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    Da bateria Tesla à União Energética Europeia

    Se a mais recente solução da Tesla Energy, Powerwall, poderá constituir o detonador que revolucionará todo o mercado global de consumo da energia, Portugal, Espanha e França poderão, com o acordo da Cimeira de Madrid, ter dado um dos primeiros passos para a constituição de um mercado livre de energia à escala europeia O mundo… Continue reading Da bateria Tesla à União Energética Europeia

    Ricardo Batista
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    Da bateria Tesla à União Energética Europeia

    Se a mais recente solução da Tesla Energy, Powerwall, poderá constituir o detonador que revolucionará todo o mercado global de consumo da energia, Portugal, Espanha e França poderão, com o acordo da Cimeira de Madrid, ter dado um dos primeiros passos para a constituição de um mercado livre de energia à escala europeia O mundo… Continue reading Da bateria Tesla à União Energética Europeia

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    Energias Se a mais recente solução da Tesla Energy, Powerwall, poderá constituir o detonador que revolucionará todo o mercado global de consumo da energia, Portugal, Espanha e França poderão, com o acordo da Cimeira de Madrid, ter dado um dos primeiros passos para a constituição de um mercado livre de energia à escala europeia

    O mundo da produção de energia poderá estar prestes a sofrer uma autêntica revolução. Isto porque Elon Musk, milionário de origem sul-africana e proprietário da Tesla Motors anunciou o lançamento da Powerwall, a bateria de iões de lítio recarregável, concebida para armazenar energia a um nível residencial, para servir de reserva ou auto-consumo. Com preços entre os 3 mil e os 3.500 dólares (cerca de 2.600 e 3 mil euros, respectivamente), esta inovação da Tesla consiste num “pack” de baterias de iões de lítio, sistema de control térmico líquido e “software” que recebe comandos de um inversor solar, que se monta na parede e se integra na rede local para exponenciar a energia em excesso e proporcionar aos clientes a flexibilidade de extrair energia das suas próprias reservas. Com estas capacidades, a Powerwall pode bem consistir num ponto de viragem no mercado da produção de energia a partir de fontes renováveis ao sensibilizar uma franja assinalável da população global para as vantagens da aquisição e operação de sistemas neste campo. O preço poderá parecer, a priori, alto, contudo, também já os paineis fotovoltaicos foram considerados demasiado altos para serem competitivos, tendo os seus encargos vindo a cair, como resultado de uma inovação tecnológica que diminuia os custos de produção e, consequentemente, reduzia o investimento que o cliente final teria de fazer. Neste contexto, a Fronius, empresa norte-americana, anunciou já uma parceria com a Tesla no âmbito da qual agregará os seus inversores solares ao sistema Powerwall. Neste contexto, os especialistas da Fronius irão colaborar com a empresa de Elon Musk no quarto trimestre deste ano, para conjugarem o seu inversor Symo Hybrid com a bateria da Tesla de forma a distribuírem este pacote, inicialmente, aos clientes alemães, antes de disponibilizarem esta solução ao resto da Europa e à Austrália. “O objectivo é a transformação completa de toda a infra-estrutura de energia do mundo, para um nível de carbono zero completamente sustentável”, afirmou Musk à imprensa, antes de revelar a Powerwall ao mundo, num armazém em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos.

