FEPICOP alerta para deterioração financeira das empresas
A FEPICOP destaca naquele documento uma redução homóloga nos dois primeiros meses do ano de 28,5% na emissão de licenças para a construção de habitação e, bem assim, o insuficiente número de autorizações concedidas no mesmo período para recuperações
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A falta de obras e o agravamento dos aspectos financeiros, nomeadamente os encargos financeiros, a carga fiscal e os atrasos nos pagamentos do Estado são os principais factores que estão a condicionar a actividade das empresas e os principais responsáveis pela quebra observada, no primeiro trimestre do ano. A garantia é dada pela Federação Portuguesa da Industria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) para quem “a cada mês que passa, a crise instalada no sector da Construção sofre um novo agravamento”. “Depois de ter iniciado o corrente ano com quebras históricas, tanto no segmento da construção de edifícios, como no das obras públicas, o Sector revela agora sinais de mais um decréscimo de actividade e uma deterioração da saúde financeira das empresas”, acrescenta o organismo liderado por Ricardo Pedrosa Gomes.
A FEPICOP destaca naquele documento uma redução homóloga nos dois primeiros meses do ano de 28,5% na emissão de licenças para a construção de habitação e, bem assim, o insuficiente número de autorizações concedidas no mesmo período para recuperação e demolição de edifícios (apenas 699), indicador de que a desejável recuperação do mercado da Reabilitação não está a progredir.
A par desta realidade, também o crédito à Construção e Imobiliário e à Habitação registaram, cada um de seu lado e no período de um ano, diminuições na ordem dos 1,4 mil milhões de euros. Já no que diz respeito às obras públicas, os cortes no investimento público no primeiro trimestre de 2012, os maiores de que há memória, conduziram a uma quebra homóloga de 64,4% no montante dos concursos abertos e de 43,8% nas adjudicações.
A situação limite que a Construção enfrenta pode ser igualmente inferida do número de desempregados oriundos desta área de actividade, o qual vem registando um aumento sem precedentes – mais 23 mil nos seis meses terminados em Fevereiro -, mas também das fracas perspectivas dos empresários quanto à manutenção, nos próximos três meses, dos postos de trabalho que asseguram actualmente.