Manuel Puig deixa Jones Lang LaSalle em Portugal e assume Retalho no Brasil
Pedro Lancastre, até agora director de Capital Markets da empresa vai assumir o cargo de director-geral em Portugal.

Pedro Cristino
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O até agora director-geral da Jones Lang LaSalle (JLL) em Portugal, Manuel Puig, vai assumir a área de retalho da consultora imobiliária no Brasil, funcionando assim como “ponte para empresas portuguesas que querem entrar no mercado brasileiro e para empresas brasileiras com interesse no mercado português”.
Pedro Lancastre, actual director de Capital Markets da JLL, irá substituir Manuel Puig a dia 1 de Julho deste ano. A empresa revelou também que irá entrar brevemente no mercado sul-africano, com a aquisição da Bradford McCormack, uma consultora imobiliária com sede em Joanesburgo.
Manuel Puig referiu-se ao Brasil como “um país tremendo, apaixonante, com oportunidades incríveis”, onde a Jones Lang LaSalle marca presença há 14 anos. O ainda responsável pela empresa em Portugal confessou também que “é com muita pena” que deixa de exercer funções no país, mas que vai “tentar trazer as melhores oportunidades que conseguir” do Brasil para terras lusas.
No Brasil, Manuel Puig vai desenvolver a área do retalho, através da representação dos comerciantes, “da gestão dos centros comerciais” e irá também “fazer a ponte com o departamento de capital markets” da JLL em Portugal. “Há muita empresa brasileira que vê Portugal como ponte para o resto da Europa”, referiu.
No Brasil, a consultora está sedeada em São Paulo, onde gere 41 dos 120 edifícios com classificação AAA na cidade.
Por sua vez, Pedro Lancastre confessou sentir-se “honrado” por substituir, no futuro próximo, o actual director-geral. “O Manuel tem muito mérito neste percurso. Criou uma equipa boa, trabalhadora e humilde e é um líder muito respeitado”, declarou.
Quanto à actual situação do mercado nacional, Pedro Lancastre reconheceu que “é um momento difícil para todas as empresa”, explicando, contudo, que a Jones Lang LaSalle está “bem preparada”. “Temos um modelo de negócio bem adaptado e um pouco anti-crise”, afirmou, acrescentando que as áreas de consultoria e arquitectura vão crescer.