Documentário “IN MEDIAS RES – no meio das coisas”, na Cinemateca a 28 de Fevereiro
A partir dos textos de Manuel Tainha e de conversas gravadas entre 2010 e 2012, Luciana Fina propõe uma leitura cinematográfica do pensamento e do universo do arquitecto
Ana Rita Sevilha
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O documentário “IN MEDIAS RES – no meio das coisas”, sobre o pensamento e a obra do arquitecto Manuel Tainha (1922-2012) foi realizado com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e será apresentado numa sessão de ante-estreia dia 28 de Fevereiro, na Cinemateca, com a presença da realizadora, Luciana Fina.
Após a participação em Novembro no DocLisboa ’13, o documentário irá estrear também nos Estados Unidos, na selecção internacional Architecture and Design Film Festival, com sessões a decorrer em Los Angeles (Março), em Chicago (Abril) e em Nova Iorque (Outubro). O filme terá ainda, uma apresentação no Northwest Film Forum de Seatle, Nexdocs, festival de cinema documentário.
De acordo com uma nota de imprensa enviada ao Construir pela Trienal de Arquitectura de Lisboa, que está ajudar na promoção do documentário, o mesmo nasceu no âmbito de um projecto de produções cinematográficas da fundação Calouste Gulbenkian sobre grandes intérpretes da arquitectura portuguesa do século XX, cujos espólios foram recentemente doados à Biblioteca de Arte da Fundação.
A partir dos textos de Manuel Tainha e de conversas gravadas entre 2010 e 2012, Luciana Fina propõe uma leitura cinematográfica do pensamento e do universo do arquitecto.
No mesmo documento a Trienal de Arquitectura lembra Manuel Tainha como “personalidade incontornável do pensamento arquitectónico em Portugal e do seu confronto com a modernidade”. Manuel Tainha abriu o seu atelier, nos anos 50, e concebeu projectos ao longo de quase seis décadas, “traduzindo a inquietação de uma arquitectura em questão, num paralelo e constante exercício de escrita. Dando corpo à palavra, à reflexão e às fontes de inspiração, bem como ao constante confronto com outras artes”.
O filme constrói um percurso através de três obras de Manuel Tainha, projectadas e construídas entre os anos 50 e 70, filmadas hoje, num momento significativo da sua existência, conclui a mesma fonte.