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    “Portugal tem de arriscar um pouco mais”

    Para a secretária geral da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, Aida Bouabdellah, “Quando se fala em negócio, em relações bilaterais ao nível comercial ou industrial a premissa que deve estar sempre em cima da mesa é o ‘win-win’ “

    Ricardo Batista
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    “Portugal tem de arriscar um pouco mais”

    Para a secretária geral da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, Aida Bouabdellah, “Quando se fala em negócio, em relações bilaterais ao nível comercial ou industrial a premissa que deve estar sempre em cima da mesa é o ‘win-win’ “

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    Em entrevista ao CONSTRUIR, a secretária-geral da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa aborda as expectativas para o III Fórum Económico Portugal-Países Árabes, que se realizará a 23 e 24 de Novembro, em Lisboa. Aida Bouabdellah sublinha o bom momento nas relações diplomáticas e económicas entre Portugal e os países árabes e garante que são inúmeras as oportunidades existentes…em ambos os lados. E explica em que medida é que as empresas poderão aumentar a sua competitividade nos mercados árabes

     

    Para a secretária geral da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, Aida Bouabdellah, “Quando se fala em negócio, em relações bilaterais ao nível comercial ou industrial a premissa que deve estar sempre em cima da mesa é o ‘win-win’ “.

    Quais são as expectativas para este terceiro encontro, tendo também em conta o que foi o balanço dos dois anteriores?

    Iniciámos estes fóruns da Câmara em 2012 com a Federação das Câmaras de Comércio do Iraque com o intuito de servir de plataforma para as relações económicas entre Portugal e o Iraque. Assim o fizemos, abraçámos o desafio. Correu bastante bem. Houve uma forte ligação do encontro à construção e contámos com a presença do ministro das Obras Públicas do Iraque, o ministro da Habitação, o ministro dos Recursos Hídricos e muitas empresas iraquianas que quiseram ver, em Portugal, quais as oportunidades a longo prazo. E questionámo-nos sobre a viabilidade de replicar este modelo aos outros países árabes e assim aconteceu. As expectativas foram amplamente superadas e havendo interesse avançar para o segundo. É importante não deixar de ser continuo. Não podemos nunca deixar que as oportunidades “desapareçam”. Fazendo o primeiro e o segundo encontro há que encontrar formas de organizar o terceiro, o sexto, o décimo até realmente conseguirmos ganhar uma quota de mercado significativa e consolidada. Estamos sempre a tentar fazer mais e melhor na Câmara. A verdade é que agora somos nós que estamos a ser solicitados para a presença de organizações e empresas. Esta iniciativa conseguiu posicionar-se na agenda económica de Portugal, na agenda dos países árabes. Este é um bom momento para estar em Portugal, para se perceber as oportunidades que existem, para haver uma aproximação entre as todas as partes envolvidas. E são muitas. Isso não quer dizer que no próximo ano esta iniciativa não possa ter um outro modelo, com fóruns sectoriais, com iniciativas de Portugal nos Países Árabes mas este Fórum Económico tinha um vazio nas relações bilaterais que a Câmara conseguiu colmatar. As expectativas são altas e podemos já garantir a presença de mais de uma centena de empresários árabes que vêm discutir parcerias, além da componente institucional fortíssima. Vamos contar, por exemplo da União Geral das Câmaras de Comércio Árabes, organismo que tutela as câmaras de comércio e a sua presença, em cooperação com os Estados Árabes e com o Alto Patrocínio do Presidente da República, e tudo isto significará que Portugal está no radar de muitos interesses.

    Quais serão as linhas fortes deste encontro?

