Obras na Casa dos Bicos avaliadas em 2,3 milhões de euros
Mais de 2,3 milhões de euros foi quanto custou a recuperação da Casa dos Bicos, cuja chave a Câmara Municipal de Lisboa entrega hoje à Fundação José Saramago, disse à […]

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Mais de 2,3 milhões de euros foi quanto custou a recuperação da Casa dos Bicos, cuja chave a Câmara Municipal de Lisboa entrega hoje à Fundação José Saramago, disse à agência Lusa fonte da autarquia.
De acordo com o director do departamento da Cultura da Câmara de Lisboa, Francisco Mota Veiga, as obras das fachadas e das estruturas foram custeadas pelo Turismo de Portugal, com verbas do jogo, e orçaram em 812 mil euros.
As restantes obras custaram 1,5 milhões de euros ao abrigo de um empréstimo bancário que a autarquia de Lisboa contraiu para grandes obras de reabilitação na cidade.
A entrega das chaves do edifício, onde passará a funcionar a Fundação José Saramago, coincide com o 89º aniversário de nascimento do Nobel da Literatura 1998.
A cerimónia decorre ao abrigo de um contrato de cedência precária do edifício por 10 anos, que começou a contar a 17 de Julho de 2008, data em que aquele contrato foi assinado, disse à Lusa o responsável municipal.
O contrato é renovável por igual período de anos, caso não seja revogado por qualquer das partes.
Em Julho passado, em declarações à Lusa, a presidente da fundação José Saramago, Pilar del Río, admitiu que o acordo poderia se revisto por considerar que a cedência devia contar apenas a partir do dia em que a fundação se instalasse no edifício.
A última vez que a Casa dos Bicos sofreu obras de recuperação foi em 1982, disse Francisco Mota Veiga, sublinhando porém que só agora aquele edifício de quatro pisos foi alvo das obras de que necessitava.
No rés do chão do edifício vai continuar a funcionar o Centro de Interpretação das Muralhas de Alfama, enquanto os outros três pisos ficam adstritos à Fundação José Saramago.
Recorde-se que a Câmara de Lisboa decidiu adjudicar à Britalar os trabalhos por cerca de 1,4 milhões de euros a remodelação da Casa dos Bicos há cerca de um ano. A proposta foi aprovada numa reunião pública com os votos favoráveis do PCP e da maioria liderada pelo PS, tendo recebido os votos contra do PSD e do CDS. A vereadora social democrata Mafalda Magalhães de Barros disse faltar ao processo um parecer do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico: “Não existe para consulta, devia constar do processo.” Já o vereador do CDS António Carlos Monteiro afirmou manter reservas sobre a adjudicação, nomeadamente devido aos “fraccionamentos” da despesa relativa à adjudicação.
A fundação deverá abrir portas na primavera de 2012 e todos os pisos estarão abertos ao público, disse Pilar del Río.
Mais de 2,3 milhões de euros foi quanto custou a recuperação da Casa dos Bicos, cuja chave a Câmara Municipal de Lisboa entrega hoje à Fundação José Saramago, disse à agência Lusa fonte da autarquia.
De acordo com o diretor do departamento da Cultura da Câmara de Lisboa, Francisco Mota Veiga, as obras das fachadas e das estruturas foram custeadas pelo Turismo de Portugal, com verbas do jogo, e orçaram em 812 mil euros.
As restantes obras custaram 1,5 milhões de euros ao abrigo de um empréstimo bancário que a autarquia de Lisboa contraiu para grandes obras de reabilitação na cidade.
A entrega das chaves do edifício, onde passará a funcionar a Fundação José Saramago, coincide com o 89º aniversário de nascimento do Nobel da Literatura 1998.
A cerimónia decorre ao abrigo de um contrato de cedência precária do edifício por 10 anos, que começou a contar a 17 de julho de 2008, data em que aquele contrato foi assinado, disse à Lusa o responsável municipal.
O contrato é renovável por igual período de anos, caso não seja revogado por qualquer das partes.
Em julho passado, em declarações à Lusa, a presidente da fundação José Saramago, Pilar del Río, admitiu que o acordo poderia se revisto por considerar que a cedência devia contar apenas a partir do dia em que a fundação se instalasse no edifício.
A última vez que a Casa dos Bicos sofreu obras de recuperação foi em 1982, disse Francisco Mota Veiga, sublinhando porém que só agora aquele edifício de quatro pisos foi alvo das obras de que necessitava.
No rés do chão do edifício vai continuar a funcionar o Centro de Interpretação das Muralhas de Alfama, enquanto os outros três pisos ficam adstritos à Fundação José Saramago.
A fundação deverá abrir portas na primavera de 2012 e todos os pisos estarão abertos ao público, disse Pilar del Río.
À entrada da Casa dos Bicos, junto a uma oliveira, estão depositadas as cinzas de José Saramago.