    Olhar atento de Bruxelas

    O impacto desta revelação da Tesla no mecado do armazenamento de energia esteve sob o olhar atento de Bruxelas, onde a União Europeia apelou a uma renovação das envelhecidas redes de distribuição de electricidade. Segundo a Comissão Europeia, que lançou um plano segundo o qual prevê que, até 2030, a Europa consiga que, pelo menos, 27% da energia produzida seja através de fontes renováveis, as redes futuras “terão em conta os fluxos entre fronteiras, produção renovável variável e a capacidade de resposta à procura e de armazenamento”. Neste contexto, os projectos de pesquisa dirigidos ao armazenamento de energia são eligíveis para financiamento sob o auspício do programa Horizonte 2020, que conta com um orçamento de 80 mil milhões de euros. Em Fevereiro passado, os responsáveis políticos da União Europeia (UE) anunciaram planos para a constituição de uma União Energética, apresentando-a como uma das maiores mudanças no mercado da energia em mais de meio século. “É o maior projecto de energia desde a Comunidade do Aço e do Carvão”, afirmou Maros Sefcovic, vice-presidente da Comissão Europeia responsável por este novo projecto, à Euractiv. Segundo este responsável da União Europeia, a recente instabilidade com a Federação Russa resultante da anexação da região ucraniana da Crimeia significa que há fortes motivos para agregar recursos entre os estados membros, uma vez que a UE depende de Moscovo para satisfazer cerca de um terço das suas necessidades energéticas. Este plano visa melhorar a infra-estrutura de forma a partilhar os recursos disponíveis através das fronteiras – em parte com financiamento europeu -, reduzir a regulação dos preços, aumentar o número de terminais de gás natural liquefeito (GNL) e reforçar a lei da concorrência europeia existente. A estratégia europeia inclui um conjunto de medidas que será seguido por propostas legislativas, mas, atingir o balanço certo entre garantir os poderes da UE e respeitar o princípio da subsidiariade – a alocação de poderes e responsabilidades – será um desafio, afirmaram alguns peritos da União Europeia à publicação Euractiv. “A Comissão só será capaz de formar uma União Energética com significado se os estados membros estiverem dentro do mesmo barco”, afirmou Jacopo Moccia, director de políticas e operações na Ocean Energy Europe.

    Portugal, Espanha e França deram o primeiro passo

    Pedro Passos Coelho afirmou, no final do Conselho Europeu de Março passado, que o sucesso para a criação da União Energética passa por uma “integração física”, bem como por uma “maior integração regulatória” entre os estado membros, apelando à necessidade de regras comuns ou harmonizadas nos mercados de energia. Conforme afirmou o semanário Expresso, o primeiro ministro português falava no final da reunião de chefes de Estado e de Governo, e considerou que o trabalho de Portugal com Espanha e com França se “insere neste esforço”, um trabalho que foi “reconhecido pelo Conselho Europeu”. O presidente do Conselho, Donald Tusk, afirmou que a decisão de criar a União Energética é um marco importante, especialmente no que concerne à “segurança energética”. De acordo com o i, este acordo engloba a electricidade e o gás e Tusk destacou que o mesmo obrigará a uma maior transparência nos contratos de gás que “deveriam ser sobre economia e negócio, e não para serem usados como armas de guerra”. No primeiro dia deste Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker destacou o projecto de interligações estabelecido entre Portugal, Espanha e França, como uma boa iniciativa no sentido de garantir uma “livre circulação de energia”, defendendo que o mesmo deverá ser seguido noutras regiões. Segundo o presidente da Comissão Europeia, esta é uma das grandes prioridades do organismo que lidera. Juncker acrescentou ainda que, ao lado das quatro liberdades fundamentais, deverá existir, ainda que não juridicamente, uma quinta – “a livre circulação de energia”. Para este responsável, o plano acordado entre Pedro Passos Coelho, Mariano Rajoy e François Hollande coloca um ponto final ao isolamento energético da Península Ibérica. O plano, que pretende garantir um mínimo de 10% de interligações, de modo a que a Península Ibérica deixe de ser “uma ilha”, em matéria de energia dentro da União Europeia, será “complementado por outros projectos noutras regiões”. No primeiro dia do Conselho Europeu, os 28 líderes europeus acordara “acelerar os projectos de infra-estruturas de electricidade e gás”, bem como a criação de grupos de trabalho para monitorizarem os desenvolvimentos no terreno. De acordo com a TVI24, que citou uma fonte diplomática, o grupo de trabalho que irá monitorizar as interligações entre Portugal, Espanha e França juntará representantes dos estados membros, dos reguladores e das operadoras que, no caso de Portugal, consiste na REN – Redes Energéticas Nacionais. Este grupo irá trabalhar em conjunto com a Comissão Europeia na identificação de projectos a deesenvolver no âmbito das infra-estruturas energéticas e no seu financiamento e surge do acordo alcançado entre os três países na Cimeira de Madrid.

