Schneider Electric cresce 11,7% no primeiro semestre
A Schneider Electric, especialista em gestão e distribuição de energias, anunciou os resultados do desempenho da empresa no primeiro semestre ( 30 de Junho) de 2015. A empresa arrecadou 6852 milhões de euros na primeira temporada do ano, mais 11,7% do valor reportado no semestre anterior. O crescimento orgânico da empresa esteve na ordem dos… Continue reading Schneider Electric cresce 11,7% no primeiro semestre
Marina Bertolami
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A Schneider Electric, especialista em gestão e distribuição de energias, anunciou os resultados do desempenho da empresa no primeiro semestre ( 30 de Junho) de 2015.
A empresa arrecadou 6852 milhões de euros na primeira temporada do ano, mais 11,7% do valor reportado no semestre anterior.
O crescimento orgânico da empresa esteve na ordem dos 0,1%, pelo que na área de negócio de Edifícios e Parcerias esta vertente representou 45% do crescimento, nesta área a taxa de crescimento constituiu 0,5%. Em termos geográficos, a América do Norte tem sido conduzida numa perspectiva e crescimento continuado do mercado da Construção, tanto nos Estados Unidos, como no México.
Já na Europa Ocidental o contributo para o desenvolvimento das receitas verificou-se principalmente graças ao desempenho de França e do crescimento de Espanha e de Itália na Construção. Na Ásia-Pacífico, este desempenho decresceu, na China os valores decaíram conforme o previsto, em reflexo do enfraquecimento continuado do sector da construção, enquanto que a Austrália e a Índia progrediram consideravelmente a sua performance.
Segundo, o relatório da Schneider Electric o “resto do mundo teve uma boa performance, conduzida pela investimento em infra-estruturas no Médio Oriente”.
Relativamente ao sector da Indústria, as receitas no primeiro trimestre decresceram -4,2% ano a ano, impacto temporário causado pela integração da Invensys, que trabalha agora em parceria com a Schneider.
Neste sentido, a Europa Ocidental ficou aquém dos resultados esperados, já que o crescimento de Itália e de Espanha, influenciado pelas exportações de Original Equipment Manufacturer, foram compensadas por um dinamização de mercado mais suavizado na Alemanha e na França.
Na América do Norte, ainda no sector da Indústria, as receitas decresceram devido à dedução dos investimentos industriais, o que estabelece um elo de ligação com o declínio dos preços do petróleo e do empowerment dos dólares americanos. Na Ásia-Pacífico verificou-se o mesmo, sendo que a Oriente a penalização foi causada pelo desacelerar da China nesta área, embora o desempenho do Japão tenha melhorado.
Organizando geograficamente as fontes de receitas que formaram o núcleo de crescimento orgânico da Schneider, temos a Ásia-Pacífico, que no primeiro trimestre de 2015 contribuiu em cerca de 29% para este crescimento, embora tenha decrescido em 5% face às tendências anteriormente registadas.
De seguida, foi a América do Norte que constituiu a maior parcela de receitas do Grupo de energia, contribuindo para 27% das receitas , embora na perspectiva da Schneider o desempenho nesta região foi de encontro às expectativas da empresa, em particular os Estados Unidos. Neste sentido, o México foi mais surpreendente em termos de contributo, também pela recuperação do mercado da construção no país.
O contributo da Europa Ocidental cresceu em 2%, contribuindo para os rendimentos da Schneider na ordem dos 25%.
Jean-Pascal Tricoure, chairman e CEO da Schneider Electric comentou que “na primeira meta do ano nos focámos na implantação da nossa estratégia “ Schneider is On”, num ambiente em que obstáculos provenientes da O&G Industries e da China era maiores do que esperávamos. Estes obstáculos, estabelecendo um base de comparação com a Invensys, tem um impacto particular na nosso negócio da Indústria, o que arrasta em sentido descendente a performance do Grupo. No entanto, vimos um crescimento sólido do mercado da construção nos Estados Unidos, melhorias na Europa Ocidental, bom progresso na adaptação de custos e na conquista de sinergias com a Invensys. Na segunda metade do ano, o nosso focus será na condução da recuperação do negócio da Indústria, executando iniciativas de crescimento, estabelecendo boas relações custo-eficiência e melhorando as margens dos projectos”.