Câmara de Espinho aprova estudo para requalificação da Alameda 8
Ao que o CONSTRUIR apurou a propósito desta iniciativa, o município assegura que “a importância urbana do espaço liberto pela linha ferroviária e o ordenamento da cidade virada para o mar enquadram e conformam o conceito criado pelo autor da proposta
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A Câmara de Espinho aprovou, em reunião de município, o estudo prévio que sustenta os trabalhos de requalificação de toda a área da Alameda 8, uma intervenção avaliada em 8,25 milhões de euros e que deverá arrancar no próximo ano.
Ao que o CONSTRUIR apurou a propósito desta iniciativa, o município assegura que “a importância urbana do espaço liberto pela linha ferroviária e o ordenamento da cidade virada para o mar enquadram e conformam o conceito criado pelo gabinete de arquitectura vencedor do concurso internacional de ideias”, liderado pelo arquitecto Rui Lacerda, em colaboração com o arquitecto espanhol Francisco Mangado.
Territorialmente, o novo espaço com características de “Parque central” vai ser predominantemente verde, criando um eixo na cidade, capaz de se ler como um segundo nível espaço-praia. Esta zona verde central pretende criar uma sequência e uma transição entre a cidade construída e o limite último que é o oceano.
Os autores propõem em toda a intervenção, algumas construções que complementam programaticamente a proposta: Posto de Turismo, quiosques, exposições, bares, mobiliário urbano, distribuídos por toda a área de intervenção de forma criteriosa e estudada, acabando numa “Grande Pala”, onde a cidade poderá desenvolver programas e usos variados. Neste espaço a cidade poderá desenvolver programas e usos variados designadamente eventos de feiras, musicais, mercados sazonais, recuperando assim a fusão entre a praça e o uso.
Para além desta matriz a Câmara Municipal de Espinho pretende que o projecto seja segmentado em termos de orçamento e vertentes objecto de possíveis candidaturas e que contemple zona de paragem de autocarros junto à estação de comboios, ciclovia com ligação ao concelho de Gaia, percursos pedonais e zonas de paragem curta para permitir a transição de transportes.
O espaço evocará diversas personalidades nascidas ou com fortes ligações a Espinho – como Manuel Laranjeira, Amadeo de Souza-Cardoso, Ramalho Ortigão, Pablo Casais, Soeiro Pereira Gomes, Fausto Neves, entre outros – com momentos alegóricos e alusivos. E tem praças: a Praça do Casino que poderá funcionar como entrada principal à sala de jogos e espectáculos, a Praça Progresso que terá um edifício fora do vulgar, a Praça Nossa Senhora da Ajuda, padroeira da cidade, que será um espaço de encontros com um coreto.
A norte da estação de comboios surge um posto de turismo com espaço para exposições e uma cafetaria. A sul aparece uma grande pala, ou seja, um edifício com paredes suspensas que não tocam no chão – o apoio é feito em zonas específicas -, com aberturas para permitir a entrada por qualquer lado, com cerca de 60 metros de comprimento e 40 de largura, que ocupará um quarteirão. Esta estrutura, que previsivelmente será revestida a azulejos, está desenhada para permitir todos os usos que se quiser, desde feiras, mercados sazonais, espectáculos, concertos, conferências, congressos, jogos de futebol.