    Em primeiro lugar a discussão de temas que são estratégicos para Portugal e para os Países Árabes, como são a Construção, a indústria Agroalimentar, o Turismo e o investimento imobiliário. Estes sectores foram pensados como uma forte componente para ambos os lados. Os temas foram pensados como estratégicos. Isso não quer dizer que não haja interesse em outros sectores de actividade, que há. Mas neste momento entendemos condensar as coisas e defender a discussão em torno destes temas. A construção dominará a parte da manhã do primeiro dia e a tarde será dedicada ao Turismo e Investimento Imobiliário. O segundo dia será dedicado às reuniões bilaterais, ou tro grande foco deste encontro. O que pretendemos é que o empresário português e o empresário árabe, ou mesmo as instituições, se sentem à mesma mesa para trocar ideias. Não quer dizer que todas são materializadas mas importa que as partes tomem contacto com toda esta realidade. É um passo importantíssimo. Os objectivos são claros e passam não só pela captação de investimento para Portugal como pela internacionalização e exportação sob muitas formas das empresas portuguesas para estes países.


    Estamos a falar de 22 países, cada qual com as suas particularidades. Ainda assim, é possível classificar a relação económica entre Portugal e esses países neste momento? Qual é o potencial que estes países podem apresentar às empresas portuguesas nestes domínios que estarão em destaque no Fórum?

    As relações em termos de números, em termos de comércio, quadruplicaram. Estamos a falar de perto de dois bilhões de euros. É muito o que foi alcançado nos últimos 10 anos. Se por um lado havia desconhecimento por parte do que é português e o que é Portugal, hoje o desconhecido é menor. Se por um lado as empresas portuguesas não conheciam tão bem o que eram os países árabes, hoje em dia conhecem muito mais. Se olharmos para os ganhos e para a perspectiva de quem ganha mais com isso, diria que ganham ambos os lados. Quando se fala em negócio, em relações bilaterais ao nível comercial ou industrial a premissa que deve estar sempre em cima da mesa é o “win-win”. Ambas as partes ganham e é essa a relação que a Câmara apoia. As relações têm-se aprofundado, o conhecimento dos países árabes e o conhecimento de Portugal e o real interesse e abertura dos Países árabes a Portugal mas também das empresas portuguesas no global dos países tem vindo a aumentar. São assinados cada vez mais acordos bilaterais. Isso é muito positivo. Se isto é muito bom, se estamos num patamar bom das nossas relações e há muitas empresas a irem para muitos daqueles mercados não só por via da exportação, então podemos perceber que o caminho está a ser bem feito. Mas há muito mais a fazer. Contudo, existe ainda uma questão que importa acautelar: a estratégia. Quem for tem de ter uma estratégia, tem de estar bem preparado com linhas bem direccionadas, linhas muito objectivas da actuação da empresa e com a percepção que é um caminho que faz sentido que seja percorrido em grupo. Ir em grupo e mostrar que Portugal é forte, tem boas empresas e as empresas que já lá estão têm de olhar para as que querem ir com a percepção de que podem ser importantes. As sinergias, sobretudo no sector da construção, são francamente importantes. Muito já foi feito mas há ainda muito para fazer na potenciação das relações desde que haja o comprometimento por parte das empresas e por parte dos países de que é este o caminho a seguir.

    O que está, no seu entender, a faltar para que essa presença possa ter resultados ainda melhores?

    Nós, aqui na Câmara, reconhecemos o esforço das empresas portuguesas e muito temos defendido Portugal e o esforço das empresas portuguesas nos últimos anos. Há empresas fantásticas, pequenas, médias e grandes que estão nos Países Árabes e que estão a representar muito bem o País. Mas há que dar um passo em frente. Há que “ir” mais, há que arriscar um pouco mais e temos de desmistificar algo que possa haver ainda de pré-conceito em relação aos países árabes. Há formas e formas de fazer as coisas mas esse é um principio elementar que tanto é valido nos Países Árabes como em qualquer país europeu ou do Mundo. Importa quebrar certas barreiras mentais que existem sobre a distância, a cultura que não podemos alcançar. A Câmara está aqui precisamente para ajudar, para encaminhar e para fazer ver que as oportunidades são reais.

    Atendendo ao que é a vossa experiência na conversa com as empresas que vos procuram, é possível perceber quais os principais desafios que as empresas têm de enfrentar para um processo minimamente sólido nestes mercados?