    “Momento único” na constituição da União Energética

    Em Fevereiro deste ano, Jorge Moreira da Silva afirmou que se vive “um momento único” na construção de uma união energética europeia. Ao Público, o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, mostrou-se optimista quanto ao futuro do mercado energético comum, salientando o impulso proporcionado pelo reforço das interligações eléctricas entre a Península Ibérica e França. Ao diário, Moreira da Silva destacou, como pontos positivos do novo pacote de energia, o facto de a Comissão Europeia ter assumido, “pela primeira vez”, as interligações como “matéria prioritária”, classificando como “críticas” as ligações entre Península Ibérica e França. Para além disso, o ministro salientou o facto de Bruxelas reconhecer a necessidade de encontrar novas fontes de financiamento além do CEF, o fundo europeu para as interligações, que não ultrapassa os 5 mil milhões de euros, quando os investimentos identificados como necessários para a meta dos 10% são de, pelo menos, 35 mil milhões.


    Renováveis valem 55,2% da produção de energia no país


    Segundo a Direcção Geral de Energia e Geologia, entre Março de 2014 e Fevereiro de 2015, o peso da energia eléctrica renovável atingiu 55,2% relatiamente à produção bruta mais saldo importador. Contudo, de acordo com a metodologia da directiva 2009/28/CE, que estabelece os objectivos a atingir em 2020, essa percentagem situou-se em 50,5%. A energia hídrica e a eólica foram as que mais contribuíram, em Fevereiro passado, para este peso, com 13.996 e 11.546 GWh, respectivamente. A energia fotovoltaica foi a que, entre 2006 e Fevereiro de 2015, cresceu mais, passando de 5 GWh para 675 GWh em seis anos – embora os dados de 2015 sejam ainda provisórios.


    Código de boas práticas
    A Schneider Electric anunciou que passou a integrar o Comité Científico Nacional do projecto europeu Transparense, apoiando o lançamento do Código Europeu de Boas Práticas para o mercado de serviços energéticos. Este código visa aumentar a transparência e honestidade do mercado europeu, através da definiçãod e valores e princípios fundamentais que permitirão “melhorar a qualidade dos serviços energéticos e facilitar a elaboração e implementação dos Contratos de Desempenho Energético (CDE)”. “Se pensarmos que o principal obstáculo ao crescimento do mercado nacional das empresas de serviços energéticos é precisamente a falta de transparência, rapidamente percebemos que faz todo o sentido a criação de um Comité Científico Nacional e a implementação de um código de boas práticas em Portugal”, afirmou Luís Hagatong. O energy efficiency manager da Schneider Electric Portugal acredita que “só assim é possível estimular a procura de contratos de desempenho energético”. Segundo a multinacional de origem gaulesa, o código proposto defende os valores da “eficiência, profissionalismo e transparência”, e visa promover “maior sustentabilidade a longo prazo, transparência em todas as etapas dos projectos e acordos de financiamento e confiança”. Destes três valores básicos sobre os quais assenta o código, derivam nove princípios que consistem em proporcionar poupanças economicamente eficientes, assumir riscos de desempenho, garantir a poupança a ser determinada por medição e verificação, apoiar a implementação a longo prazo da gestão de energir, garantir um relacionamento leal e transparente com o cliente, conduzir todas as etapas dos projectos de forma legal e íntegra, apoiar o cliente na obtenção de financiamento, garantir o serviço de profissionais qualificados e ter em atenção a qualidade e ética em todas as etapas de implementação. Para Luís Hagatong o Código Europeu de Boas Práticas, “no âmbito do desenvolvimento de contratos de desempenho energético, reflecte o compromisso dos seus signatários em desenvolver um trabalho profissional e credível, numa perspectiva colaborativa, clara e transparente com todas as partes envolvidas, de forma a desenvolver um mercado de serviços energéticos de qualidade e sustentável”.  Em Portugal, o código do Projecto Transparense conta já com o apoio e envolvimento da Direcção Geral de Energia e Geologia, da ADENE – Agência para a Energia e da Schneider Electric.

