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    Arquitectura

    ‘Dificilmente se poderia ter feito melhor’

    As celebrações do Dia Nacional do Arquitecto decorreram sob o mote “Aprender a profissão depois do 73/73”. Passado um ano da revogação, qual o ponto da situação no que diz respeito às condições do exercício da profissão?

    Ana Rita Sevilha
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    ‘Dificilmente se poderia ter feito melhor’

    As celebrações do Dia Nacional do Arquitecto decorreram sob o mote “Aprender a profissão depois do 73/73”. Passado um ano da revogação, qual o ponto da situação no que diz respeito às condições do exercício da profissão?

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    As celebrações do Dia Nacional do Arquitecto decorreram sob o mote “Aprender a profissão depois do 73/73”. Passado um ano da revogação, qual o ponto da situação no que diz respeito às condições do exercício da profissão?

    João Belo Rodeia: “Roma e Pavia não se fizeram num dia”, e obviamente que os resultados não se vêem de imediato. Há um prazo de transição de cinco anos e vamos acompanhando a aplicação da nova lei. Mantemos aquilo que sempre dissemos: a lei abre um ciclo novo de oportunidades e de responsabilidades e é este o contexto que estimula a nossa actuação. Estamos a fazer tudo o que é possível para que a legislação que está implicada a partir da Lei 31/2009 seja devidamente alterada. Para além disso, é também fundamental compatibilizar a legislação ligada à edificação e à construção. Há muito tempo que nos batemos por um Código da Construção e da Edificação. Depois há ainda a questão da Política Pública de Arquitectura, processo no qual continuamos envolvidos.

    Em relação à nova Lei 31/2009, as expectativas mantém-se idênticas e sentimos uma grande felicidade pelo fim do 73/73. Batemo-nos por essa revogação em nome do Direito à Arquitectura e em nome do interesse público que decorre dos projectos de arquitectura serem apenas subscritos por arquitectos. Conseguiu-se isso mesmo com a nova Lei. Mas conseguiu-se também salvaguardar os actos próprios não-exclusivos dos arquitectos, nomeadamente na direcção e fiscalização de obras, apesar de considerarmos que pode haver aperfeiçoamentos. A Ordem mantém-se atenta e disponível para isso mesmo junto dos nossos parceiros negociais.

    Qual poderá ser o impacto na nova lei em relação ao ambiente construído?

    Os dados que temos dizem-nos que no ano passado apenas entre 40 a 45% dos projectos de arquitectura eram subscritos por arquitectos, o que diz bem do impacto que a Lei pode vir a ter ao fim dos cinco anos. Recordo que neste momento já não é possível que outras pessoas que não arquitectos possam envolver-se de novo na subscrição de projectos de arquitectura. Mas existe o tal prazo de transição para alguns daqueles que, não sendo arquitectos, já os subscreviam. Daqui a quatro anos isso acabará, exceptuando, por exemplo, nalguns dos projectos que não são objecto de licenciamento, mas falamos de uma percentagem muito reduzida. Por isso, acreditamos que o impacto da nova Lei na qualidade do ambiente construído será grande, e obviamente também o será ao nível da própria profissão, nomeadamente fora dos grandes centros. Creio que grande parte dos 60% projectos remanescentes são projectos de pequena dimensão – porque geralmente os de maior dimensão já são subscritos por arquitectos – que são aqueles com acesso mais aberto, designadamente a arquitectos mais jovens. Neste quadro, creio estarmos diante de um novo mercado de oportunidades para os arquitectos.

    A influência é portanto muito mais abrangente do que pode parecer à primeira vista…

    Tudo indica que sim, mas nós neste momento não conseguimos ainda monitorizar qual o impacto real. Daqui a quatro anos será possível, mas neste momento ainda é prematuro, ainda para mais quando se vive com a actual crise sócio-económica que tem tido consequências nefastas na área da construção. Mas obviamente que estamos moderadamente optimistas em relação a novas oportunidades a partir deste contexto preciso. Mas há outros. Eu sempre afirmei, mesmo antes da crise, que a resposta para a nossa profissão implicava a necessidade desta ser cada vez mais flexível, versátil e diversificada. Isso já é perceptível, os 18 mil arquitectos já trabalham em âmbitos muito diversos. Mas devem continuar a apostar, por exemplo, nos actos próprios ligados à construção, incluindo a gestão, direcção e fiscalização de obras ou noutras áreas ligadas à construção, como a dos componentes. E devem ter a consciência de que o acesso ao trabalho se pode fazer, não apenas à escala nacional, mas à escala mundial. No âmbito do Dia Nacional do Arquitecto, realizámos um encontro de jovens arquitectos premiados internacionalmente. A quantidade de arquitectos envolvidos foi surpreendente. Estes arquitectos, por necessidade ou por vontade, têm uma nova ambição e trabalham não apenas para uma situação circunscrita mas para outra muito mais alargada. A este respeito, creio haver uma dinâmica distinta a instalar-se progressivamente junto de muitos arquitectos que contribui para atenuar os próprios efeitos da crise.