    Há um aspecto que não é, definitivamente, impeditivo de se avançar para negócio: a cultura! Todos os países europeus têm relações com os países árabes, fazem negócio entre si. Os países europeus são o segundo partner de Portugal a seguir à Europa, são Partners de muitos países europeus e não é, seguramente, pela cultura. Os números indicam isso mesmo. A língua também não é problema atendendo a que muitos deles falam inglês ou francês, a maior parte das empresas portuguesas que pensam na internacionalização pensam e falam essas línguas igualmente. Há depois uma componente empresarial, de saber estar e falar e saber dirigir a um empresário que também não pode ser um entrave. Desde que os objectivos estejam definidos, desde que a empresa faça o seu trabalho de casa e que haja objectividade na abordagem, não vejo qualquer questão. Há alguns detalhes que podem ajudar, como uma apresentação em árabe ou um cartão de visita também em árabe, mas não é por aí. Havendo uma situação de win-win, pouco importa se entrega o cartão com a mão esquerda ou direita…É universal que quem quer vender tem de estar seguro do que está a fazer, tem de transmitir segurança. Portugal estava, até há uns anos, mais voltado para certos países que neste momento não estão a dar capacidade de resposta às empresas portuguesas pelo que estão mais pressionadas para encontrar soluções alternativas. E, sinceramente, exceptuando os países árabes, que outros mercados poderão apresentar-se como uma alternativa sólida e concreta? Portugal tem de arriscar e tem se saber vender. Olhando para Espanha, percebemos que eles vendem a “marca Espanha” melhor que ninguém. Portugal tem de ter isso. A confiança que as empresas têm de ter em si mesmas. Há belíssimas empresas, com preços super-competitivos, com know-how que não há igual mas a quem lhes falta segurança e, em muitos casos, dimensão para se internacionalizarem, mas que têm de estar seguras do que são e têm de estudar a concorrência que existe naquele determinado mercado, seja mundial ou europeia. As empresas têm de estar preparadas. A CCIAP tem criado plataformas e mecanismos, como o Fórum Económico, importantes para abrir portas em muitos desses países. Nós vamos, levamos empresas connosco, elaboramos agendas hora a hora, traçamos estratégias empresariais e montamos toda a operação e ao mesmo tempo montamos estruturas para nos mantermos por cinco dias num determinado país. Mas cabe às empresas fazer o trabalho de casa.

     

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%

    O Município de Esposende pretende avançar com a construção de uma Residência de Estudantes, em Fão, com capacidade para 82 camas, num investimento estimado de 3 milhões 680 mil euros.

    A criação desta residência passará pela reabilitação do edifício da antiga sede da Junta de Freguesia de Fão, localizado na Av. António Veiga, em terrenos propriedade do Município, próximo da Estrada Nacional 13.

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%.

    O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, refere que “dado o volume de investimento em causa, a concretização da obra está condicionada à obtenção de financiamento”. Mostra-se, contudo, confiante de que o projeto será contemplado pelos fundos financeiros do PRR, tanto mais porque “pretende suprir uma necessidade sentida há muito de disponibilizar alojamento para os estudantes em condições de preço e conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras, permitindo-lhes concentrar o foco e a atenção para o desempenho académico”.

    O autarca lembra que já no próximo ano letivo, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) inicia a atividade nas novas instalações que o Município está a construir e, no futuro, também a Universidade do Minho estará instalada no concelho, na antiga Estação Radionaval de Apúlia, pelo que urge criar respostas de alojamento para esses estudantes.

    “Através deste investimento, a Câmara Municipal irá contribuir de uma forma ainda mais expressiva para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior e à sociedade do conhecimento, respondendo mais eficazmente às necessidades e expectativas dos estudantes, das instituições e da sociedade e contribuindo de forma significativa para o alargamento da base social do ensino superior, a integração social e académica, o sucesso escolar e a transição para o mercado de trabalho de uma população académica cada vez mais diversa”, frisa o Presidente da Câmara Municipal.

    Benjamim Pereira sublinha, ainda que “o projeto, sendo orientado pelos princípios da sustentabilidade ambiental, social e económica, fortalecerá o compromisso para o desenvolvimento sustentável, em todas as suas dimensões, alinhado com os objetivos da Agenda 2030.

