FEUP e EFACEC vendem tecnologia fotovoltaica por 5M€
A universidade destaca o “baixo custo de fabrico, a grande eficiência energética e os 25 anos de durabilidade” destas novas células solares
Pedro Cristino
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A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e a EFACEC venderam a propriedade intelectual da tecnologia das novas células solares de perovskita (PSC) à Dyesol por 5 milhões de euros.
Em comunicado, a universidade destaca o “baixo custo de fabrico, a grande eficiência energética e os 25 anos de durabilidade” destas novas células solares, que permitem a conversão directa da luz solar em energia eléctrica “de forma renovável e sustentável”.
A ideia para esta tecnologia surgiu do professor catedrático Adélio Mendes, da FEUP, que, em colaboração com Alberto Barbosa, da EFACEC, avançou para a constituição de dois projectos em consórcio – Solarsel e WinDSC – “no âmbito dos quais a tecnologia de selagem foi desenvolvida”.
A parceria com a EFACEC possibilitou a introdução desta tecnologia no mercado a um custo muito baixo e com características “que a tornam única a uma escala mundial e bastante competitiva quando comparada com a tecnologia de silício que habitualmente ainda vigora no mercado das energias”.
Segundo a FEUP, estas células fotovoltaicas possiblitam a fácil integração arquitectónica em aplicações BIPV (Building Integrated Photovoltaics), tiram partido da radiação solar incidente não perpendicular e facilitam a construção de elementos arquitectónicos versáteis devido à sua transparência.
“Ao vendermos tecnologia de ponta a empresas internacionais, estamos a dar provas da nossa capacidade de I&D&I para produzirmos valor industrial, e podemos mais facilmente captar novos investimentos para tantos outros projectos de valor que temos em mãos na Faculdade de Engenharia”, declarou Adélio Mendes.
Para Alberto Barbosa, “trata-se de mais um caso de sucesso de parceria entre a EFACEC e o mundo universitário”. “As duas entidades identificaram, em tempo útil, a possibilidade de desenvolver uma nova tecnologia de ruptura face ao tradicional silício”, continuou, ressalvando que o projecto “atingiu e superou mesmo os objectivos inicialmente traçados, quer em termos de qualidade da tecnolgoia desenvolvida, quer de rentabilidade das células”.