Pedro Cristino
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Hong Kong é a cidade com os valores de venda de escritórios “prime” mais elevados no mundo, ultrapassando os 62 mil euros por metro quadrado.
Esta é a conclusão do estudo da Knight Frank que analisou 32 cidades, às quais a Worx, sua associada, juntou os dados de Lisboa, Maputo e Luanda, de forma a perceber que área de escritórios “prime” é possível comprar tendo como base 100 milhões de dólares, cerca de 88 milhões de euros.
No seu comunicado de imprensa, a Worx destaca que Singapura ficou no segundo lugar, “bem atrás do primeiro lugar”, com um valor de cerca de 25 mil euros por metro quadrado, seguida de Tóquio.
Paris, Londres, Zurique e Nova Iorque seguem estas três cidades asiáticas e a consultora imobiliária destaca ainda que Milão, no 14.º posto, é a primeira cidade da Europa do Sul na lista, fazendo-se acompanhar por Madrid, no 21.º lugar, Barcelona, no 30.º e Lisboa, no 31.º.
“Se com o mesmo valor, em Hong Kong podemos comprar apenas pouco mais de 1.400 metros quadrados, em Lisboa conseguimos comprar mais de 25 mil metros quadrados, cinco vezes mais área que em Zurique”, refere o comunicado da Worx, ressalvando que, em Luanda, não se consegue chegar aos 10 mil metros quadrados, sendo que, nos últimos meses, se tem assistido a uma queda significativa dos valores.
“Para esta análise, considerámos a zona prime (Avenida da Liberdade), tendo por base a renda prime e as prime yield registadas em 2014”, referiu Pedro Valente, explicando que, no último ano, asssistiu-se, em Lisboa, “a uma descida considerável das prime yields”.
Para o responsável do departamento de Capital Markets da Worx, “é expectável que, no início deste ano, a tendência se mantenha, com uma contração das yields, que deverá atenuar-se até ao final do ano”.
Por sua vez, a Knight Frank prevê que, durante este ano, o volume de investimento aumente “pelo menos 10%, atingindo assim um volume global superior a 600 mil milhões de euros”. A consultora refere ainda que o ano passado terminou com um volume superior a 500 mil milhões de euros, mais 15% que em 2013.