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    Engenharia

    “O WCCE tem de crescer, abranger mais países”

    “Através da presença nestas organizações, não só nos apercebemos do que são as visões e as prováveis evoluções da profissão, como também, em termos de mercado e de empregabilidade, temos alguma percepção do que está a mudar”

    Pedro Cristino
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    “O WCCE tem de crescer, abranger mais países”

    “Através da presença nestas organizações, não só nos apercebemos do que são as visões e as prováveis evoluções da profissão, como também, em termos de mercado e de empregabilidade, temos alguma percepção do que está a mudar”

    Pedro Cristino
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    Carlos Mineiro Aires, presidente da Região Sul da Ordem dos Engenheiros e, actualmente, também presidente do Conselho Mundial de Engenheiros Civis (WCCE – World Council of Civil Engineers) afirmou, ao Construir, que o maior desafio enfrentado pelos profissionais desta área é a falta de emprego em Portugal. Para Mineiro Aires, é importante para a engenharia portuguesa a sua presença activa em órgãos de organizações internacionais, de forma a que esta ganhe cada vez mais respeito no panorama global.

    A juntar ao seu nome, temos também, nos últimos anos, o engenheiro José Vieira na presidência da FEANI e Fernando Branco na presidência da IABSE. Têm sido anos de notabilização da engenharia portuguesa a nível internacional…

    Ocupamos mais lugares além desses, mas estes são lugares com uma visibilidade e uma dimensão que merecem alguma reflexão. Temos feito um esforço grande nesse sentido. Temos desenvolvido um grande trabalho na área internacional porque, como qualquer cidadão sabe, o paradigma da engenharia, da empregabilidade e do próprio ensino alterou-se nos últimos anos. Felizmente, a Ordem dos Engenheiros, nestes últimos mandatos, soube entender isso bastante cedo. Então, posicionámo-nos, rapidamente, na área internacional, para tentar fazer acordos com países. Defendemos, como política, que os portugueses devem tentar entrar para os órgãos destas organizações internacionais e que devem participar de forma activa, porque percebemos que há países com estratégias próprias para isto, gostam de dominar conforme as áreas geográficas onde estão. No fundo, estamos a seguir esse caminho e, como somos tão bons, ou melhores até, estamos a tentar seguir uma política destas para também começarmos a conquistar lugares de direcção internacional.
    Qual a importância desses lugares?

    Muito do que está relacionado com o ensino e a profissão é fortemente influenciado nestas instâncias. Simultaneamente, somos também observadores na União Pan-Americana de Engenheiros, que vem desde o Canadá até ao Chile, onde nos apercebemos como é que estes profissionais lidam uns com os outros, quais os seus posicionamentos em relação aos mercados, etc. Aprende-se muito. Ao estarmos presentes, somos vistos e, nesta organização, somos, com os espanhóis, os únicos observadores. Através da presença nestas organizações, não só nos apercebemos do que são as visões e as prováveis evoluções da profissão, como também, em termos de mercado e de empregabilidade, temos alguma percepção do que está a mudar. Vale mais estar por dentro disto do que de fora. A Ordem dos Engenheiros é muito respeitada nestas questões internacionais, somos chamados com frequência para visitarmos outras organizações congéneres para falarmos de assuntos da mais diversa natureza. Isso tem mostrado aos outros países a capacidade de Portugal. Temos, na parte da engenharia, um bom ensino, muito bons engenheiros e boas empresas. Os nossos engenheiros foram os últimos a ter de sair do país para procurar emprego e, como tal, fomos dos últimos a chegar ao mercado internacional. A verdade é que dá gosto ver que os engenheiros portugueses integram-se, adaptam-se, são respeitados e não têm dificuldade em afirmar-se em qualquer local. Isso deve-se à mentalidade que temos, arranjamos soluções para tudo e sabemos bem entrosarmo-nos com outros povos, interagir com eles e respeitá-los e, para além disso, temos conhecimento e sabemos fazer as coisas. Quando, em simultâneo com isto, temos uma associação profissional, que também tem tido o mérito de saber influenciar para conseguir estes lugares em organizações internacionais, acho que estamos no bom caminho e vamos continuar.
    Isto demonstra também que a engenharia lusa está a notabilizar-se cada vez mais no mundo?