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    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

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    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

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    Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola

    Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”

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    A Prospectiva e a H3P – Engenharia e Gestão encontram-se a supervisonar a Barragem do Encontra-se do Calucave, em Angola. Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”.

    A Barragem de Calucuve é uma barragem em terra com construção prevista a uma altura máxima de cerca de 24 metros. O nível máximo de armazenamento é determinado pelo nível da crista do vertedouro, tendo este sido fixado a uma altitude de 1.249 metros. Este nível corresponde a uma capacidade total de armazenamento de 140 hm3.

    Administrativamente, a província é composta por seis municípios – Cuanhama (capital), Ombadja, Cahama, Namacunde, Cuvelai e Curoca, e 20 comunas –, sendo que o local da barragem se situa no rio Cuvelai, na comuna de Mukolongondja, a aproximadamente 33 km a montante da cidade de Cuvelai.

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    Ferran Baldirà, CEO Grupo Eurofred

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    Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração

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    O Grupo Eurofred, holding multinacional especializada em soluções integrais de climatização, refrigeração e serviços, formalizou a venda da sua filial Horeca Global Solutions à Tefcold Group, especialista na distribuição de equipamentos de refrigeração comercial e com sede em Viborg, Dinamarca.

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração.

    “Este acordo responde à implantação de nosso Plano Estratégico e que nos permitirá centrar a atenção no nosso negócio ‘core’ de confort térmico e refrigeração, reforçando ainda mais a nossa posição no mercado”, afirma Ferran Baldirà, CEO do Grupo Eurofred.

    E acrescenta: “A Horeca Global Solutions conta com um catálogo de marcas de prestígio, um ‘expertise’ e uma equipa de profissionais que estou certo que permitirão continuar a crescer sob a direcção do Tefcold Group”.

    A Eurofred Group criou a empresa Horeca Global Solutions em 2022 a partir de sua unidade de negócio de equipamentos para restauração com o objectivo de impulsionar seu crescimento e dar resposta especializada às necessidades dos clientes do sector Horeca. A relação entre as duas empresas começou em 2006 com o desenvolvimento, por parte de Tefcold, da marca própria de produto da Horeca Global Solutions.

    Nascida em 1966, a Eurofred é uma holding multinacional, que conta, actualmente, com 11 empresas na Espanha, França, Portugal, Itália e Chile, além de joint ventures no Reino Unido e Irlanda.

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    KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores

    A KEO, arquitectura, design e engenharia, vai inaugurar os novos escritórios em Lisboa, no Parque das Nações, dando seguimento à estratégia de crescimento da marca na Europa. Presente em oito países e contando com 2600 profissionais, a KEO celebra este ano 60 anos de existência

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    Em Portugal desde 2020, iniciou as suas operações na cidade do Porto, onde conta actualmente com mais de 70 colaboradores. A abertura do novo escritório em Lisboa visa ampliar a capacidade da empresa para responder à crescente procura pelos seus serviços.

    João Sales, director da empresa em Portugal, sublinha a importância da retenção de jovens talentos no país. “O facto de sermos uma grande empresa internacional, que oferece a possibilidade de desenvolver uma carreira aliciante e trabalhar em projectos ambiciosos, é fundamental para atrair e reter os melhores profissionais”, afirma.

    “A abertura deste novo espaço irá permitir a expansão da nossa equipa e continuar a desenvolver projectos de grande relevância internacional. Para alcançarmos esse objectivo, pretendemos atingir ainda este ano os 150 colaboradores em Portugal”, refere o responsável.

    Donna Sultan, presidente e CEO, destaca a qualidade dos profissionais nos escritórios da empresa em Portugal. “Os nossos escritórios em Portugal são um centro de excelência na concepção e execução de projectos”, afirma. “A experiência global da KEO permite-nos oferecer aos nossos clientes soluções inovadoras e personalizadas que atendem às suas necessidades específicas.”

