Cushman & Wakefield vende dois edifícios em Lisboa por 30M€
Os edifícios, concebidos pelo arquitecto Mário Sua Kay e promovidos pela Bouygues Imobiliária, situam-se “numa das artérias principais do Parque das Nações, a Alameda dos Oceanos”
Pedro Cristino
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A Cushman & Wakefield (C&W) anunciou a conclusão da venda dos edifícios Espace e Explorer, da TMW Pramerica, ao investidor suíço AFIAA, por cerca de 30 milhões de euros.
No seu comunicado de imprensa, a consultora imobiliária explica que os edifícios, concebidos pelo arquitecto Mário Sua Kay e promovidos pela Bouygues Imobiliária, se situam “numa das artérias principais do Parque das Nações, a Alameda dos Oceanos”.
O edifício Espace dispõe de 10 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) e 250 lugares de estacionamento, enquanto o edifício Explorer conta com 5 mil metros quadrados de ABL e 108 lugares de estacionamento. O Explorer dispõe ainda de um jardim-de-infância e de um restaurante.
“Esta foi verdadeiramente a minha primeira transacção de investimento com um investidor estrangeiro, inciada e concluída em 2013, marcando o retomar do mercado de investimento imobiliário por parte de investidores internacionais”, declarou António Camilo-Alves, do departamento de Investimento da C&W.
Camilo-Alves destacou ainda que se trata de uma operação “marcante, pois manifesta a confiança de um novo investidore internacional no nosso mercado, bem como define a expectativa de rendimento esperado para um edifício desta natureza, até então difícil de estabelecer, pela quase ausência de movimento no mercado de investimento imobiliário português”.
Por sua vez, Alexxander Knothe, gestor do fundo TMW Immobilien Weltfonds, explicou que “a Pramerica é um dos maiores investidores imobiliários internacionais presentes em Portugal”. “Estamos contentes com a venda à luz dos objectivos globais de liquidação do fundo”, concluiu.
Já Martin Brendel, da AFIAA, afirmou que esta aquisição se insere “na estratégia de investimento da AFIAA a nivel global, procurando aplicar o capital dos seus accionistas em activos prime, com rendimento seguro, e com um nível de retorno que compensa o risco associado a Portugal”.
Segundo Brendel, a AFIAA continua “a procurar oportunidades de investimento atractivas em Portugal, com o objectivo de construir um portfólio de dois a três activos nos próximos meses”.