    A engenharia portuguesa está notabilizada em muita coisa. E não só a civil. Os nossos estudantes são procurados e avidamente levados para qualquer país. Na Ordem, todos os meses há uma incursão de um país da Europa que necessita de engenheiros e vem aqui fazer um recrutamento. Acontece na Ordem, mas também costumam ir às escolas. Por outro lado, também há empresas de referência em Portugal que vêm frequentemente à procura de engenheiros.
    Por outro lado, preocupa-o a fuga de profissionais qualificados nesta área em que o país é tão forte?

    É óbvio que qualquer pessoa que esteja atenta a isto e que goste do país, tem de se preocupar. Há uma questão social que consiste no facto de ninguém gostar de ver os filhos partir e ninguém gosta de deixar um país envelhecida, sem ninguém para cuidar dos idosos. Essa questão deixa marcas, destrói famílias e não estávamos a habituados a isso. Por outro lado, estamos a formar fornadas de jovens competentes, pagos com os nossos impostos, que depois são entregues a custo zero lá fora. A maior parte deles, se calhar, não volta, e Portugal está a ter uma geração de técnicos envelhecidos que não vão passando o conhecimento às gerações mais novas. Isso é um problema. Em paralelo, também temos assistido, nos últimos anos, a algo que considero ser um desastre, que é a destruição de alguma boa parte da administração pública. Se formos visitar economias fortes, verificamos que as instituições públicas são indispensáveis e são fortes. Aqui, parece que é tudo um despesismo e que é tudo mau. Não pode ser. O conhecimento tem de estar concentrado. Os melhores têm de estar também no Estado e no sector público, pois defendem o Estado. Estamos sempre a falar na reindustrialização, em alavancar a economia, no salto que o país tem de dar e toda a gente já percebeu que o nosso problema são os bens transaccionáveis. Temos de aumentar as exportações fortemente e temos de ser diferentes dos outros, porque exportar mais do mesmo é entrar na concorrência e só podemos concorrer por aí baixando os preços. Temos de diversificar, ser melhores que a concorrência em diversas áreas e inovar. E, para isso, precisamos de engenheiros. Tudo o que é produção tem engenharia. Como é possível desenvolvermos a economia do país sem engenheiros?
    Quais as principais missões do WCCE?

    O WCCE terá, neste momento, cerca de 30 membros, todos ligados à engenharia civil. Esta associação integra associações mundiais de engenharia e tem-se posicionado de uma forma, quanto a mim, bastante inteligente. Ajudar os países que necessitam e combater a corrupção são as bandeiras do WCCE. Isto porque, grande parte dos países onde temos actividade são do designado terceiro mundo, onde as questões são faladas com frequência e abertamente. Depois, esta associação tem uma ligação forte às Nações Unidas e tem uma forma muito interessante de trabalhar. O presidente que cessou funções trabalha com o presidente eleito, que entra em funções, e com o futuro presidente. No fundo, o WCCE é dirigido num triunvirato o que permite ter uma grande visão para o crescimento. Tem também os comités, permanentes e temporários, que são dirigidos pelos países interessados que os querem integrados e têm como missão ajudar a resolver problemas desses países. Por exemplo, em África, estamos muito focados nas questões da água, desde a partilha dos rios internacionais, à resolução do problema do abastecimento de água. Estamos a fazer trabalhos e monografias em conjunto com as Nações Unidas para ajudar a distribuir investimento e informação. Continuamos a trabalhar para, todos os anos, integrarmos mais três membros e fazemos muita conferência para apoiar o combate à corrupção, evitar os deslizes nas obras públicas e partilhar a nossa experiência. Em breve teremos, entre nós, Angola e Moçambique, Cabo Verde já aderiu e, no meio disto tudo, estamos também a criar uma ponte da lusofonia. Temos uma estratégia que também dá primazia à lusofonia. O WCCE vai tendo uma visibilidade cada vez maior e tem um papel de ajuda aos países e aos Estados.
    Quais são os principais desafios que enfrenta o WCCE?

    O crescimento. Temos que crescer e abranger mais países, reafirmando os valores que defendemos e ainda reforçar as ligações fortes que temos a organizações internacionais, como as Nações Unidas. Isso é fulcral.
    Que dificuldades têm encontrado?

    O estado actual da economia também não ajuda, pois posso dizer-lhe que há países que não têm pago as quotas ou que não querem entrar por não terem dinheiro para as pagar. As quotas são calculadas com base numa série de indicadores como PIB e população. Um país mais modesto poderá pagar cerca de 250 ou 300 euros por ano. A economia não tem ajudado a isto.
    Na área de engenharia civil, quais os maiores problemas que os profissionais têm de superar?

