53% dos investidores globais esperam aumentar aquisições em 2015
O Global Investor intentions Survey 2015 da CBRE volta a apresentar uma análise ao segmento do mercado imobiliário para o investimento, concluindo que a nível global 53% dos investidores planeiam […]

Marina Bertolami
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O Global Investor intentions Survey 2015 da CBRE volta a apresentar uma análise ao segmento do mercado imobiliário para o investimento, concluindo que a nível global 53% dos investidores planeiam aumentar as suas aquisições em 2015.
O “apetite” dos investidores internacionais em compras internacionais deflagrou significativamente, sendo que 38% dos inquiridos revelaram que pretendem investir fora do seu país de origem em 2015. Em 2014, este valor era de 28%.
O director de capital markets da CBRE, Nuno Nunes, diz que o investimento em Portugal “acompanha a tendência internacional, com o volume de investimento até à data já a igualar a totalidade de investimento realizado em 2014. A manter-se a tendência, e tendo em conta o pipeline de negócios em comercialização, ou em fase de pré-comercialização é possível que 2015 seja o melhor ano de sempre em termos de investimento, podendo alcançar os 2 mil milhões.”
O mercado português tem recebido progressivamente interesse por parte destes agentes internacionais, que pelo interesse de encontrarem investimentos que se enquadrem no seu perfil de investidor noutros mercados Europeus, colocam Portugal como um dos primeiros na mira de potenciais países para investimento.
Entre o total de investidores inquiridos, 31% identificaram a Europa Ocidental como o principal destino do investimento, independentemente do abrandamento da China, 27% dos inquiridos continuam a olhar para a Ásia como a região preferencial para apostas imobiliárias, já que este continente continua a apresentar um crescimento económico superior a outras regiões, e a auferir de um significativo potencial de crescimento a longo prazo.
Na Europa Ocidental, Londres permanece a cidade favorita para investimentos imobiliários, enquanto que outros centros nevrálgicos como Sidney, Tóquio, Nova Iorque e Paris se mantêm igualmente no Top 10.
Cidades de segunda linha, têm sido à semelhança, alvo de maior volume de investimento em 2015, como é o caso de Madrid, Dallas e Seattle, que passaram a integrar o ranking das 10 cidades mais atractivas para os investidores que revelam a procura por negócios, cujos retornos sejam garantidos, e um maior conhecimento e confiança no que respeita a este leque de cidades globais.
Verifica-se ainda uma aposta crescente entre os investidores da Europa, Médio Oriente, África (EMEA) e da América do Norte, por investimentos de valor acrescentado, em consequência da maior abrangência de cenários de oportunidade. Por outro lado, assinala-se um crescimento significativo na região da Ásia do Pacífico, relativamente às escolhas de activos de primeira linha por parte dos investidores, que representaram 45% do total de crescimento em 2014, comparativamente aos 29% do ano antecedente.
“O apetite pelo investimento imobiliário está a aumentar à medida que mais investidores pretendem aplicar capital fora da sua região em 2015. A concorrência por activos está a intensificar-se numa altura em que muitos investidores planeiam sair da curva de risco em busca de taxas de rentabilidade mais elevadas – uma tendência que irá ter como consequência uma maior incidência em investimentos fruto de juros baixos, pela expansão económica e por um aumento do número de mercados- e as inerentes melhorias nos princípios base do imobiliário- irá atrair capital ao investimento imobiliário comercial”, referiu Chris Ludeman, presidente global da CBRE capital markets.