    No âmbito desse encontro de jovens arquitectos premiados internacionalmente, houve um número interessante e até surpreendente de participações. Que conclusões se podem tirar daí?

    Sim, aliás este já foi um segundo ciclo, porque há um ano atrás houve um evento semelhante na Cordoaria Nacional que já teve muita participação. Mas começando a história pelo princípio: fizemos uma exposição em Berlim chamada “Portugal fora de Portugal” a convite da Presidência da República e, na altura, o comissário da exposição seleccionou obras e projectos que eram mais do conhecimento público e que estavam a ser realizados fora do País. A partir daí, começou a perceber-se que havia muito mais projectos e obras a acontecerem fora do País. Também, com a iniciativa “Habitar Portugal”, constatou-se que havia arquitectos desconhecidos do grande público com obras construídas fora de Portugal, e assim concluiu-se que valia a pena tentar compreender qual era o âmbito real desta actuação mundializada.

    Qual o lado positivo e o negativo de existirem tantos jovens portugueses a ganhar prémios lá fora e que cá nem são conhecidos?

    Os mais jovens sempre tiveram alguma dificuldade em aceder à profissão, agora mais condicionados pelo forte crescimento do número arquitectos nos últimos anos. Mas é preciso dizer que também é verdade que os domínios profissionais em que podem intervir são agora muito maiores. Sempre disse que a resposta para o crescimento do número de arquitectos não está num único caminho mas em vários caminhos, que passam pela diversificação profissional, pela necessidade de ampliar a presença de arquitectos na administração central, regional e local, ou também por ampliar a própria actuação ao nível do projecto, seja em Portugal seja para fora de Portugal, aproveitando ao máximo todas as oportunidades.

    O facto de muitos jovens arquitectos trabalharem para fora do País acontece naturalmente e nem sempre por não haver em Portugal qualquer tipo de oportunidade. Prende-se, designadamente, com a experiência resultante, por exemplo, do Programa Erasmus e das novas ferramentas informáticas. Mas permita-me acrescentar que existe ainda uma grande diferença entre o que se passa nos grandes centros e fora deles em Portugal. Antigamente dizia-se que era preciso ficar nos grandes centros porque era neles que existiam as oportunidades. Mas hoje estou menos certo disso.

    O estudo do Professor Villaverde Cabral sobre a profissão referia que mais de metade dos arquitectos tem menos de 35 anos, e a feminização tem sido acelerada. Que problemas e mais-valias este novo perfil trás para a profissão?

    É uma situação que não aconteceu de um dia para o outro. O caminho que deu origem a maior igualdade de géneros não é de agora. Aliás, nesta casa [Ordem dos Arquitectos], as minhas duas antecessoras eram mulheres, o que é muito relevante. E devo recordar que, neste mandato, a Vice-Presidente do Conselho Directivo Nacional é mulher, bem como as duas Presidentes das Secções Regionais. Compare com qualquer outra Ordem profissional. Há, de facto, uma grande presença de arquitectas na vida profissional e na vida da própria Ordem. Não é uma novidade. É um cenário progressivo que tem vindo a afirmar-se com grande naturalidade. Obviamente que do ponto de vista profissional poder-se-á questionar: será que as mulheres tem as mesmas oportunidades que os homens? Creio que não, apesar de ser crescente a sua afirmação profissional, designadamente no âmbito do projecto ou no trabalho na administração pública. Há hoje inúmeras com muito sucesso profissional, algo praticamente inexistente no passado. Mas há ainda um longo caminho a percorrer.

    Quanto aos mais jovens, também não aconteceu de um dia para o outro. Foi sobretudo a partir da segunda metade dos anos oitenta que começou esse crescimento mais rápido, passámos de três mil arquitectos em 1985 para cerca de 18 mil agora. Vinte e cinco anos. Foi este aumento que permitiu aos arquitectos estarem hoje presentes em todo o País e em muitos e diversos âmbitos profissionais. Foi este aumento que permitiu maior conhecimento do seu papel e maior reconhecimento à profissão. Com o tempo, haverá maior equilíbrio geracional dentro da Ordem, demorará algum tempo mas vai concretizar-se.

    A chegar ao fim do mandato, sente que cumpriu o dever e alcançou aquilo a que se propôs?

    O facto de termos uma classe jovem foi pressuposto deste mandato. O lema da nossa candidatura era “Todos pela Arquitectura”, unir todos os arquitectos sem distinguir jovens ou menos jovens, mas obviamente tendo a noção de que a grande maioria dos nossos membros são pessoas com menos de 40 anos. O nosso programa eleitoral assentava em 5 objectivos, os 5 Mais, com 30 propostas concretas, sempre procurando melhor servir os arquitectos. Vamos conseguir cumpri-las quase todas.