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    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

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    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

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    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’

    Com um investimento de quase 1,3 M€, a obra contempla a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores no bairro Padre Cruz e todas as intervenções necessárias associadas

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    O programa de reabilitação dos bairros municipais de Lisboa ‘Morar Melhor’ apresentou esta sexta-feira, dia 26 de Abril, uma nova empreitada, no Bairro Padre Cruz. Com um investimento de quase 1,3 milhões de euros, acrescido de IVA, o projecto prevê a instalação de 10 elevadores em edifícios localizados na Rua Rio Sado e na Rua Rio Guadiana que vai beneficiar 201 fracções e aproximadamente 500 moradores.

    Está considerada na empreitada a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores e todas as intervenções necessárias para cumprimento da legislação de segurança, segurança contra incêndios, acessibilidades, iluminação, electricidade e ventilação. Serão, ainda, construídas duas rampas para assegurar o acesso necessário em dois dos lotes.

    “Tendo em conta o número de pessoas idosas que aqui habitam, esta intervenção responde a uma necessidade que há muito tinha sido identificada e à qual conseguimos agora responder. Esta instalação é totalmente nova, o que eleva ainda mais a importância deste investimento e o impacto na qualidade de vida dos moradores”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis.

    Esta empreitada faz parte de um conjunto de 58 que compõem o Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis e que teve início em 2023. Até ao final de 2024 estarão concluídas as primeiras obras de reabilitação dos bairros 2 de Maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, Rego e Telheiras Sul.

    Considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER), o ‘Morar Melhor’ inclui intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8614 frações, e reabilitação directa de 1545 fogos habitacionais.

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    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento

    Os dados obtidos no último inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam abrandamento do crescimento do nível de actividade

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    De acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN, observa-se um abrandamento da tendência de crescimento do índice Nível de Actividade, que registou em Março, um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, Já o índice qualitativo referente à evolução da Carteira de Encomendas observou um decréscimo de 3,3%, face ao apurado no mesmo mês de 2023.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Março, fixou-se em 10,3 meses, o que corresponde a um aumento em relação aos 8,5 meses registados em Março de 2023.

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    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública

    O consórcio do EDIH DIGITALbuilt vai realizar o primeiro evento de apresentação pública, no próximo dia 30 de Abril na sede da Ordem dos Engenheiros. O projecto tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência do sector AEC e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído

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    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, DIGITALbuilt é um European Digital Innovation Hub (EDIH) que unifica três clusters na temática do ambiente construído: arquitectura, engenharia e construção, recursos minerais e ferrovia. Conta com a parceria do BUILT CoLAB, de Centros de Interface Tecnológica (ITECONS, StoneCITI, Centro de Competências Ferroviárias e INESC TEC) e com outras entidades de suporte (FI GROUP e FNWAY).

    Este EDIH, irá disponibiliza às PME e à administração pública, quando aplicável, serviços de transformação digital, capacitação, inclusão digital, apoio à procura de financiamento e de intermediação, serviços de incubação de PME e diagnósticos de maturidade digital. Tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência destes sectores e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído.

    No painel de Oradores, encontra-se confirmada a participação do deputy head da unit “Digital Transformation of Industrial Ecosystems” na DG CONNECT da Comissão Europeia, Gaspard Demur e da vogal do conselho de administração da ANI, Sílvia Garcia.

