Indústria alemã de máquinas de construção prevê crescer 5% em 2014
A VDMA (Federação Alemã de Engenharia, associação que engloba também os fabricantes de máquinas) explica que, no ano passado, as vendas totais da indústria de máquinas e materiais atingiram 11,7 mil milhões de euros
Pedro Cristino
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Os fabricantes alemães de equipamentos e máquinas de construção prevêem gerar um crescimento de 5% durante 2014.
Em comunicado de imprensa, a VDMA (Federação Alemã de Engenharia, associação que engloba também os fabricantes de máquinas) explica que, no ano passado, as vendas totais da indústria de máquinas e materiais atingiram 11,7 mil milhões de euros.
“Esta previsão é, todavia, baseada em vários cenários díspares”, afirmou Sebastian Popp, economista da VDMA, instado a comentar este estudo. Segundo Popp, enquanto o negócio do equipamento de construção tem “vivido bem” ao longo do ano e está a crescer na maior parte das áreas do mundo, o crescimento no volume de negócios relativamente às máquinas pode ser apenas explicado pelas encomendas do ano transacto e que estão agora a ser executadas.
No ramo dos equipamentos, a quantidade de encomendas registou um aumento de 9% e a VDMA sublinha que a procura de máquinas de movimentação de terras e de construção de estradas encontra-se actualmente mais forte do que a procura de máquinas para a construção de edifícios.
No sector do cimento, os números aumentaram “imenso” em 2013 devido a grandes encomendas, uma situação que, segundo destaca a VDMA, actualmente não se verifica. A indústria testemunhou um aumento de 20% nas encomendas. Contudo, “dada a extrema heterogeneidade” dos clientes, não é possível definir uma tendência neste campo.
O comunicado da VDMA frisa que, nos primeiros cinco anos deste ano, as vendas de equipamento de construção dos fabricantes na Alemanha situaram-se 14% acima relativamente ao mesmo período do ano transacto. Contudo, este crescimento deverá abrandar, cifrando-se nos 5% no final do ano.
“Dado o suave Inverno, todo o trabalho nos locais de construção foi finalizado. Como consequência disso, não há mais trabalho para algumas empresas de construção individuais – apesar da situação das encomendas se manter igual”, explica a VDMA.
A associação destaca ainda que, pela primeira vez em vários anos, é expectável que o mercado europeu volte a crescer – “o que deverá ajudar a diminuir a extrema discrepância entre o Norte e o Sul [da Europa]”. De todos os mercados de grande volume, o Reino Unido é o que regista o crescimento mais significativo. Por outro lado, os fabricantes alemães estão a notar um forte decréscimo na Rússia – algo que acreditam dever-se à atual situação política.