    Em Portugal, a empresa procura arquitectos e engenheiros que irão desenvolver projectos nas suas várias áreas de actuação: arquitectura e design de interiores, planeamento urbano, arquitectura paisagista, infraestruturas e vias de comunicação, sustentabilidade e ambiente.

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    Twinkloo olha para o futuro do imobiliário em Portugal através de novo podcast

    Ao longo de 50 semanas, Massimo Forte, em conversa com reconhecidos especialistas em diversas áreas, analisa alguns dos grandes temas da actualidade, do imobiliário ao crédito, passando pelo empreendedorismo e desafios do financiamento. O primeiro episódio estreia a 22 de Abril

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    A Twinkloo, especialista em crédito habitação e intermediário de crédito, acaba de lançar o podcast “Num Piscar de Olhos”. Apresentado por Massimo Forte, real estate influencer e autor de best sellers de mediação mobiliária, o podcast nasce com o objectivo de promover uma reflexão sobre os grandes desafios do sector, além de se debruçar também sobre outras temáticas de grande relevância como o empreendedorismo ou o papel do crédito no sucesso de projectos pessoais e profissionais.

    O primeiro episódio estreia no dia 22 de Abril, tendo como convidado José Cardoso Botelho, director geral da Vanguard Properties.

    Assim, através de conversas esclarecedoras e enriquecedoras sobre o futuro do imobiliário, o projecto é uma aposta da Twinkloo para aproximar os diversos especialistas ao longo de toda a cadeia de valor, num contexto muito desafiante do mercado de habitação em Portugal.

    “Centrado em pessoas de referência em áreas como imobiliário, investimento, crédito, poupança, serviço a cliente, empreendedorismo, literacia financeira ou casos de sucesso, ‘Num Piscar de Olhos’ não é apenas um podcast; é uma plataforma de partilha, aprendizagem e inspiração, pensada para ligar profissionais e entusiastas do sector, em formato vídeo e áudio”, afirma Rui Lima, executive managing director da Twinkloo.

    Com 50 episódios, “Num Piscar de Olhos” foi planeado para oferecer uma jornada de conhecimento, que se estende ao longo de um ano, conduzida por um dos principais protagonistas no sector imobiliário em Portugal. Para o efeito reúne uma selecção criteriosa de especialistas, onde se incluem líderes de opinião e profissionais de destaque no sector imobiliário, banca ou investimento, bem como personalidades influentes e figuras-chave do empreendedorismo. Para além de José Cardoso Botelho, irão participar, entre outros, Patrícia Barão, CEO da JLL, Miguel Carvalho, presidente da Startup Portugal, Sandra Alvarez, general manager da PHD Media, Paulo Faustino, head of growth da Get Digital.

    Cada episódio é desenhado para, em 30 minutos, abordar temas estruturantes que proporcionarão aos ouvintes uma compreensão mais profunda dos mercados imobiliário e de crédito, ao mesmo tempo que abordam os desafios e oportunidades relacionados com liderança, empreendedorismo e inovação.

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    Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024

    O novo projecto de Miguel Muñoz chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo

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    Depois do sucesso alcançado no ano passado com o espaço ‘Magnum Lignum’, que ganhou o prémio de Melhor Projecto Casa Decor 2023, a Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, voltou a apostar no elegante design de interiores de Miguel Muñoz Estudio.

    O novo projecto de Miguel Muñoz para a Geberit chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo. Shamash, o deus sumério do sol, dá nome a este espaço e é representado como um sol nascente, no mármore do chão da casa de banho.

    Este “sol no seu amanhecer” é, também, uma homenagem ao principal lançamento da Geberit que se apresenta no espaço: a sanita com sistema integrado de lavagem AquaClean Alba. Na casa de banho ‘Templo Shamash: a Alvorada’, cores puras como o branco e o preto, junto com tons áridos e alaranjados transportam-nos até às terras da antiga Mesopotâmia. Nas paredes, um revestimento têxtil de requintada delicadeza fala-nos da Babilónia, a capital desta civilização e evoca os relevos que se representaram nos seus templos sagrados, denominados zigurat.

