Internacionalização é base da OPA da Camargo Corrêa à Cimpor
A OPA, anunciada ao mercado na sexta-feira à noite, surge cerca de dois anos depois de a Camargo Corrêa – que é actualmente a maior accionista da Cimpor, com 32,9% do capital – ter apresentado uma proposta de fusão com a cimenteira portuguesa
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A brasileira Camargo Corrêa lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da Cimpor para criar uma estrutura accionista “coerente e estável” na cimenteira, tendo garantido que pretende apostar na internacionalização da empresa portuguesa.
A OPA, anunciada ao mercado na sexta-feira à noite, surge cerca de dois anos depois de a Camargo Corrêa – que é actualmente a maior accionista da Cimpor, com 32,9% do capital – ter apresentado uma proposta de fusão com a cimenteira portuguesa, que, na altura, foi retirada.
A oferta foi lançada pela InterCement, do grupo Camargo Corrêa, e abrange a totalidade do capital da Cimpor.
Antes, em Julho, o director de relações institucionais da Camargo Corrêa, Kalil Cury Filho, admitiu à Lusa que uma OPA sobre a Cimpor estava em cima da mesa, sendo “uma questão de análise estratégica de mais longo prazo que (a empresa tem) de analisar no momento adequado”.
Em Dezembro de 2009, os brasileiros da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) lançaram uma OPA sobre a Cimpor, que fracassou mas que acabou por ter como resultado a alteração da estrutura acionista da empresa: dois accionistas de referência saíram e dois gigantes brasileiros do setor do cimento entraram.
As brasileiras Camargo Corrêa e Votorantim substituíram a construtora portuguesa Teixeira Duarte e a cimenteira francesa Lafarge e são agora os maiores accionistas da Cimpor.
Além da Camargo Corrêa, são accionistas da Cimpor a brasileira Votorantim (21,2 por cento), que tem um acordo parassocial com a Caixa Geral de Depósitos (9,6 por cento).
Entre os restantes acionistas estão Manuel Fino (10,7%) e o Fundo de Pensões do BCP (10%), segundo a informação disponível na página da Cimpor na internet.