Estremoz anuncia obras de regeneração urbana para a cidade
A autarquia pretende assegurar 80 por cento do financiamento necessário através dos fundos da União Europeia
Lusa
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A eliminação da actual linha ferroviária desactivada, para criar uma avenida, e a construção de uma nova central de camionagem são as principais obras de regeneração urbana que deverão avançar até ao final do ano em Estremoz.
O presidente da Câmara de Estremoz, Luís Mourinha (eleito por um movimento independente), adiantou à agência Lusa que se trata de um investimento de quatro milhões de euros.
A autarquia já aprovou a abertura de concursos para a realização de três intervenções, no âmbito do Programa de Regeneração Urbana da Cidade de Estremoz.
Segundo o autarca, o investimento mais avultado, de cerca de 2,3 milhões de euros, contempla a eliminação da actual linha ferroviária desactivada e a transformação do espaço numa avenida, para fazer a ligação entre a Estrada Nacional 18 (a Norte) e a Avenida de Santo António (a Sul).
Na zona central daquela avenida, acrescentou, será construída a nova central de camionagem de Estremoz, num investimento a rondar os 900 mil euros, assim como os respectivos eixos rodoviários de acesso, que envolvem um custo aproximado de 700 mil euros.
Luís Mourinha explicou ainda que estas intervenções vão facilitar a ligação entre o centro da cidade, a partir da Avenida 9 de Abril, a zona industrial, o parque de feiras e as povoações a Norte do concelho.
De acordo com o município, através destes projectos, no remate urbano a Nascente da cidade, será eliminada a barreira física que hoje existe entre o centro da cidade e a zona industrial, provocada pela linha ferroviária actualmente desativada.
Ao mesmo tempo, revelou a autarquia, serão criadas novas alternativas de circulação automóvel, em especial no que se refere ao trânsito de pesados, que será desviado da zona junto ao centro de Saúde e às escolas.
A proposta destas obras, aprovada pelo município de Estremoz, contempla a abertura de concursos públicos para a execução dos projectos.
A autarquia pretende assegurar 80 por cento do financiamento necessário através dos fundos da União Europeia, no âmbito do Programa de Parcerias para a Regeneração Urbana.