ADENE abre candidaturas para financiamento de projectos de eficiência energética
“Projectos que promovam a eficiência energética podem ser alvo de financiamento, no âmbito das candidaturas para o aviso “Edifício Eficiente””
Pedro Cristino
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O Fundo de Eficiência Energética (FEE), da ADENE, anunciou que abriram as candidaturas para o desenvolvimento de projectos e iniciativas que promovam “a eficiência energética nas áreas residencial e industrial”.
Segundo o comunicado do FEE, os avisos “Edifício Eficiente” e “SGCIE – Incentivo à Promoção da Eficiência Energética” estão abertos até 28 de Setembro deste ano. “Projectos que promovam a eficiência energética podem ser alvo de financiamento, no âmbito das candidaturas para o aviso “Edifício Eficiente””, declara o comunicado do FEE, explicando que a iniciativa é dirigida “às empresas de serviços energéticos (esse), que servirão de interface com os condomínios e proprietários dos edifícios”.
Este aviso tem como objectivo apoiar a implementação de soluções com vista à optimização energética de edifícios de habitação unifamiliares e o enfoque incidirá sobre a instalação de colectores solares térmicos e de janelas eficientes, para edifícios com certificado energético “no qual essas medidas constem como oportunidade de melhoria”.
“A redução do consumo energético nos edifícios é crucial, uma vez que estes representam um terço dos consumos de energia final do país. A utilização de vãos envidraçados eficientes permite reduzir em cerca de 30% as necessidades de aquecimento ao eliminar as perdas de calor. Também a instalação de painéis solares térmicos pode reduzir até 70% os custos em energia para a produção de água quente para uso doméstico”, explica o comunicado do FEE.
Por sua vez, o aviso “SGCIE” tem em vista “estabelecer programas para uma energia mais competitiva na indústria”. “Na prática, o objectivo é apoiar a competitividade e a eficiência energética através da realização de auditorias, instalação de equipamentos e sistemas de gestão e monitorização dos consumos de energia”, refere o FEE.
Os incentivos a conceder referem-se às categorias “ressarcimento de 50% do custo das auditorias energéticas obrigatórias para operadores com consumos anuais inferiores a mil tep/ano” e “ressarcimento de 25% dos investimentos realizados em equipamentos e sistemas de gestão e monitorização dos consumos de energia”.