Presidente da AICEP convicto do potencial de Alqueva para captar investimentos
O projecto Alqueva, um dos “centros nevrálgicos da economia portuguesa”, tem “potencial” para contribuir para a captação de investimentos, nomeadamente nos sectores agrícola e agro-industrial
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O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) afirmou-se esta terça-feira convicto do “potencial” do projecto Alqueva para captar investimentos e aumentar a produção e as exportações de produtos agrícolas e agro-industriais.
O projecto Alqueva, um dos “centros nevrálgicos da economia portuguesa”, tem “potencial” para contribuir para a captação de investimentos, nomeadamente nos sectores agrícola e agro-industrial, disse à agência Lusa Pedro Reis.
“Estou convencido de que o Alqueva vai permitir aumentar a produção e as exportações” de produtos agrícolas e agro-industriais nacionais e contribuir para a internacionalização de empresas portuguesas, frisou Pedro Reis, após ter visitado a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), em Beja.
Segundo o responsável, as explorações agrícolas e unidades agro-industriais da área do Alqueva, que “podem ser agregadas em termos associativos”, mais ou menos formais, para “ganhar escala”, “podem ser activadas para fornecer mercados internacionais”.
Por outro lado, frisou, “podem ter interesse para investidores externos”, que queiram ter unidades de produção agrícola ou agro-industrial em Portugal ou abastecer-se de produtos produzidos por explorações e agro-indústrias locais.
Neste sentido, disse, a EDIA está a fazer “um excelente trabalho de rasteiro” das explorações agrícolas e unidades agro-indústrias locais, para saber quais as suas dimensões, especializações e capacidades de produção.
Por seu torno, continuou, a AICEP, em parceria com a EDIA e com base na informação recolhida pela empresa, “pode tentar posicionar” explorações agrícolas e unidades agro-indústrias locais “junto dos mercados e dos investidores externos”.
A região abrangida pelo projecto Alqueva tem “um potencial económico e de exportação que é muito interessante conhecer e perceber para se vender lá fora”, disse Pedro Reis.