Capacidade técnica do novo compósito da Corticeira Amorim leva cortiça a mais um projeto espacial
A Amorim Cork Composites, da Corticeira Amorim, a Critical Materials S.A. (CMT), o PIEP – Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros, e o ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade integram o consórcio nacional responsável pelo projeto cTPS
Ana Rita Sevilha
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A Amorim Cork Composites, da Corticeira Amorim, a Critical Materials S.A. (CMT), o PIEP – Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros, e o ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade integram o consórcio nacional responsável pelo projeto cTPS – Design of a Crushable TPS for the ERC, da Agência Espacial Europeia (ESA).
De acordo com nota de imprensa enviada ao Construir pela Amorim Cork Composites, “o projecto visa o desenvolvimento e teste funcional de um sistema de protecção inovador que exercerá simultaneamente funções estruturais e térmicas, permitindo a simplificação do processo de reentrada na Terra de cápsulas espaciais. Neste sistema serão combinadas a capacidade de absorção de energia de impacto na aterragem e também a capacidade de suster as cargas térmicas geradas durante a reentrada na atmosfera terrestre”.
A solução em desenvolvimento, “tem por base um inovador material compósito com cortiça, que permite que a nave se adapte, com sucesso, à entrada em órbita e subsequente descida na superfície do planeta”, um testemunho que atesta a capacidade de a cortiça dar resposta a aplicações aeroespaciais de grande exigência, área em que está presente desde o início da exploração do espaço, sublinha a mesma fonte.
O resultado é uma solução de elevado desempenho, que permite simplificações significativas nos módulos de reentrada, diminuindo o seu custo e aumentando a sua fiabilidade.