Espanha vai investir 225 mil milhões de euros nos próximos 12 anos
Até 2024 estará em execução o Plano de Infra-estruturas, Transporte e Habitação que o Governo tentará que mobilize cerca de 225 mil milhões de euros, provenientes sobretudo do sector privado
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O Governo espanhol apresentou esta sexta-feira um plano de investimentos em infra-estruturas, transportes e habitação para os próximos 12 anos que poderá ascender a 225 mil milhões de euros, assente sobretudo em investimento comunitário e privado. A nova ministra do Fomento, Ana Pastor, traçou um cenário negro nas contas públicas e dos organismos que dependem do seu ministério, mas sublinha a necessidade de se avançar com um conjunto significativo de investimentos para garantir a inevitável dinâmica na economia do País. Até 2024 estará em execução o Plano de Infra-estruturas, Transporte e Habitação que o Governo tentará que mobilize cerca de 225 mil milhões de euros, não tendo em conta o cenário macro-económico que se vive sobretudo na Europa. A confirmar-se os números, trata-se de um plano de investimentos de 18,7 mil milhões de euros ao ano (1,25% do PIB), um pouco inferior aos 20 mil milhões que vinham sendo investidos nos últimos anos.
O tempo das obras faraónicas, dos acordos sem dinheiro, dos terminais sem passageiros e das auto-estradas sem tráfego acabou”, garantiu Ana Pastor, que adiantou que será uma proposta que será submetida a todos os partidos políticos de modo a que seja acordado um Pacto de Estado. A governante assegura que o objectivo passa por melhorar as condições de vida dos cidadãos e aumentar a produtividade económica do País. Nesse sentido, será desenvolvido um novo modelo de concessão para as auto-estradas com portagens de modo a serem mais atractivas para os investidores. O Governo estima que sejam investidos cerca de 52 mil milhões de euros em infra-estruturas rodoviárias e 25 mil milhões de euros em projectos de alta-velocidade.
A governante considerou no Parlamento que a situação herdada é “extraordinariamente complexa” e exemplifica com os números ao nível das infra-estruturas rodoviárias. Só neste capítulo, foram contabilizados gastos na ordem dos 3,1 mil milhões de euros quando o orçamento estimava 2,4 mil milhões, um desvio de quase 800 milhões de euros a que acrescem outros 900 milhões de euros adicionais não contabilizados.