Representação portuguesa na Bienal de Veneza fica a cargo de Álvaro Siza
Os curadores Nuno Grande e Roberto Cremascoli, elegeram como tema o projecto de habitação social que o arquitecto português fez para a ilha da Giudecca, em Veneza, na década de 1980
CONSTRUIR
Bkondstone investe cerca de 70 M€ em novo conceito “rural-city lovers”
RE Capital anuncia joint venture para investimento de 66 M€ no Algarve
Seguradora AXA adquire participação maioritária de novos escritórios junto ao Colombo
ERA Portugal regista crescimento no 1º trimestre de 2024
Soluções ‘agrivoltaicas’ para um futuro sustentável
Imovendo: A proptech portuguesa que é uma imobiliária
Kimpton Lisbon inaugura em 2026
A Tor Holding e a ELIE SAAB anunciam uma parceria para a estreia do sector imobiliário duplo na Turquia
Arquitecto britânico John Pawson assina projecto de 110M€ na Herdade da Palheta
Empreendimento ‘Parque Atlântico’ vendido na totalidade
Álvaro Siza vai representar Portugal na próxima Bienal de Arquitectura de Veneza, que decorre de 28 de Maio a 27 de Novembro. A confirmação oficial da notícia, que corre nas redes sociais, foi dada ao PÚBLICO pelo ministro da Cultura, João Soares, sublinhando que o actual Governo “agarrou com o maior dos entusiasmos” a decisão avançada pelo anterior executivo.
A Direcção-Geral das Artes (DGArtes), atribuiu a escolha da participação portuguesa aos curadores Nuno Grande e Roberto Cremascoli, que elegeram como tema o projecto de habitação social que o arquitecto português fez para a ilha da Giudecca, em Veneza, na década de 1980, e que agora vai ser finalizado após vários anos de paragem.
O complexo de habitação social no Campo Marte, em frente à Praça de São Marcos resultou de um concurso internacional em 1985, da responsabilidade do instituto Case Popolari, agora designado Ater Venezia (o equivalente ao português Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana), para o qual foram escolhidos quatro arquitectos no sentido da distribuição do programa: Aldo Rossi, Carlos Aymonino, Rafael Moneo e Siza Vieira.
Os edifícios dos dois arquitectos italianos foram os primeiros a avançar, o de Siza iniciou-se em 2004 mas acabou por parar porque o empreiteiro faliu e o de Moneo nunca começou.
A proposta de Nuno Grande e Roberto Cremascoli contempla uma instalação audiovisual sobre o projecto de Siza Vieira no interior do edifício inacabado. Uma ideia que, segundo disse Siza Vieira ao PÙBLICO, parece ter levado os responsáveis italianos a retomarem e terminarem a construção do seu edifício, bem como do de Rafael Moneo.