    Quer melhor do que a revogação do 73/73? Quando aqui chegámos e diante de uma sondagem em que se perguntava aos arquitectos qual era o maior desejo que tinham para o mandato, cerca de 90% disseram que era a revogação do 73/73, e era intergeracional porque se sabia que para haver um reconhecimento pleno e mais oportunidades para a profissão era necessária a revogação. E conseguiu-se e dificilmente se poderia ter feito melhor. Tal implica que cada vez maior número de pessoas vai poder ser servida pelos serviços dos arquitectos de qualquer geração. Mas quando digo que o grande impacto do fim do 73/73 vai incidir sobretudo nos projectos mais pequenos fora dos grandes centros, tenho a certeza que essa incidência vai sentir-se claramente no âmbito da encomenda mais tradicional das gerações mais jovens, que tem a ver com os projectos de dimensão mais pequena como as casas. Aquilo que se conseguiu neste mandato até ao momento, em dois anos e pouco, está muito para além daquilo que se imaginava poder vir a conseguir quando iniciamos funções.

    E relativamente aos restantes pressupostos do programa, que balanço faz?

    O balanço é claramente positivo. No quadro do Pelouro Profissão, para além da nova Lei 31/2009 e do acompanhamento da Legislação, a Ordem implementou dois Colégios de Especialidade, o de Urbanismo e o de Património Arquitectónico, com o primeiro em fase de conclusão. Acabámos de criar um outro Colégio de Especialidade ligado à Direcção, Fiscalização e Gestão de Obras. Estamos a tentar criar uma infra-estrutura interna que responda aos diferentes domínios profissionais dos arquitectos, que funcione como think-tank da Ordem e que aposte em melhor formação, prestando melhores serviços aos associados. Oportunamente será concretizada uma Bolsa de Peritos, ambição antiga da OA. E procurou-se prestar melhor informação especializada, designadamente informação jurídica sobre contratualização, incluindo a questão dos chamados “recibos verdes”, algo que nunca tinha sido feito. Há ainda a melhoria das Bolsas de Emprego que foram trabalhadas pelas Secções Regionais, procurando criar e melhorar plataformas de informação sobre oportunidades de trabalho. Estamos a procurar certificar a formação da OA até ao final do mandato. A Ordem aderiu recentemente ao ENACA – European Network of Architects Competent Authorities, que acompanha a aplicação da Directiva Qualificações Profissionais, pois, pela primeira vez, a OA é a autoridade competente que faz esse acompanhamento em Portugal. E estamos envolvidos no trabalho do Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP), com vista a evitar discriminação de profissionais pela aplicação de Bolonha. No quadro do Pelouro Arquitectura, procurou-se a implementação de uma Política Pública de Arquitectura em Portugal, um dos nossos objectivos centrais, e já estivemos mais longe. Neste momento, a implementação desta Política Pública faz parte do programa do Governo e há um grupo de trabalho formado ao nível do Ministério do Ambiente, que só lamento não ter sido mais eficaz até ao momento. A Ordem tem também procurado exercer um papel pedagógico mas também insistente junto do Estado, designadamente quanto ao Programa de Modernização do Parque Escolar, para que haja maior abertura da encomenda pública a cada vez mais arquitectos, não porque consideremos que este é um direito da profissão, mas porque consideramos que esta é a melhor forma de defender a qualidade da arquitectura. É verdade que quando iniciámos o mandato já ia em forte andamento o barco da Parque Escolar e que os resultados da insistência junto do Ministério da Educação e da Parque Escolar EPE só começaram a dar recentemente alguns frutos, ainda poucos, com os concursos promovidos pela Europan. Mas também é verdade que quanto a concursos de arquitectura parece vislumbrar-se finalmente alguma mudança, com diversos em perspectiva ou já a acontecer. No quadro do Pelouro Organização, destaco que as contas de 2009, pela primeira vez nos últimos seis anos, não são deficitárias. Conseguiu-se inverter o processo de forte endividamento em que a Ordem vinha incorrendo. E assistiu-se a um profundo processo de reforma interna, com a concretização, por exemplo, de uma Base de Dados única, objectivo antigo da OA. No quadro do Pelouro Conhecimento, apostamos na crescente abertura da OA no quadro da promoção e divulgação da Arquitectura. Os resultados obtidos até ao momento permitem afirmar que nunca houve tanta participação, tão ampla e de tantos arquitectos, muitos deles desconhecidos do grande público, nas actividades e iniciativas de divulgação e promoção na Ordem. São quase mil os arquitectos que estiveram envolvidos directamente nas mais diversas actividades, sendo a exposição “Habitar Portugal” um bom exemplo. Procurámos assim melhorar a performance da Ordem, tornando-a mais aberta e mais democrática, designadamente junto dos mais jovens que, aliás, têm acorrido em grande número às nossas iniciativas. Depois há ainda a Internacionalização, que é um desafio difícil e que não se faz de um dia para o outro. O que fizemos foi aproveitar todas as oportunidades que foram surgindo sempre na perspectiva das prioridades que tínhamos equacionado no início do mandato: em primeiro lugar, para defender a profissão, envolvemo-nos crescentemente nas organizações profissionais de arquitectos ao nível da União Europeia, o Conselho de Arquitectos da Europa (CAE) e o Fórum Europeu de Políticas de Arquitectura (FEPA). Estas eram as duas grandes âncoras. E depois aderimos ao Network of Competent Authorities for the Architectural Profession (ENACA), que verifica a aplicação da Directiva Qualificações Profissionais. São estas as três grandes organizações onde a Ordem está sistematicamente presente, participando nas respectivas actividades. Em segundo lugar a aposta na Lusofonia. Para além da revitalização do Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa (CIALP), com institucionalização da organização e abertura de um website para breve, foram celebrados protocolos de colaboração com a Ordem dos Arquitectos de Angola, com o Instituto dos Arquitectos do Brasil e com a Ordem dos Arquitectos de Cabo Verde. Procuramos a aproximação das Ordens e Associações Profissionais da Lusofonia porque queremos facilitar a respectiva circulação de conhecimento e de profissionais. Em terceiro lugar, perspectiva-se a possibilidade de um novo quadro de relações com a República Popular da China, apostando num dos principais mercados emergentes de arquitectura, apesar de estarmos no início de um longo caminho. Com isto completamos o quadro de internacionalização que tínhamos proposto. Estamos também a trabalhar na criação de uma marca para a arquitectura portuguesa que possa ser trabalhada e aproveitada no âmbito do comércio externo. E destaco o facto de a exposição “Habitar Portugal”, pela primeira vez, ter várias frentes em simultâneo, itinerando em Portugal e fora.