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    @Miguel Nogueira e Filipa Pinto

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    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€

    Através da GO Porto, a Câmara do Porto, investiu nos últimos seis anos no alargamento e renovação de uma dezena de infraestruturas polidesportivas da cidade

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    tagsPorto

    A aposta do município do Porto na saúde e desporto acessível para todos foi reforçada com mais de 10 obras dedicadas à prática de exercício físico. Entre empreitadas já inauguradas, em curso ou ainda em projecto, o investimento supera os 17 milhões de euros, em zonas distintas da cidade, como Ramalde, Lordelo do Ouro, Paranhos ou ainda Campanhã.

    Entre as principais infraestruturas novas da cidade, é de realçar a empreitada do Campo Municipal do Outeiro, em Paranhos, num investimento municipal na ordem dos 5,5 milhões de euros, divididos por aquisição de terrenos, custos de projecto, empreitada e fiscalização.

    Com a construção das instalações desportivas, bancada com 510 lugares, edifício de apoio e respectivos acessos de circulação, a cidade deixou de ter campos pelados para a prática do futebol e devolveu ao histórico Sporting Clube da Cruz, assim como a outros clubes do Porto, um espaço de jogo digno.

    De forma a abranger mais modalidades e mais adeptos de um estilo de vida saudável, o Parque Desportivo de Ramalde/ INATEL, que está sob gestão da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, oferece, desde 2017, uma pista de atletismo com seis corredores e um campo de relva homologado para a prática de futebol de 11 e de râguebi.

    Em 2019, foi inaugurado o Skate Park de Ramalde, dentro do complexo desportivo, onde crianças, jovens e adultos têm pela primeira vez um espaço onde podem aventurar-se nesta modalidade. Dois anos depois, a GO Porto avançou com a ampliação do espaço e a construção de um bowl.

    Neste momento, está a decorrer a segunda fase da empreitada neste Parque Desportivo, que engloba um novo campo de jogos de futebol e râguebi, com um edifício de apoio com bancada coberta, um recinto para as práticas de atletismo e de zonas de tiro ao arco. Esta última empreitada está orçada em perto dos 4,9 milhões de euros.

    A Piscina Municipal Engenheiro Armando Pimentel, da responsabilidade da empresa municipal Ágora, voltou a abrir portas, totalmente equipada e requalificada. Num investimento municipal a rondar os 2 milhões de euros, esta intervenção permitiu colmatar um conjunto de deficiências de carácter estrutural no interior e exterior do edifício.

    De forma a fomentar a prática de exercício físico na aprendizagem das crianças da cidade do Porto, o Município investiu, ainda, cerca de 400 mil euros na requalificação de 10 infraestruturas exteriores de seis Escolas Básicas: EB 2/3 António Nobre, EB 2/3 Areosa, EB 2/3 Manoel de Oliveira, EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha e EB 2/3 Leonardo Coimbra.

    Entre as várias intervenções, contam-se novos pisos e equipamentos para diferentes modalidades desportivas: futebol, basquetebol e andebol, contribuindo assim para a integração social destas comunidades.

    Durante o primeiro trimestre de 2024, arrancaram também as obras na bancada do Campo do Viso, e nas infraestruturas elétricas do Estádio da Praia. Esta primeira empreitada, estimada em 215 mil euros, pretende requalificar a bancada existente, com vista à melhoria das condições de conforto, segurança e circulação.

    Já o Estádio da Praia, a maior infraestrutura desportiva sazonal gerida pela Ágora e que funciona há 15 anos com diversas competições e atividades, está a ser reabilitado ao nível do equipamento eléctrico e torres de iluminação, com um valor de empreitada de 79 mil euros.

    Com arranque previsto para o segundo semestre de 2024, o Campo Municipal de Campanhã, um novo equipamento desportivo com implantação em terreno entre a Rua de Justino Teixeira e as piscinas municipais, ainda carece do visto do Tribunal de Contas.

    Com uma área que ascende aos 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento com lugares de estacionamento. Este novo complexo desportivo tem um valor de empreitada na ordem dos 4,6 milhões de euros.

    Ainda em contratação de projeto encontra-se a Zona Desportiva Oriental, em Campanhã. Designada por Espaço Radical Zona Oriental, trata-se da construção de um parque de desporto com a instalação de um skate park, pump track, estações de street workout, basquetebol e escalada.

