Vereadores do Porto querem proteger margens do Douro
Os vereadores do PS na Câmara do Porto pediram à maioria PSD/CDS que ponha em prática um plano de cérceas da margem do rio Douro, com vista a evitar construções como a que vai surgir junto à ponte da Arrábida
Lusa
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Os vereadores do PS na Câmara do Porto pediram à maioria PSD/CDS que ponha em prática um plano de cérceas da margem do rio Douro, com vista a evitar construções como a que vai surgir junto à ponte da Arrábida.
“Julgo que existe na Câmara, embora sem validade porque não foi aprovado, um plano de cérceas da margem do rio Douro. Era altura da Câmara assumir esse plano e pô-lo em prática”, sugeriu o vereador do PS Manuel Correia Fernandes.
O socialista apresentou a ideia a propósito do processo de classificação da ponte da Arrábida como monumento nacional, lançado na sexta-feira por um grupo de engenheiros com o objectivo de travar a construção de um prédio de nove pisos nos terrenos junto à obra de Edgar Cardoso.
“É pena que estes tipo de propostas de classificação sejam a única forma de evitar erros nas imediações da ponte, onde estão a nascer edifícios que fazem temer que as margens do Douro e a sua paisagem venha a ser posta em causa”, alertou Correia Fernandes.
Assim, para o vereador, era importante que “pelo menos do Freixo até à Foz” existisse “algo seguro em termos de proteção da paisagem”, o que seria conseguido com o tal plano de cérceas.
Também Rui Sá, da CDU, lamentou que, nas margens do Douro, estejam a nascer construções “sem uma perspectiva de harmonização”.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, lembrou que o processo do prédio em causa junto à ponte da Arrábida “começa com um despacho que confere direitos”, em 2002.
“Não sei se têm noção de que entrei na Câmara às 15:00 de dia 8 de janeiro de 2002, e que esse despacho é de 7 de janeiro de 2002, ou seja, de umas horas antes de eu entrar. São os senhores que estão a desenterrar o passado. Fazem as asneiras e depois vêm como se a responsabilidade fosse de quem cá está”, criticou Rio, referindo-se à aprovação do empreendimento, feita pelo seu antecessor.
Para Rui Rio, pouco há a fazer quanto ao empreendimento neste momento: “Temos de ter uma atitude responsável face às atitudes dos tribunais. Não podemos arriscar”, frisou.
O executivo camarário aprovou hoje, por unanimidade, uma proposta de recomendação apresentada pelo vereador da CDU, Rui Sá, para que as estátuas da cidade possam ter uma placa com a identificação do seu autor e do evento que assinalam.