    O que não foi possível cumprir?

    A revisão do Estatuto, mas não era possível fazê-la a negociar o 73/73 e a nova Lei 31/2009. Gostaríamos de ter munido a Ordem de uma infra-estrutura que permitisse que os eleitos não tivessem que fazer o papel da estrutura administrativa, e isso não foi possível. A prioridade interna foi a de proceder a uma reforma organizativa profunda da Ordem, da qual resultaram instrumentos e procedimentos fidedignos que permitirão melhorar a gestão. Apesar desta reforma importante ter sido acompanhada pela Assembleia Geral, muitos dos membros desconhecem o enorme esforço e investimento dispendidos. Ou que as Contas 2009 da Ordem já registaram equilíbrio com um ligeiro resultado positivo, o que acontece pela primeira vez desde há muito tempo.

    Vai-se recandidatar?

    A opção de recandidatura será sempre uma opção colectiva da equipa. O trabalho é muito e ainda nem sequer reflectimos sobre o assunto.

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

    Ana Rita Sevilha

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    (Da esq para a dta): Rui Abreu e João Nina

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    Hydro produz primeiro lote de alumínio reciclado com pegada de carbono quase nula

    Produção utilizou 100% sucata pós-consumo, recuperada de produtos no final de vida útil, que pode ser considerada como sendo neutra em carbono quando reaproveitada através da reciclagem, para obter este primeiro lote de alumínio reciclado

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    A fábrica de Avintes da Hydro, empresa do sector do alumínio, produziu o seu primeiro lote de alumínio reciclado “praticamente nulo em emissões poluentes”. Na produção, a Hydro utilizou como matéria-prima única sucata pós-consumo, recuperada de produtos no final de vida útil, que pode ser considerada como sendo neutra em carbono quando reaproveitada através da reciclagem.

    O alumínio é um dos metais mais utilizados no mundo, com aplicações em diversos sectores como a indústria do automóvel, a construção civil, o transporte, a energia ou a eletrónica. O processo de reciclagem de matéria-prima em fim de vida útil permite que seja reutilizado infinitas vezes, sem que perca as suas propriedades e consumindo apenas 5% da energia que se usa para produzir alumínio primário.

    Nas palavras de João Nina, responsável pela unidade de reciclagem da Hydro Avintes, “este é o primeiro lote de Hydro Recycled Low Carbon produzido na Hydro Avintes com 100%  sucata pós-consumo, sem adição de sucata de processo (pré-consumo) ou alumínio primário. Assim, podemos considerar que a sua pegada de carbono é quase nula, inferior a 0,5 kg CO2e/kg Al”.

    O responsável acrescentou ainda que “na reciclagem de alumínio, podemos considerar a sucata pré-consumo, que geramos no nosso próprio processo de extrusão e que não se tornou parte de um produto final, e a sucata pós-consumo, que pode ser parte de uma janela, um carro ou uma bicicleta usados, recuperada para ser convertida novamente em matéria-prima para a extrusão de perfis. Na Hydro, acreditamos que não podemos desassociar pegada do material, ou seja, a sucata pré-consumo não deve ser considerada descarbonizada, mas, ainda assim, contribui com a sua própria pegada ecológica para o processo de reciclagem”.