    Também em fase de contratação de projecto, a GO Porto tem ainda em mãos a construção de um novo complexo desportivo no Campo Municipal da Ervilha, que serve o Futebol Clube da Foz, com três campos de futebol com relvado sintético, bancada, balneários, ginásio, edifícios de apoio para áreas administrativas e arranjos exteriores.

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    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

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    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

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    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

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    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”

    No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos recordou o estabelecimento e a acção do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) na conferência “As Brigadas de Abril”

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    O aprofundamento das pesquisas sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), corpo de especialistas criado em 1974 para desenhar e pôr em marcha soluções habitacionais para a imensa população dos bairros de lata, barracas e casas degradadas de Portugal, em coordenação com associações de moradores e os seus recursos eventualmente disponíveis, levou o arquitecto e investigador da CEAU-FAUP Ricardo Santos a afirmar-se espantado pela dimensão, heterogeneidade e desenvolvimentos do “processo”.

    Presente na sessão organizada pela Secção de Lisboa e Vale do Tejo “As Brigadas de Abril”, que decorreu no dia 23 de abril, na sede da Ordem dos Arquitectos, o arquitecto contextualizou o SAAL como um “processo”.

    “As pessoas não falam em projecto, começava antes da intervenção e continuava depois do projecto, com alta participação popular, a ideia de democracia directa, o controlo pelo povo, ao serviço do qual estavam os técnicos”, destacou.

    O SAAL registou 170 operações iniciadas, a construção de 76 bairros e o envolvimento de 42 mil famílias entre 1974 e 76, ano em que passou para a alçada das autarquias. “Só em Lisboa houve intenção de construir 17 bairros, sete chegaram à construção, dois foram terminados”.

    A arquiteta Lia Antunes, a preparar uma tese sobre a intervenção das mulheres no SAAL (no Darq-UC e Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP), destacou o papel das moradoras dos bairros de lata, a sua tomada da palavra como a primeira ideia de cidadania, a sua organização e o conhecimento sobre os fogos existentes, sobre as casas que seriam necessárias e sobre a composição das famílias. “As mulheres preparavam as palavras de ordem para as manifestações”, sinal da consciência da sua condição e da vontade reivindicativa.

    Quanto às técnicas, o seu papel é significativo, como foi o caso da arquiteta Ana Salta e de Manuela Madruga (da Brigada Técnica, nome das equipas técnicas do SAAL, maioritariamente com jovens arquitetos e estudantes, que viriam a elaborar planos e projetos e a diagnosticar as situações habitacionais) no Bairro Esperança de Beja; com Nuno Portas, a arquiteta Margarida de Souza Lobo tinha esboçado um modelo de intervenção multidisciplinar e de habitação evolutiva para o bairro de lata da Quinta do Pombal; a socióloga Isabel Guerra, que trabalhou nos bairros sociais de Setúbal, “em janeiro de 74 já tinha apresentado uma proposta para o Bairro da Liberdade que antecipava o SAAL”; “as assistentes sociais foram a cola do processo”, com presença diária nos bairros mediando conflitos, respondendo aos inquéritos sobre as condições físicas dos bairros, e sobre necessidades e desejos das populações. Houve também “uma dimensão internacional” com participação de técnicas de outros países e muitos outros exemplos de compromisso, de “urgência, intensidade, generosidade” podiam ser dados.

    Justamente sobre a “intensidade” dos trabalhos e da vivência que os caracterizou falou Adelaide Cordovil, assistente social e elemento da equipa do SAAL no Fonsecas-Calçada. “Já lá vão 50 anos, era tudo muito intenso. Estava a destapar-se uma panela de pressão?”. Adelaide Cordovil explicou que as pessoas acreditavam no que podiam transformar, tinham essas vontade e energia, aprendiam umas com as outras e tinham ideias claras e fundadas do que precisavam para as suas casas.

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    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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