Mercado de arrendamento registou um “salto repentino” em Dezembro
Neste mercado, no mês em análise, “quer a procura, quer a oferta, continuaram a aumentar, enquanto que as rendas, por seu turno, mantiveram a tendência de descida”
Pedro Cristino
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O estudo Portuguese Housing Market Survey (PHMS) de Dezembro revela que a actividade no mercado de arrendamento habitacional registou “um salto repentino em termos de expectativas, consolidando-se em terreno positivo”.
Neste mercado, no mês em análise, “quer a procura, quer a oferta, continuaram a aumentar, enquanto que as rendas, por seu turno, mantiveram a tendência de descida”. Segundo o comunicado da RICS e da Confidencial Imobiliário, responsáveis por este estudo, as expectativas para a evolução dos valores de arrendamento “continuaram negativas, embora tenham recuperado face ao mês anterior”.
Porto e Algarve exibiram “melhores expectativas” no campo da evolução das rendas e da actividade do mercado. Em termos de compra e venda, o mercado “continuou em baixa”, com a procura, a oferta e os preços “em queda, embora a um ritmo mais lento face a Novembro, com o índice de confiança a recuperar ligeiramente”. Segundo o estudo, a redução dos preços das casas “está a ser conduzida “essencialmente pela fraca procura, uma vez que, do lado da oferta, as instruções de venda continuam em rota descendente”.
“De forma generalizada, as empresas participantes no painel do PHMS, indicam estar a observar-se um aumento nos spreads bancários. Isso está a aumentar as dificuldades no mercado de compra e venda residencial”, explicou o director da Ci, Ricardo Guimarães.
Por sua vez, Josh Miler, economista sénior do RICS, declarou que “a deterioração, em termos macroeconómicos, contnua a afectar a venda de casas”. “O fraco mercado de trabalho e a incerteza económica em Portugal estão a forçar potenciais proprietários para o mercado de arrendamento, que tem mostrado uma procura robusta e fortes expectativas de transacções. Espera-se que tal continue em 2012, uma vez que o acesso ao crédito hipotecário continua difícil”, concluiu.