    Por outro lado, Rui Abreu, director de Metal da Hydro Extrusion South, destacou que “este é um marco no nosso esforço para oferecer soluções de alumínio mais sustentáveis com uma menor pegada de carbono, o que por sua vez irá melhorar o impacto ambiental dos produtos dos nossos clientes”.

    Este é mais um passo na estratégia de sustentabilidade da empresa, que se soma a outros, como o alcançado em 2023, na sua fábrica de Irurtzun em Navarra (Espanha), onde  foi utilizado, pela primeira vez no mundo, hidrogénio verde para produzir alumínio reciclado.

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    Edificio D. Dinis na Quinta da Fonte em Oeiras a 13 de Outubro de 2010. Pedro Zenkl/Agencia Zero

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    Worx assessora duas novas colocações na Quinta da Fonte

    De acordo com Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, “os investimentos recentemente realizados pela MEAG nos seus edifícios estão perfeitamente alinhados com as tendências do mercado, reflectindo uma visão estratégica e compromisso com a excelência, e os resultados são já evidentes com estas duas colocações”

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    A consultora imobiliária Worx foi a responsável pela colocação de duas empresas na Quinta da Fonte, o que reflecte a “constante procura” pelo Corredor Oeste.

    A primeira colocação correspondeu à expansão das instalações de uma entidade global em serviços de aviação executiva, que encontrou no edifício D. Sancho I – Q57 a resposta às suas necessidades de um espaço de escritórios com áreas maiores.

    A segunda colocação diz respeito à Blue Sites Telco, que procurava um espaço de escritórios num parque empresarial que pudesse oferecer “um melhor estilo de vida” aos seus colaboradores e, por isso, optou por arrendar uma fracção no piso 3 do Edifício D. Diniz – Q55.

    Este parque de escritórios dispõe dos mais variados serviços (ginásio, lavagem de carros, cabeleiro, entre outros) e restaurantes, e conta com mais de três mil lugares de estacionamento, incluindo lugares com carregadores eléctricos.

    Sendo a sustentabilidade um ponto-chave na Quinta da Fonte, a MEAG, proprietária de ambos os edifícios, tem vindo a efectuar nos mesmos diversas obras de melhoria, com objectivos como a redução da pegada ambiental, o aumento da eficiência energética e a otimização da gestão de resíduos. Além disso, a melhoria dos espaços exteriores contribuiu também para o aumento da sensação de bem-estar nestes edifícios de escritórios.

    De acordo com Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, “foi um prazer acompanhar de perto todo o processo de colocação destas duas entidades. Acreditamos que os investimentos recentemente realizados pela MEAG nos seus edifícios estão perfeitamente alinhados com as tendências do mercado, reflectindo uma visão estratégica e compromisso com a excelência, e os resultados são já evidentes com estas duas colocações”.

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    Investimento de 7,5M€ para novo museu em Albergaria

    No Dia Mundial da Água, o município de Albergaria-a-Velha apresentou o projecto do novo Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos, que irá ocupar as antigas instalações da Fábrica de Papel de Valmaior. O projecto tem um investimento previsto é de 7,5 milhões de euros

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    O novo equipamento vai ser constituído por uma zona de acolhimento, núcleo museológico com espaço expositivo, depósito e arquivo (840 m2), sala de leitura, espaços técnicos, gabinetes de trabalho, um pátio interior e uma zona verde nas margens do Rio Caima. De acordo com o estudo prévio desenvolvido pelo AnC Arquitectos, vai haver ainda um espaço museológico relacionado com a actividade da fábrica e uma praça central exterior para o usufruto da comunidade, com uma construção bruta de 2300 m2. O novo equipamento vai ser constituído por uma zona de acolhimento, núcleo museológico com espaço expositivo, depósito e arquivo (840 m2), sala de leitura, espaços técnicos, gabinetes de trabalho, um pátio interior e uma zona verde nas margens do Rio Caima.

    “Será um espaço de enriquecimento cultural e também de preservação ambiental”, resumiu Delfim Bismarck, vice-presidente do município de Albergaria-a-Velha.

    A construção do Museu e Arquivo Histórico, será precedida da reabilitação do Rio Caima, numa extensão de 7 km, com a criação de cordões ecológicos, que respeitem o ecossistema da zona ribeirinha, bem como a construção de um trilho pedestre. A nora vai ser também reposicionada na margem, que terá um anfiteatro e uma área pedagógica com “jogos de água”, numa área que pretende estreitar a relação da comunidade com o rio. Os trabalhos deverão estar concluídos ainda este ano.

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    Antigo Seminário da Encarnação na Madeira reabilitado por 15M€

    O icónico edifício de 1905, que se encontrava em avançado estado de degradação, vai receber o International Sharing School – Madeira. A intervenção esteve a cargo dos arquitectos Saraiva e Associados e do estúdio dinamarquês Rosan Bosch Studio

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    O Sharing Education Group anunciou que o International Sharing School – Madeira vai mudar-se para o antigo Seminário da Encarnação, um icónico edifício de 1905 que se encontrava em avançado estado de degradação.

