FCTUC desenvolve tecnologia de iluminação que permite redução de consumos em 50%
Esta tecnologia já está em fase de experimentação nos pilotos definidos em Coimbra (pólo II da FCTUC), no Porto e, futuramente, estará também em Évora (InovCity)
Pedro Cristino
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O Instituto de Sistemas e Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (ISR-FCTUC), a empresa Arquiled e a EDP desenvolveram uma luminária com tecnologia LED que permite reduzir os consumos “em mais de 50%, com uma melhoria substancial da qualidade da iluminação”.
De acordo com o comunicado da FCTUC, esta tecnologia já está em fase de experimentação nos pilotos definidos em Coimbra (pólo II da FCTUC), no Porto e, futuramente, estará também em Évora (InovCity).
Os investigadores da Universidade de Coimbra estão agora dedicados ao desenvolvimento para o controlo inteligente destas novas luminárias, através do Projecto NEUROCITY, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Com este projecto, será possível alcançar “uma redução em 75% dos consumos de iluminação pública, representando um potencial de poupança de cerca de 100 milhões de euros por ano”.
“Estima-se que 20% do consumo total de energia mundial esteja relacionado com sistemas de iluminação”, refere o coordenador do projecto, Aníbal Traça de Almeida, revelando que, “em Portugal, o consumo devido à iluminação pública foi referenciado em 1.545 gigawatts-hora no ano de 2009, com uma média de crescimento anual de 4,3% desde 2005”.
“Com os preços da energia a subir vertiginosamente e os compromissos com programas estruturais para combater as alterações climáticas, urge encontrar novas formas de energia e utilizar mais eficiente a energia que dispomos”, continuou o professor.
Neste contexto, Aníbal Traça de Almeida conclui que se torna “necessário adoptar novas soluções tecnológicas, redesenhar processos e adaptar infra-estruturas em todos os sectores”. No que concerne à iluminação pública, o investigador considera que “será necessário adoptar novas tecnologias emergentes para fontes de luz, adaptar as infra-estruturas existentes às novas directivas da União Europeia para eficiência energética e adaptar os processos de gestão, operação e manutenção às novas tecnologias (conceito smart-grids) para iluminação pública”.