Cimpor e IST estudam materiais alternativos aos cimento
De acordo com a cimenteira, a ideia passa por identificar uma nova tecnologia que permita produzir industrialmente um material com as mesmas propriedades do cimento, utilizando menos recursos naturais e menos emissões de CO2
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A Cimpor e o Instituto Superior Técnico assinaram esta terça-feira um acordo com vista ao desenvolvimento de um projecto de investigação e desenvolvimento que pretende explorar a possibilidade de produção de materiais alternativos ao cimento.
De acordo com a cimenteira, a ideia passa por identificar uma nova tecnologia que permita produzir industrialmente um material com as mesmas propriedades do cimento, utilizando menos recursos naturais e menos emissões de CO2.
O contrato agora celebrado vem juntar-se ao projecto de investigação que a empresa já tinha em curso, esse assinado com Massachusetts Institute of Technology (MIT), esse voltado para a nanoengenharia do silicato de cálcio hidratado (C-S-H), através de técnicas de simulação computacional.
Nos próximos três anos, a investigação irá centrar-se no fabrico experimental de materiais já simulados e no aprofundamento por via experimental e computacional do mecanismo de hidratação do clínquer, sempre na perspetiva de identificar ganhos de eficiência sem perda de qualidade.
A equipa do projecto é composta por quadros da Cimpor Tec, o Centro de Competências do Cimento da Cimpor e conta com a coorientação científica e o suporte laboratorial do IST, que assume também a supervisão das teses de doutoramento de colaboradores da Cimpor envolvidos na investigação científica.
Sedeada em Lisboa, a Cimpor Tec é responsável pela inovação e desenvolvimento técnico do grupo a nível mundial e pelo suporte às unidades de negócio em áreas tão diversas como a geologia e matérias-primas, engenharia de processos, produtos e qualidade, inovação e desenvolvimento de novos produtos, testes laboratoriais, treino técnico e desenvolvimento sustentável, entre outras.
A qualidade, segurança, durabilidade e baixo custo da construção com base no cimento tornaram-no num elemento indispensável à vida moderna e no segundo material mais consumido no mundo a seguir à água. Por essa razão, a indústria cimenteira continua a enfrentar um importante desafio na redução das emissões globais dos gases com efeito de estufa, apesar dos importantes progressos que o investimento em I&D