    Na Casa Decor 2024, as soluções Geberit também foram incluídas noutros espaços do palácio da Trinidad, nomeadamente no Espaço Woodmodulor e no Espaço Niessen.

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    Iad lança iniciativa que permite ter “estimativa realista e actualizada” dos imóveis

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector”, afirma Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal

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    “Estimation Week” é a nova campanha de Grupo Iad, que visa o “reforço da percepção do know-how” dos seus consultores independentes, assim como “posicionar a Iad como especialista no que toca à estimativa de valor de um imóvel”. A iniciativa decorre até 21 de Abril.

    Num momento particularmente desafiante, em que o mercado se encontra volátil há vários meses, o objectivo da filial nacional passa por “ajudar os portugueses a ter uma estimativa realista e actualizada de valor do seu imóvel”, no momento de compra ou venda de uma casa, contando com o apoio de um profissional especializado com recurso à mais avançada tecnologia.

    “O objectivo desta campanha passa por inculcar uma mensagem na mente dos proprietários: para vender rapidamente, é preciso fazer uma boa estimativa de valor e isso significa estar acompanhado por um profissional que tenha know-how nesta matéria e o acesso às melhores ferramentas tecnológicas do sector”, reforça Alfredo Valente, CEO da Iad Portugal.

    Actualmente, o valor dos imóveis flutua bastante, e uma estimativa de valor com mais de três meses nem sempre reflecte a realidade do mercado actual. O tempo médio dos imóveis no mercado tem aumentado – passou de cinco para seis meses – e o desconto implícito, isto é a diferença entre o último asking price e o preço da transacção, aumentou para 6%, segundo dados do último relatório do Confidencial Imobiliário.

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector. Os consultores da Iad têm, pois, o know-how que legitima esta campanha e que ajudará a alinhar expectativas de proprietários e compradores”, acrescenta Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal.

    Esta é uma iniciativa ao nível do grupo Iad, que acaba de lançar a Estimation Week em diversas filiais em simultâneo, tais como França, Itália e Reino Unido.

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    WellBe (Parque das Nações)

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    Análise: Mercado de escritórios em Lisboa em “forte recuperação”

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada, onde se assinala, ainda, a entrada de três novas empresas na região de Lisboa

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    O primeiro trimestre de 2024 foi marcado por um crescimento significativo da absorção de espaços de escritórios em Lisboa, que ascendeu aos 76.131 metros quadrados (m2). Depois de uma dinâmica mais moderada assinalada em 2023, os primeiros meses de 2024 demonstraram a “!resiliência e a atractividade” do mercado, que apresentou sinais de “forte recuperação” no volume de operações que quase triplicou face ao período homólogo, destaca a Worx Real Estate.

    “Vermos o mercado a recuperar novamente e a voltar aos valores pré-pandemia, deixa-nos confiantes em relação ao restante ano de 2024. Até agora, a Worx foi responsável pela colocação de mais de um terço da área total absorvida, com aproximadamente 29.200 m2 e foi responsável por quatro das cinco maiores operações deste início de ano. Estes resultados são o reflexo do nosso trabalho de equipa e do nosso posicionamento diferenciado perante os desafios do mercado de escritórios em Lisboa”, afirma Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx Real Estate Consultants.

    Da análise realizada ao mercado da capital, a consultora destaca o Parque das Nações (zona 5) como a zona “com maior procura neste período”, com 41% da absorção total, tendo assinalado igualmente a maior transacção do trimestre, com a colocação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WELLBE.

    Por outro lado, a Prime CBD (zona 1) registou o maior número de operações, evidenciando uma maior apetência da procura por espaços em localizações centrais e de prestígio, ainda que com áreas mais reduzidas.

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada. Neste âmbito, foi ainda assinalada a entrada de três novas empresas na região de Lisboa, entre as quais a empresa de flex offices Monday.

    No que toca ao perfil da procura, as empresas de serviços financeiros captaram a maior área absorvida, impulsionada em grande medida por duas transacções acima dos 10 mil m2, contudo, as TMT’s continuam a representar o maior número de operações.

