Viseu lança concurso de ideias para revitalização do mercado municipal
O projecto visa restituir vida ao património, “reabilitando, mas mantendo a sua alma”. Entre os critérios do concurso, com um prazo de 90 dias, estão a viabilidade económica da exploração, o projecto arquitectónico e a renda
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O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, anunciou hoje ter sido aprovado por unanimidade o lançamento do concurso de ideias para a revitalização e cobertura do Mercado 2 de Maio, situado no coração da cidade.
“Este projecto é estratégico para devolver esta praça emblemática à cidade durante todo o ano, incluindo nos meses de outono e inverno, permitindo a realização de eventos, espectáculos, mercados e feiras”, alegou. Numa conferência de imprensa, que decorreu ao final da manhã, o autarca de Viseu sublinhou que o Mercado 2 de Maio será um novo marco arquitectónico da cidade e actualizará a sua vocação de praça. O concurso tem um prazo de 90 dias, tendo sido definidos três prémios: o primeiro prémio é de 6 mil euros, o segundo e o terceiro de 2 mil euros. “Há a perspectiva de podermos não atribuir o primeiro prémio, mas se atribuirmos fica automaticamente qualificado para ser o gabinete a quem vamos encomendar o projecto de arquitectura do Mercado 2 de Maio”, esclareceu.
O júri é constituído por uma comissão, com representantes da Associação Comercial, Faculdade de Arquitectura, Instituto Politécnico e outras quatro entidades, sendo o suporte técnico dado pela Ordem dos Arquitectos. Nesta ocasião, Almeida Henriques informou ainda que a Câmara de Viseu deliberou o avanço do concurso de concepção e exploração de um ‘hostel’ no edifício Pascoal, número 94 da Rua do Comércio. “A concessão será para 30 anos, na contrapartida da disponibilização deste alojamento turístico ‘low-cost’ [baixo custo]”, apontou.
O projecto visa restituir vida ao património situado no coração da cidade, “reabilitando, mas mantendo a sua alma”. Entre os critérios do concurso, com um prazo de 90 dias, estão a viabilidade económica da exploração, o projecto arquitectónico e a renda. “A Câmara é a proprietária do edifício e entendemos que o concurso fosse lançado, ficando o edifício na sua posse”, concluiu.