Flag of Angola painted onto a grunge brick wall
Mercado em Angola activo mas incipiente, diz a Worx
Segundo aquele documento, num mercado com as características do mercado angolano, “é cada vez mais fundamental a estruturação dos projectos imobiliários, assumindo-se a informação de mercado profissional como a base desse trabalho”
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O mercado imobiliário em Angola, apesar de muito activo nos últimos anos, continua a ser ainda bastante incipiente e assente numa pressão especulativa que teve algum travão com a crise financeira internacional. Esta é a principal conclusão do WMarket Review Angola ’10, uma análise sobre a realidade e as tendências do mercado imobiliário naquele país, da responsabilidade da consultora Worx.
Segundo aquele documento, num mercado com as características do mercado angolano, “é cada vez mais fundamental a estruturação dos projectos imobiliários, assumindo-se a informação de mercado profissional como a base desse trabalho”. “A grande mais-valia de um trabalho de consultoria imobiliária profissional será a adaptação dos produtos às reais necessidades dos diversos segmentos da população”, garantem os consultores.
A Worx destaca que o Estado é proprietário de uma grande fatia do mercado, apesar de destacar um crescimento das privatizações. Segundo a consultora, “nestes últimos anos, as rendas do parque imobiliário têm continuado subsidiadas e, em paralelo, tem emergido um mercado privado, com rendas e valores de transacção fortemente inflacionados, que tem vindo a assumir alguma preponderância”.
Angola não ficou à margem da crise mundial e também se tem ressentido em termos do crescimento da economia e da aptidão dos investidores nacionais e internacionais para analisar investimentos em geral e no mercado imobiliário em particular.
Em 2010 o efeito moderador da crise sobre o mercado imobiliário residencial, não foi suficientemente incisivo para provocar a regulação dos preços que continuam a ser muito altos, ou a descentralização da construção civil que continua quase que exclusivamente a posicionar-se na capital angolana.
Verifica-se contudo, e apesar da ainda falta de segmentação e maturidade do mercado imobiliário, o surgimento de edifícios e loteamentos residenciais mais vocacionados para uma classe média angolana que se começa a consolidar, e que tem vindo a provocar um novo ciclo em ruptura com a oferta de luxo verificada nos últimos anos.