Sinistralidade rodoviária envolvendo trabalhadores da construção diminuiu desde Março
O balanço foi feito esta quinta-feira pelo Sindicato da Construção de Portugal em conferência de imprensa onde o presidente do organismo, Albano Ribeiro sublinhou que nos dois primeiros meses deste ano se registou “a pior situação de sempre”

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Desde o mês de Março, altura em que começou a campanha “Mobilidade em Segurança nas Estradas Portuguesas de Trabalhadores da Construção para Evitar Acidentes Mortais”, morreu um trabalhador do sector da construção em resultado de sinistralidade rodoviária, uma redução significativa face a Janeiro e Fevereiro, período em que foram registadas nove mortes.
O balanço foi feito esta quinta-feira pelo Sindicato da Construção de Portugal em conferência de imprensa onde o presidente do organismo, Albano Ribeiro sublinhou que nos dois primeiros meses deste ano se registou “a pior situação de sempre”.
A campanha, oficialmente lançada a 26 de Fevereiro, revelou um “trabalho de sensibilização nas estradas, nas obras e em centenas de paróquias” que, segundo destacou, se traduziu na redução das mortes da estrada para uma num total de seis meses.
De acordo com Albano Ribeiro, desde então foram contactados 42 mil trabalhadores em 187 acções de sensibilização ao longo de 5.000 quilómetros de todo o país, tendo sido distribuídos 50 mil prospetos, parte deles em mais de 400 paróquias.
Foram ainda colocadas 150 telas às saídas das obras e nas principais artérias das cidades.
“Agora, até ao final do ano vamos continuar a reforçar o nosso trabalho de acção e intervenção para chegarmos ao final da campanha com grande êxito”, sustentou.
A campanha lançada pelo sindicato conta com o apoio do Instituto da Construção e do Imobiliário (INCI), do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e da Igreja e foi iniciada “tendo em conta que foram lançadas muitas obras e que há milhares de trabalhadores da construção em todo o país a circular do norte para o sul e do sul para o norte”.
Nos últimos anos têm ocorrido nas estradas portugueses e espanholas inúmeros acidentes envolvendo viaturas de transporte de trabalhadores da construção, com várias vítimas mortais.