    Perante este arranque de ano, as perspectivas de evolução do mercado continuam “optimistas”, face ao crescente número de empresas a quererem instalar-se em Lisboa, pela sua “localização estratégica, boas infraestruturas e pelo ambiente calmo e seguro” do País, ainda mais relevante no actual contexto que a Europa atravessa.

    “Não temos dúvidas de que o mercado vai continuar a crescer, dado que as empresas continuam a investir na melhoria das suas instalações e a apostar em boas localizações, como forma de atrair os seus colaboradores para um regresso ao escritório, no pós-pandemia”, conclui Bernardo Zammit e Vasconcelos.

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    Soluções do Grupo Preceram para a reabilitação e reconversão do edificado

    Por trás da beleza visível está a excelência invisível. Os materiais não ficam à vista do olhar, mas são eles que proporcionam o conforto, a eficiência e a qualidade de vida

    Brand SHARE

    Dando resposta à urgência em disponibilizar mais habitação, o Grupo Preceram apresenta soluções para construção nova, mas também para a reabilitação e reconversão dos edifícios existentes.

    Segundo dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), 20,8% da população reportava não ter capacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida, o equivalente a mais de dois milhões de pessoas.

    No verão o cenário piora: 38% da população não consegue manter a casa fresca também por falta de dinheiro, quase o dobro da média europeia. Portugal, é aliás, um dos cinco países da União Europeia em que esta incapacidade era das mais elevadas.

    Poupança energética, silêncio, segurança e ambiente interior saudável, são as preocupações que estão na base do desenvolvimento dos produtos das empresas do Grupo, nomeadamente as placas de gesso Gyptec, a lã mineral Volcalis, a argila expandida Nexclay e os tijolos Preceram.

    Estes materiais que normalmente ficam ocultos, integrados na envolvente opaca – paredes, tetos e pavimentos – para além de fundamentais para a materialidade dos espaços, contribuem significativamente para a eficiência dos edifícios e o conforto e qualidade de vida de quem os utiliza.

    Não podendo ser exaustivo na enumeração, saliento os sistemas de construção a seco integrando placas de gesso Gyptec e lã mineral Volcalis.

    Estas soluções construtivas são utilizadas, em todo o tipo de obra, por serem rápidas, eficientes, económicas e seguras. Isto de uma forma genérica. No entanto, para se adequarem às exigências legais e expetativas dos consumidores, é necessário que se tenham em atenção todos os passos, desde a caracterização dos materiais à solução final.

    Trabalhando com alguns laboratórios de referência internacional, como o ITECONS em Coimbra, a TECNALIA em Espanha e o CSTB – LNE em França, tanto no desenvolvimento como na certificação de produtos e soluções, a Gyptec Ibérica e a Volcalis disponibilizam um invejável conjunto de sistemas caracterizados.  Estes estão disponíveis agregados numa plataforma de pesquisa e seleção, permitindo até a ordenação por preço. Isto facilita a especificação da solução mais eficaz e económica para o projeto ou obra em causa.

    Existem algumas características dos materiais que afetam o desempenho das soluções. São características técnicas, detalhadas nas declarações de desempenho e nas fichas dos materiais, resultantes de exigências normativas de marcação CE ou de certificação voluntária.

    A condutibilidade térmica de um isolamento, quando essa característica é relevante, por exemplo nas fachadas. As propriedades de absorção acústica de uma lã mineral quando detalhamos uma compartimentação. A classe de reação ao fogo em todas as aplicações. Estas são algumas das características técnicas que devem ser comparadas, não outras que erradamente e frequentemente aparecem referidas como exigência. Caso da densidade das lãs de isolamento. Ou do peso de uma solução como apanágio da sua robustez.

    Caminhamos para um futuro que se quer mais sustentável, com menor consumo de recursos, descarbonização e reutilização. Só o conseguimos se desde o fabrico à utilização dos materiais haja racionalidade e competência técnica.

    https://solucoesparaconstrucao.com/

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