Número de obras adjudicadas caiu 36% em 2010, segundo a AECOPS
Segundo a análise veiculada pela associação, a retracção da actividade dos principais segmentos do sector resultou numa quebra do número de empresas em actividade, verificada na queda de 1,6% no número de alvarás
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A Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços revelou esta terça-feira que em comparação com 2009, ao longo de 2010 foram adjudicadas menos 36% de obras e que isso respondeu a uma quebra de 48,3% no valor das obras adjudicadas.
Segundo a análise veiculada pela associação, a retracção da actividade dos principais segmentos do sector resultou numa quebra do número de empresas em actividade, verificada na queda de 1,6% no número de alvarás e de 2% no número de títulos de registo.
Os números mostram ainda que se verificou uma quebra no número de fogos licenciados (menos 9,2% até Outubro, sendo que em 2009 a quebra chegou mesmo aos 40%) e no número de fogos concluídos (menos 13,5%).
Já no que respeita ao mercado das obras públicas, verificou-se uma redução, para cerca de metade, do montante total de obras adjudicadas, quando comparado com 2009. A esta redução associou-se um abrandamento do ritmo de produção dos trabalhos em curso e um agravamento, a avaliar pelas opiniões dos empresários, dos atrasos nos pagamentos, o que determinou uma forte deterioração da conjuntura vivida neste mercado.
Em termos regionais e de entre as várias regiões de influência da AECOPS, o Algarve foi a que revelou os resultados mais desfavoráveis durante o ano de 2010 e a que enfrenta as consequências mais graves ao nível das empresas e do emprego.
Assim, nos últimos 12 meses registou-se uma quebra de 5,9% no número de alvarás detidos por empresas desta região, face a uma redução de 1,6% apurada em termos globais para o país. Consequentemente, foi também aqui que o número de desempregados oriundos da construção mais subiu, +12,6% até Novembro, o ritmo mais intenso dos observados nas regiões AECOPS e muito superior à da média do País (+3,7%).
A forte deterioração que o mercado residencial sofreu no Algarve, com uma quebra de 25% no número de fogos licenciados até Outubro de 2010 (após uma redução de 57% no ano anterior) bem como um decréscimo de 10% no número de fogos concluídos até Setembro, colocam esta região no topo das áreas mais afectadas pela crise vivida no segmento da construção residencial.