Construir inicia ciclo de Grandes Debates
Este debate moderado pelo director editorial do quinzenário, Ricardo Batista, reuniu seis figuras do sector das obras públicas que expuseram as suas experiências referentes ao desenvolvimento de negócios em Moçambique
Pedro Cristino
Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
Weber lança novo acabamento para fachadas
Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola
Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions
KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores
Twinkloo olha para o futuro do imobiliário em Portugal através de novo podcast
Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024
Iad lança iniciativa que permite ter “estimativa realista e actualizada” dos imóveis
Análise: Mercado de escritórios em Lisboa em “forte recuperação”
Soluções do Grupo Preceram para a reabilitação e reconversão do edificado
O Jornal Construir iniciou no passado dia 24 o ciclo de Grandes Debates com um evento dedicado ao tema “Internacionalização/Exportação Moçambique”.
Este debate moderado pelo director editorial do quinzenário, Ricardo Batista, reuniu seis figuras do sector das obras públicas que expuseram as suas experiências referentes ao desenvolvimento de negócios em Moçambique.
Diogo Gomes de Araújo, presidente executivo da SOFID, Jorge Oliveira, gestor de feiras da AIP/FIL, Carlos Matias Ramos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, José de Matos, secretário-geral da Associação Portuguesa de Comerciantes de Materiais de Construção, Artur Bastos, presidente da Nicecover Moçambique e Jorge Grade Mendes, administrador da área operacional da Soares da Costa, foram os oradores convidados para este debate.
Destaca-se, no debate, a unanimidade dos oradores que consideraram Moçambique como um dos mercados mais importantes para o tecido empresarial português – em especial, para o sector da construção – que pretenda internacionalizar ou exportar a sua actividade.
Jorge Grade Mendes, responsável da Soares da Costa, construtora que tem já uma presença de 20 anos em Moçambique, explicou que, actualmente, o mercado moçambicano reúne boas perspectivas de negócio, dados os grandes projectos ligados à extracção de recursos naturais e as infra-estruturas de apoio que daí resultarão.
Por sua vez, Diogo Gomes de Araújo, explicou que as empresas que não dispõem de uma boa situação financeira, “dificilmente poderão apostar em Moçambique”. Já Artur Bastos colocou em cima da mesa a actividade que o seu grupo tem vindo a desenvolver no país, com especial destaque para os projectos desenvolvidos na zona da cidade da Beira.
O bastonário da Ordem dos Engenheiros frisou que a engenharia portuguesa tem boas condições para apoiar Moçambique, porque “o que estão a fazer agora é o que fizemos há 20 anos” e referiu que grande parte do investimento que é feito no país provém do sector privado. “Quem quiser desenvolver aquele mercado terá de ter lá presença”, acrescentou.
Neste contexto, o responsável da AIP/FIL, Jorge Oliveira, salientou que “agora é uma boa altura para apostar em Moçambique”, opinião corroborada por todos, em particular por Jorge Grade Mendes, que ressalvou que “os projectos em Moçambique vão avançar”. “Há grandes investidores internacionais no terreno e empresas com capacidade local serão privilegiadas”.