Espanha é o principal parceiro comercial português
“O Governo espanhol declara a intenção de solicitar ajuda europeia para refinanciar o sistema financeiro espanhol”, disse Luis de Guindos, frisando que esse auxílio não implica um plano de austeridade, mas terá exigências sobre o saneamento do sector
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A Espanha, que este sábado anunciou que vai pedir ajuda financeira para salvar o seu sistema bancário, continua a ser o principal parceiro comercial português, tanto a nível de importações como de exportações, de acordo com dados oficiais.
As exportações portuguesas de bens para Espanha, a 12.ª maior economia mundial, caíram quatro por cento nos primeiros três meses do ano, apesar de, em termos gerais, terem crescido 11,6%, segundo dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).
As vendas de bens para Espanha representam 23% das exportações portuguesas, seguindo-se a Alemanha (14%), a França (12%) e Angola (5,5%).
O ministro da Economia espanhol anunciou este fim-de-semana, em Madrid, um acordo do Eurogrupo para que a zona euro conceda um apoio em quantidade necessária, mais uma margem de segurança, para resgatar o setor bancário de Espanha.
“O Governo espanhol declara a intenção de solicitar ajuda europeia para refinanciar o sistema financeiro espanhol”, disse Luis de Guindos, frisando que esse auxílio não implica um plano de austeridade, mas terá exigências sobre o saneamento do sector bancário.
Ao contrário de todos os principais destinos das exportações portuguesas, onde houve uma variação positiva nas vendas, para Espanha registou-se uma contracção – de 2.677 milhões de euros no primeiro trimestre de 2011 para 2.567 milhões este ano.
Para além das exportações, também as importações vindas de Espanha caíram no primeiro trimestre do ano, por comparação com o mesmo período do ano passado.
A tendência geral para as importações foi de quebra – uma redução de 3,3 por cento no primeiro trimestre. Ainda assim, a queda nas importações espanholas ficou acima da média: uma redução de 4,4 por cento nos primeiros três meses do ano.
As estatísticas do Comércio Internacional do INE são apresentadas em valores nominais (isto é, não estão corrigidos para a inflação ou para efeitos cambiais).
O contributo do comércio internacional é considerado vital pelo Governo para o crescimento da economia nos próximos anos. Para 2012, o executivo espera que as exportações portuguesas cresçam 3,4% (em volume, não em termos nominais).