Cushman & Wakefield mandatada para vender terrenos na Alta de Lisboa
Os lotes em questão, agora colocados no mercado, “totalizam aproximadamente 60.000m2″
Ana Rita Sevilha
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A consultora imobiliária global Cushman & Wakefield (C&W) anunciou que foi mandatada, em exclusivo, para a venda de um conjunto de lotes para promoção localizados na Alta de Lisboa.
Os lotes em questão, agora colocados no mercado, “totalizam aproximadamente 60.000m2 e englobam um enorme potencial de desenvolvimento destinando-se essencialmente à promoção de projectos residenciais com pequenas áreas de apoio, comerciais e de serviços”, explica a consultora em comunicado de imprensa.
Para António Sousa Fernandes, administrador da SGAL – Sociedade Gestora da Alta de Lisboa, “o investimento que está em curso, apesar de ser em contra ciclo com o comportamento do mercado imobiliário, trará uma maior visibilidade ao projecto Alta de Lisboa, com todos os acessos beneficiados, em particular a entrada pela 2ª Circular, através do troço do Eixo Central a inaugurar no final do 1º trimestre de 2013. São de realçar as infra-estruturas desportivas já concluídas, bem como os espaços verdes que totalizam uma área de cerca de 70 hectares, conferindo a este território uma valorização ambiental única.”
Para Ana Gomes, associate e directora do departamento industrial e terrenos da C&W em Portugal, “esta é uma excelente oportunidade de constituir uma bolsa de construção futura numa zona cada vez mais estratégica da cidade de Lisboa, aproveitando o actual estado da economia e as condições mais competitivas do mercado. Apesar do momento crítico que vivemos e do enquadramento económico difícil, é incontestável que Lisboa continuará a manter uma posição de destaque no mercado imobiliário nacional. Tudo indica que o foco de desenvolvimento na cidade nos próximos anos recairá sobre a reabilitação urbana e a recuperação de zonas residenciais mais antigas. A dificuldade de obtenção de crédito e a falta de liquidez têm exercido uma influência muito negativa sobre o mercado, tanto para particulares como para promotores e, continuará a impor limitações, sobretudo, à construção de novos projectos.”
“Contudo, para além da muito necessária renovação das áreas mais antigas, é indiscutível que a cidade vai continuar a pedir, mais cedo ou mais tarde, novos projectos. A crise acabará por passar e depois dela virá uma renovada procura de espaços urbanos modernos que proporcionem aos seus residentes e ocupantes, uma excelente qualidade de vida num meio envolvente equilibrado e estimulante, dentro da cidade”, conclui Ana Gomes.
Em comunicado de imprensa a Cushman & Wakefield lembra que “mais do que um mero plano de urbanização, a Alta de Lisboa é hoje uma das grandes apostas da cidade para o crescimento das próximas décadas”, e sublinha que “para além de proporcionar uma oferta urbana equilibrada e coerente, irá integrar ainda os principais novos eixos rodoviários estruturantes da cidade que representarão um contributo importante à melhoria do trânsito, já a partir do primeiro trimestre de 2013”.