    O investimento global, avaliado em 15 milhões de euros, vai permitir acolher o dobro dos alunos, dos actuais 250 para 500, e aumentar o corpo docente de 40 para cerca de 70 colaboradores.

    As obras tiveram início recentemente após várias semanas de trabalhos preparatórios, dotando o histórico edifício de todas as infraestruturas necessárias para receber uma escola do século XXI.

    As intervenções estão a cargo dos arquitectos Saraiva e Associados e do estúdio dinamarquês Rosan Bosch Studio, especialista em criar ambientes de aprendizagem diferenciadores, que trabalhou já com o Sharing Education Group na International Sharing School – Taguspark.

    O novo campus, que será inaugurado já em Setembro deste ano, tem como objectivo atrair mais famílias madeirenses para este modelo educativo inovador, tendo em conta que actualmente 60% dos alunos são estrangeiros e apenas 40% locais.

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    ‘Alpi’ de Armin Linke introduz os grandes temas da Trienal 2025

    O documentário combina uma série de tecnologias contemporâneas de processamento de imagem para esbater a fronteira entre ficção e realidade, lança o repto para a primeira apresentação em Portugal de How Heavy is a City? (Quão pesada é uma cidade?), a investigação conduzida desde finais de 2022 pela dupla britânica Territorial Agency para a 7ª edição da Trienal de Lisboa

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    O documentário ‘Alpi’, de Armin Linke, fotógrafo e cineasta, que combina uma série de tecnologias contemporâneas de processamento de imagem para esbater a fronteira entre ficção e realidade, lança o repto para a primeira apresentação em Portugal de How Heavy is a City? (Quão pesada é uma cidade?), a investigação conduzida desde finais de 2022 pela dupla britânica Territorial Agency para a 7ª edição da Trienal de Lisboa.

    Após a exibição do filme, a curadoria da Trienal 2025 junta-se a Armin Linke para uma conversa que vai revelar as três principais linhas da investigação que moldam o programa do fórum internacional (2 de Outubro a 8 de Dezembro de 2025).

    Tendo como ponto de partida o “complexo conjunto de transformações contemporâneas da cidade e do seu contexto”, revelando uma nova figura emergente com uma magnitude planetária, a Trienal 2025 explora formas emergentes de cooperação e mutualidade, estabelecendo uma nova unidade para avaliar a arquitectura e reformular o seu papel enquanto motor de debate.

    “A Terra está a transformar-se: intensificações climáticas, novos modos de coabitação, esperanças, tecnologias e sistemas. No entanto, esta figura que está a emergir é uma figura sobrecarregada com as complexas convulsões da contemporaneidade: extinções, inércia, guerra e acumulação de poder. Como conceber projectos, imaginar novas cidades, construir em conjunto modelos diferentes? Estas são interrogações que multiplicam a pergunta que abre a Trienal de Lisboa como plataforma de investigação: Quão pesada é uma cidade?, refere a Territorial Agency.

    No quadro do programa New Temporality, apoiada pela União Europeia, este momento público antecede as sessões preparatórias com o conselho consultivo da próxima Trienal, onde se vai confrontar a dimensão planetária dos espaços humanos contemporâneos, e traçar os fluxos de informação, materiais e energéticos para idealizar caminhos para uma transformação da tecnosfera que seja de alta energia e elevada reciclagem.

    Esta investigação conta com a participação de Jan Zalasiewicz, geólogo, paleontólogo e estratígrafo membro do Anthropocene Working Group, de Francesca Bria (New European Bauhaus), John Tresch (The Warburg Institute), Lucia Pietroiusti (Serpentine London) e Matthias Hauser (Media Solutions Center).

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    ALMA development anuncia arranque do Essence no Porto

    Arrancaram as obras de construção do “Essence New Tradition”. O investimento superior a 30 milhões de euros tem a sua conclusão prevista para o 4º Trimestre de 2025

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    A ALMA Development anuncia o início das obras do Essence, na zona oriental da cidade do Porto, empreendimento representa um investimento total superior a 30 milhões de euros.

    A empresa MAP Engenharia foi a escolhida para a execução da obra, que terá início nos blocos C e D e aproximadamente um mês mais tarde nos Blocos A e B. Com uma área total de construção de cerca de 10.300m2 acima do solo, o Essence é composto por 84 apartamentos com áreas generosas e amplas varandas, distribuídos por 4 blocos, e que variam entre o T0 e o T4 com rooftop.

    Com uma localização privilegiada no coração das Antas, o Essence “nasceu” no interior de uma antiga quinta no alto do “Monte Aventino”, rodeada de jardins com árvores centenárias. É um empreendimento imobiliário que se distingue pela sua arquitectura moderna, da responsabilidade do atelier OODA.

    Os edifícios apresentam uma composição arquitectónica apoiada num conjunto de pilares exteriores pré-fabricados de geometria irregular, mantendo um ritmo icónico e permitindo que, através da sua variação de espessura, a luz invada os espaços através das zonas envidraçadas.