    Em Portugal, o primeiro desafio que enfrentam é a falta de emprego. Na construção civil há, nitidamente, pouco emprego. Na área de projecto e consultoria ainda vai havendo algum. Há muita a gente a trabalhar em gabinete que todos os dias carrega no “Enter” e exporta projectos para todo o mundo. A maior parte dos gabinetes hoje funciona assim, com a subcontratação internacional, em que uns fazem uma parte, outros fazem outra e depois juntam tudo. Os montantes totais da facturação nessa área talvez não atinjam valores assinaláveis, mas ainda vai havendo trabalho. É pena que os países que nos estavam a dar uma grande parte do trabalho nesta área, como Angola, neste momento, têm problemas graves relacionados com a queda do preço do petróleo. É um problema grave.
    Como vê o actual estado do ensino da engenharia em Portugal?

    Há cinco anos, havia 596 cursos com a designação de “Engenharia” e houve uma proliferação de escolas – politécnicos – pelo país fora. Uma vez que nunca houve uma estratégia integrada para abordar estas questões, isto, depois, condimentado com quatro pitadas da crise económica, via-se logo que isto ia acabar mal. Mesmo sem a crise, iria acabar mal. Há politécnicos com muita dificuldade em arranjar alunos, mas as escolas de referência, que têm qualidade, continuam a tê-los. A engenharia civil foi talvez a que sentiu o maior baque, até por ser aquela área onde é mais evidente que quem tirar o curso terá de sair do país. Depois, há uma desmotivação natural, porque os jovens não gostam de física e de matemática. Agora, nas outras engenharias, não há problemas de empregabilidade. Por este caminho, a formarmos os engenheiros civis que estamos a formar, com estes a partirem para o mercado externo, daqui a uns tempos vamos precisar deles e teremos de importar ou pedir-lhes que voltem.

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    Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private

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    DS Private reforça rede

    Entre Janeiro e Março a empresa especializada na compra e venda de imóveis de luxo no norte e centro do país reforçou a sua rede com a abertura de quatro novas lojas, tendo registado no primeiro trimestre do ano um crescimento na sua facturação de 29%, face ao período homólogo

    A DS Private, marca do Grupo Decisões e Soluções especializada na compra e venda de imóveis de luxo e do segmento premium, registou um crescimento na facturação de 29% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o período homólogo.

    Durante os primeiros três meses deste ano, a Ds Private reforçou a sua rede com abertura de quatro novas lojas, Ponte de Lima, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Oliveira de Azeméis, com especial enfoque na zona Norte e Centro do país.

    Os resultados do primeiro trimestre de 2024 acompanham a tendência de crescimento da marca, que em 2023 registou um crescimento de 96% na facturação da sua rede de lojas e abriu cinco novas lojas no país.

    “Os resultados obtidos nestes primeiros meses do ano reflectem o caminho de consolidação que temos vindo a fazer desde que chegámos ao mercado, em 2020. Este crescimento significativo na facturação deve-se ao empenho e à entrega de todos os profissionais que trabalham na rede DS Private e que asseguram um serviço de excelência para com os nossos clientes. Continuaremos focados na expansão da nossa rede de lojas em todo o território nacional, em reforçarmos o nosso posicionamento na vanguarda do aconselhamento premium para o imobiliário de alta qualidade e em oferecermos um serviço personalizado e exclusivo a quem nos procura”, sublinhou Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private.

     

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    Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca

    A proposta apresentada pelo atelier Salto Studio, venceu o concurso público de concepção para a elaboração do projecto de recuperação da antiga Colónia Balnear da Areia Branca, na Lourinhã

    O concurso lançado pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa recebeu um total de 24 proposta, tendo a proposta com a assinatura de André Nave, do Salto Studio, ficado em primeiro lugar. O projecto vencedor valoriza a estrutura já edificada, acrescentando elementos que remetem para a arquitectura da Beira Baixa. “Desde o início decidimos adicionar varandas, porque nos quisemos inspirar nos balcões da Beira Baixa. Queríamos replicar essa experiência”, explicou o arquitecto na apresentação pública da projecto realizada esta semana”.

    Para além do espaço hoteleiro, o projecto de André Nave prevê um piso térreo aberto à comunidade local, com um espaço de co-work, restaurantes, um bar de praia e um ginásio.
    O júri foi composto por um representante da CIM Beira Baixa, um representante do Município da Lourinhã e um da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos.

    A Colónia Balnear da Areia Branca recebeu milhares de crianças e jovens do distrito de Castelo Branco entre 1974 e 2007. Está inactiva desde 2009, altura em que uma tempestade causou vários danos ao edifício.

