivo total no ciclo de vida do imóvel, incluindo os custos de manutenção e conservação e a utilização de sistemas construtivos eficientes em termos de tempo, custo e ambiente.

    Deve ser tido em consideração a utilização de materiais reciclados e o impacto dos resíduos de construção e demolição, devendo existir uma relação vantajosa entre o custo da intervenção e as soluções de sustentabilidade energética.

    A proposta deve apresentar soluções construtivas e técnicas eficientes, utilizando preferencialmente estratégias passivas de conforto ambiental, nomeadamente através da optimização da utilização da luz e ventilação naturais, permitindo reduzir gastos energéticos e garantir uma elevada certificação energética do edifício.

    Devem ser privilegiados sistemas construtivos compostos por materiais de reduzida pegada ambiental e um ciclo de vida que garanta a sua durabilidade e baixa manutenção. A escolha dos materiais deve conjugar estética, durabilidade, fácil manutenção e fácil substituição e ser compatível com a racionalização de custos intrínseca ao projeto. As soluções preconizadas devem garantir os meios que permitam a obtenção de um certificado de avaliação em sustentabilidade ambiental, a emitir por um sistema de certificação.

    “A escola encontra-se integrada no perímetro do Parque de Monsanto, pelo que a intervenção no espaço exterior do recinto escolar deverá assegurar e reforçar a continuidade deste corredor verde e a articulação dos sistemas naturais presentes na zona”

    Espaços exteriores como “potenciador” do ensino

    A concepção dos espaços exteriores privados e de recreio deve garantir a diferença e diversidade de cada aluno criando zonas de uso colectivo, zonas calmas e tranquilas para pequenos grupos, zonas de recantos e refúgio e áreas de aprendizagem ao ar livre, potenciando o devido desenvolvimento das capacidades motoras e sensoriais, em articulação com o ambiente envolvente.

    Este espaço deverá ser potenciador” para a expansão da área da educação encarado como “, formação e desenvolvimento pessoal dos alunos, além da sala de aula tradicional. Deverá ser pensado, também, o equilíbrio entre zonas verdes permeáveis e zonas pavimentadas, e apresentar soluções de ensombramento que permitam um equilíbrio entre estruturas construídas e soluções mais naturalizadas.

    Deve assegurar e promover a acessibilidade e permanência no espaço envolvente, para todos os que utilizam o equipamento escolar. A escola encontra-se integrada no perímetro do Parque de Monsanto, pelo que a intervenção no espaço exterior do recinto escolar deverá assegurar e reforçar a continuidade deste corredor verde e a articulação dos sistemas naturais presentes na zona.

    Os revestimentos arbustivos e as árvores a plantar devem ter em consideração os diferentes espaços a criar e serem espécies autóctones, tendo em consideração o racional aproveitamento da água. Além disso, deverá ser preservado e mantido o arvoredo existente.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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