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    Mota-Engil apresenta Declaração de Sustentabilidade

    O Grupo Mota-Engil publica pela primeira vez um Relatório Único, com toda a informação financeira e de sustentabilidade, reforçando desta forma o compromisso do Grupo definido no seu Plano Estratégico Building 26, em que a Sustentabilidade é um dos eixos principais

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    A partir deste ano o Grupo Mota-Engil passa a incluir o Relatório de Sustentabilidade anual no Relatório Único. Carlos Mota Santos, Chairman e CEO do Grupo Mota-Engil reconhece que: “temos um grande caminho a percorrer, mas continuamos ambiciosos e com os olhos postos no futuro do nosso planeta, das pessoas e do negócio.”

    O Grupo Mota-Engil tem metas claras, estando focado na acção e na medição do respectivo impacto, estando também todas as empresas do Grupo empenhadas em contribuir para o cumprimento dos objectivos, mas com a plena consciência que o caminho só poderá ser feito em parceria com os stakeholders da Mota-Engil.

    Na estratégia do Grupo foram assumidos objectivos de ESG e as respectivas metas, com base nos tópicos considerados materiais para a Mota-Engil, alinhados com a Agenda 2030 das Nações Unidas, nomeadamente os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), reforçando-os com planos de acções específicos.

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    The Property Handbook destaca investimento na Hotelaria e Retalho

    A consultora CBRE e a sociedade de advogados Viera de Almeida acabam de lançar a 9ª edição do Property Handbook, que analisa o mercado nas vertentes de investimento e ocupação em Portugal. A análise destaca o peso dos sectores hoteleiro e retalho no investimento total em 2023

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    A CBRE e a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) lançam a 9.ª edição do “The Property Handbook – a Real Estate Investment Guide”. Este documento tem como objectivo disponibilizar aos investidores um conjunto de informações sobre o mercado e o respectivo contexto legal e fiscal, que permitirá apoiar as suas estratégias de investimento e a sua tomada de decisão, no contexto do mercado imobiliário.

    A nova edição conta com uma análise de mercado nas vertentes de investimento e ocupação, para os segmentos de escritórios, comércio, logística, mercado residencial, sector hoteleiro, sector agrícola (Agribusiness) e residências sénior, um sector que tem revelado um elevado potencial de crescimento. Além disso, considera já as alterações trazidas pelo programa “Mais Habitação”, nomeadamente em matérias como o arrendamento acessível e os vistos gold e ainda o impacto do pacote de medidas “Simplex Urbanístico”, que entra agora em vigor.

    “Actualmente, sentimos no mercado imobiliário um momento de alguma instabilidade e incerteza provocadas pelo contexto socioeconómico global. No entanto, existem várias classes de activos que mantêm fundamentos sólidos e Portugal continua a ser um destino atractivo para investidores. A aposta da CBRE e da VdA neste documento permite dar informações necessárias e insights actualizados aos investidores, em especial os estrangeiros, para que possam responder rapidamente a algumas das suas questões e tomar decisões mais informadas”, afirma Francisco Horta e Costa, director geral da CBRE Portugal.

    Por sua vez, Miguel Marques dos Santos, partner, Real Estate & Planning da VdA, ressalva o interesse por parte dos investidores estrangeiros no mercado nacional. “Estamos convencidos que passámos de um ambiente de espera para um ambiente em que os investidores pretendem avançar com os processos e concretizar transacções. Este guia é um contributo da VdA e da CBRE para todos aqueles que queiram conhecer melhor o nosso mercado e estar mais preparados na altura de investir. Será certamente um contributo importante neste momento de retoma do mercado”, afirma.

    O documento mostra o abrandamento do mercado de investimentos em 2023, com o mercado português a registar uma diminuição de 50% do investimento imobiliário em comparação com o ano anterior. A entrada de capital em imóveis comerciais totalizou 1.600 milhões e os sectores de hoteleira e retalho foram os que captaram a maior parte do investimento (40% e 35%, respectivamente). O guia indica que este abrandamento que se tem sido sentido em termos de investimento resulta de investidores mais cautelosos e não pelo desempenho dos activos.

    No segmento da hotelaria, em 2023, foram alcançados novos recordes. Os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 30 milhões de hóspedes e 77 milhões de dormidas, reflectindo aumentos anuais de 13 % e 11%, respectivamente. A cidade de Lisboa ganhou 20 novos hotéis no ano passado e para 2024, já estão previstos outras 20 unidades. O Porto ganhou mais de 10 novos hotéis em 2023 e em 2024 estão já previstos outros 15. Já no mercado de retalho, em 2023, a análise destaca que foram inaugurados três retail parks e foram ainda abertas 93 lojas em Lisboa e 67 no Porto.

