Angola avança para política de reabilitação de barragens
A garantia foi dada esta quinta-feira pelo ministro da Energia e Águas que garante que actualmente se desconhece o comportamento estrutural de grande parte das barragens existentes no país
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O Governo angolano vai avançar com políticas destinadas à reabilitação gradual das barragens do País, considerando que a segurança das infra-estruturas hidroeléctricas são fundamentais, isto atendendo às consequências, humanas e materiais, do seu eventual colapso.
A garantia foi dada esta quinta-feira pelo ministro da Energia e Águas que garante que actualmente se desconhece o comportamento estrutural de grande parte das barragens existentes no país, por não haver um acompanhamento contínuo do seu estado físico. João Baptista Borges falava por ocasião do workshop sobre “A segurança de barragens”, cujo objectivo é a recolha de experiências a nível nacional e internacional, para que se possa traçar políticas e estratégias que orientem no sentido de garantir a longevidade das barragens nacionais.
Citado pela imprensa angolana, João Baptista Borges recorda estudos efectuados sobre os desastres verificados em várias barragens que mostram que as fundações e os descarregadores são responsáveis por cerca de dois terços destes desastres, e associado a isso está também o comportamento das estruturas das barragens e o mau funcionamento dos seus órgãos.
O governante sublinha a recolha de experiências durante o workshop que tem três propósitos fundamentais, como a formulação de um Plano Nacional de Barragens (PNB), a constituição do Comité Angolano, alinhado com as normas e os procedimentos do Comité Internacional das Grandes Barragens, também conhecida por Comissão Internacional de Grandes Barragens (ICOLD), e na recolha de experiências que traduzam a criação de uma estrutura nacional que se encarregará meramente da segurança de barragens.
João Baptista Borges referiu que o outro aspecto importante a realçar, neste fórum, é que o Plano Nacional de Emergência para Água (PNEA), um produto do Plano Nacional da Água (PNA), que será concluído durante o segundo trimestre de 2015, já identificou alguns empreendimentos hidroeléctricos e hidroagrícolas a construir.
No país existem as barragens que foram construídas para fins de produção hidroenergética como as de Capanda, Cambambe, Biopio, Gove, Matala, Luachimo, Chicapa, e Lomaúm, em quanto que as barragens de Calueque, Cambumbe, Gandjelas, Quipungo, Chicungo, Chicomba, Calima, Dungo, Luinga, Quiminha, Neves e Sendi foram construídas para fins hidroagrícolas.