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    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%

    O Município de Esposende pretende avançar com a construção de uma Residência de Estudantes, em Fão, com capacidade para 82 camas, num investimento estimado de 3 milhões 680 mil euros.

    A criação desta residência passará pela reabilitação do edifício da antiga sede da Junta de Freguesia de Fão, localizado na Av. António Veiga, em terrenos propriedade do Município, próximo da Estrada Nacional 13.

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%.

    O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, refere que “dado o volume de investimento em causa, a concretização da obra está condicionada à obtenção de financiamento”. Mostra-se, contudo, confiante de que o projeto será contemplado pelos fundos financeiros do PRR, tanto mais porque “pretende suprir uma necessidade sentida há muito de disponibilizar alojamento para os estudantes em condições de preço e conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras, permitindo-lhes concentrar o foco e a atenção para o desempenho académico”.

    O autarca lembra que já no próximo ano letivo, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) inicia a atividade nas novas instalações que o Município está a construir e, no futuro, também a Universidade do Minho estará instalada no concelho, na antiga Estação Radionaval de Apúlia, pelo que urge criar respostas de alojamento para esses estudantes.

    “Através deste investimento, a Câmara Municipal irá contribuir de uma forma ainda mais expressiva para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior e à sociedade do conhecimento, respondendo mais eficazmente às necessidades e expectativas dos estudantes, das instituições e da sociedade e contribuindo de forma significativa para o alargamento da base social do ensino superior, a integração social e académica, o sucesso escolar e a transição para o mercado de trabalho de uma população académica cada vez mais diversa”, frisa o Presidente da Câmara Municipal.

    Benjamim Pereira sublinha, ainda que “o projeto, sendo orientado pelos princípios da sustentabilidade ambiental, social e económica, fortalecerá o compromisso para o desenvolvimento sustentável, em todas as suas dimensões, alinhado com os objetivos da Agenda 2030.

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    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

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    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

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    Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola

    Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”

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    A Prospectiva e a H3P – Engenharia e Gestão encontram-se a supervisonar a Barragem do Encontra-se do Calucave, em Angola. Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”.

    A Barragem de Calucuve é uma barragem em terra com construção prevista a uma altura máxima de cerca de 24 metros. O nível máximo de armazenamento é determinado pelo nível da crista do vertedouro, tendo este sido fixado a uma altitude de 1.249 metros. Este nível corresponde a uma capacidade total de armazenamento de 140 hm3.

    Administrativamente, a província é composta por seis municípios – Cuanhama (capital), Ombadja, Cahama, Namacunde, Cuvelai e Curoca, e 20 comunas –, sendo que o local da barragem se situa no rio Cuvelai, na comuna de Mukolongondja, a aproximadamente 33 km a montante da cidade de Cuvelai.

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    Ferran Baldirà, CEO Grupo Eurofred

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    Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração

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    O Grupo Eurofred, holding multinacional especializada em soluções integrais de climatização, refrigeração e serviços, formalizou a venda da sua filial Horeca Global Solutions à Tefcold Group, especialista na distribuição de equipamentos de refrigeração comercial e com sede em Viborg, Dinamarca.

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração.

    “Este acordo responde à implantação de nosso Plano Estratégico e que nos permitirá centrar a atenção no nosso negócio ‘core’ de confort térmico e refrigeração, reforçando ainda mais a nossa posição no mercado”, afirma Ferran Baldirà, CEO do Grupo Eurofred.

    E acrescenta: “A Horeca Global Solutions conta com um catálogo de marcas de prestígio, um ‘expertise’ e uma equipa de profissionais que estou certo que permitirão continuar a crescer sob a direcção do Tefcold Group”.

    A Eurofred Group criou a empresa Horeca Global Solutions em 2022 a partir de sua unidade de negócio de equipamentos para restauração com o objectivo de impulsionar seu crescimento e dar resposta especializada às necessidades dos clientes do sector Horeca. A relação entre as duas empresas começou em 2006 com o desenvolvimento, por parte de Tefcold, da marca própria de produto da Horeca Global Solutions.

    Nascida em 1966, a Eurofred é uma holding multinacional, que conta, actualmente, com 11 empresas na Espanha, França, Portugal, Itália e Chile, além de joint ventures no Reino Unido e Irlanda.