    Por outro lado, o guia mostra também como, em 2023, foram vendidas menos 24% de casas face a 2022 e para 2024, prevendo que a trajectória de preços se mantenha em crescimento, com a possibilidade de ajustes devido a um enfraquecimento do mercado de vendas, impulsionado pelas taxas de juros.

    Por último, este guia explora a vertente de Agribusiness, identificando as principais culturas por cada região e o potencial associado às mesmas. É mencionada a diversidade do solo e destacado o Alentejo como maior sistema de irrigação no país, bem como Vale do Tejo e Centro de Portugal.

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    Grupo Navarra apresenta Sistema Minimalista N25500

    O Sistema Minimalista N25500 apresenta excelentes resultados de eficiência térmica e acústica, posicionando-se como produto preferencial em projetos de arquitetura em que as considerações estéticas e de luminosidade se assumem como como elementos fundamentais

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    É um sistema de caixilharia de correr, com vista em alçado de apenas 21 mm ao centro, permite, através da utilização de vidro estrutural, a execução de vãos de grande dimensão.

    O Sistema apresentou muito bons resultados nos ensaios, ao nível da permeabilidade ao ar, na estanquidade à água e resistência ao vento. É um Sistema com vista de apenas de 21 mm, o que permite elevados níveis de luminosidade.

    Em resposta às tendências da arquitetura contemporânea, o sistema permite a realização de vãos com enchimentos até 38 mm, onde a vista de 54 mm nas ombreiras, soleiras e padieiras se incorpora na construção, resultando em elevados níveis de luminosidade, sem descurar a funcionalidade. A integração da caixilharia nos sistemas construtivos enfatiza a relação entre o interior e o exterior, possibilitando uma vista ilimitada, inclusivamente no ângulo de abertura total do vão em remates de canto.

    O sistema minimalista N25 500 irá oferecer um sistema de piso integrado, ocultando toda a parte inferior do caixilho, criando uma harmonia entre o caixilho e a arquitetura.

    Com apenas 12mm de vista de trilho, o acabamento é possível remover para facilitar a limpeza e manutenção. Oferece um sistema de drenagem das águas pluviais.

    representação do sistema minimalista N25500

     

    Para os fabricantes de janelas, este sistema destaca-se pela simplicidade na montagem

     

     

    Soluções ecológicas para uma construção e arquitetura mais sustentáveis

    O caráter de sustentabilidade dos produtos Navarra® é potenciado pelo facto do alumínio ser um produto 100% reciclável, por sucessivas vezes, reduzindo os consumos energéticos da obtenção da matéria-prima em 95% – e da necessidade praticamente inexistente de manutenção.

    Existe um esforço contínuo na procura de soluções que promovam o desenvolvimento sustentável do Grupo, refletindo-se na responsabilidade ambiental e social.

    O cumprimento com rigor de procedimentos e a utilização das mais avançadas tecnologias no processo de extrusão e tratamento de superfície de perfis de alumínio, garantem certificações e licenças de utilização de marcas internacionais na área da qualidade, ambiente e de processos produtivos.

    Conheça todas as soluções de alumínio para arquitetura https://navarraaluminio.pt/arquitetura/produtos

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    Fundo Príncipe Real vende edifício na Avenida da Liberdade

    Num processo de venda off market, o fundo concretizou a venda com a assinatura do CPCV em Dezembro de 2023. A venda será finalizada durante o ano de 2024, num negócio intermediado pela Savills Portugal

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    O projecto de reabilitação Alegria One do Fundo Principe Real e desenvolvido pela Eastbanc Portugal foi vendido a uma SIC (ex-SICAFI), num negócio intermediário pela Savills Portugal.

    Num processo de venda off market, o referido fundo concretiza a venda do Alegria One com a assinatura do CPCV em Dezembro de 2023, sendo que a transacção resultou de um forte interesse por parte dos investidores na aquisição do edifício. A venda será finalizada durante o ano de 2024.

    O Fundo manterá a sua estratégia de aposta na reabilitação de edifícios para diferentes usos, principalmente no seu bairro de eleição, o Príncipe Real.

    “O Alegria One é o mais recente testemunho do nosso compromisso com a excelência e inovação na reabilitação urbana, tendo gerado bastante interesse por parte de investidores nacionais e internacionais. Estamos contentes por ter alcançado mais este marco e continuaremos a desenvolver e procurar novas oportunidades para aumentar e diversificar o nosso portfólio de projectos, bem como criar espaços que inspirem e beneficiem as cidades e as suas comunidades locais.” refere Tiago Eiró, CEO da EastBanc Portugal.

    Localizado na esquina entre a Avenida da Liberdade e a Praça da Alegria, o Alegria One, com projecto de Souto de Moura, é uma referência arquitectónica, com uma área total de construção de 2.800 m2 distribuídos por sete pisos.

    Actualmente, o edifício encontra-se totalmente ocupado, contando com inquilinos como a Dior, que escolheu este espaço para abrir a sua primeira loja em Portugal, a Dentsply Sirona, a Faber Ventures e a Portugal Homes, do grupo Harland & Poston.

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