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    KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores

    A KEO, arquitectura, design e engenharia, vai inaugurar os novos escritórios em Lisboa, no Parque das Nações, dando seguimento à estratégia de crescimento da marca na Europa. Presente em oito países e contando com 2600 profissionais, a KEO celebra este ano 60 anos de existência

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    Em Portugal desde 2020, iniciou as suas operações na cidade do Porto, onde conta actualmente com mais de 70 colaboradores. A abertura do novo escritório em Lisboa visa ampliar a capacidade da empresa para responder à crescente procura pelos seus serviços.

    João Sales, director da empresa em Portugal, sublinha a importância da retenção de jovens talentos no país. “O facto de sermos uma grande empresa internacional, que oferece a possibilidade de desenvolver uma carreira aliciante e trabalhar em projectos ambiciosos, é fundamental para atrair e reter os melhores profissionais”, afirma.

    “A abertura deste novo espaço irá permitir a expansão da nossa equipa e continuar a desenvolver projectos de grande relevância internacional. Para alcançarmos esse objectivo, pretendemos atingir ainda este ano os 150 colaboradores em Portugal”, refere o responsável.

    Donna Sultan, presidente e CEO, destaca a qualidade dos profissionais nos escritórios da empresa em Portugal. “Os nossos escritórios em Portugal são um centro de excelência na concepção e execução de projectos”, afirma. “A experiência global da KEO permite-nos oferecer aos nossos clientes soluções inovadoras e personalizadas que atendem às suas necessidades específicas.”

    Em Portugal, a empresa procura arquitectos e engenheiros que irão desenvolver projectos nas suas várias áreas de actuação: arquitectura e design de interiores, planeamento urbano, arquitectura paisagista, infraestruturas e vias de comunicação, sustentabilidade e ambiente.

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    Twinkloo olha para o futuro do imobiliário em Portugal através de novo podcast

    Ao longo de 50 semanas, Massimo Forte, em conversa com reconhecidos especialistas em diversas áreas, analisa alguns dos grandes temas da actualidade, do imobiliário ao crédito, passando pelo empreendedorismo e desafios do financiamento. O primeiro episódio estreia a 22 de Abril

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    A Twinkloo, especialista em crédito habitação e intermediário de crédito, acaba de lançar o podcast “Num Piscar de Olhos”. Apresentado por Massimo Forte, real estate influencer e autor de best sellers de mediação mobiliária, o podcast nasce com o objectivo de promover uma reflexão sobre os grandes desafios do sector, além de se debruçar também sobre outras temáticas de grande relevância como o empreendedorismo ou o papel do crédito no sucesso de projectos pessoais e profissionais.

    O primeiro episódio estreia no dia 22 de Abril, tendo como convidado José Cardoso Botelho, director geral da Vanguard Properties.

    Assim, através de conversas esclarecedoras e enriquecedoras sobre o futuro do imobiliário, o projecto é uma aposta da Twinkloo para aproximar os diversos especialistas ao longo de toda a cadeia de valor, num contexto muito desafiante do mercado de habitação em Portugal.

    “Centrado em pessoas de referência em áreas como imobiliário, investimento, crédito, poupança, serviço a cliente, empreendedorismo, literacia financeira ou casos de sucesso, ‘Num Piscar de Olhos’ não é apenas um podcast; é uma plataforma de partilha, aprendizagem e inspiração, pensada para ligar profissionais e entusiastas do sector, em formato vídeo e áudio”, afirma Rui Lima, executive managing director da Twinkloo.

    Com 50 episódios, “Num Piscar de Olhos” foi planeado para oferecer uma jornada de conhecimento, que se estende ao longo de um ano, conduzida por um dos principais protagonistas no sector imobiliário em Portugal. Para o efeito reúne uma selecção criteriosa de especialistas, onde se incluem líderes de opinião e profissionais de destaque no sector imobiliário, banca ou investimento, bem como personalidades influentes e figuras-chave do empreendedorismo. Para além de José Cardoso Botelho, irão participar, entre outros, Patrícia Barão, CEO da JLL, Miguel Carvalho, presidente da Startup Portugal, Sandra Alvarez, general manager da PHD Media, Paulo Faustino, head of growth da Get Digital.

    Cada episódio é desenhado para, em 30 minutos, abordar temas estruturantes que proporcionarão aos ouvintes uma compreensão mais profunda dos mercados imobiliário e de crédito, ao mesmo tempo que abordam os desafios e oportunidades relacionados com liderança, empreendedorismo e inovação.

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    Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024

    O novo projecto de Miguel Muñoz chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo

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    Depois do sucesso alcançado no ano passado com o espaço ‘Magnum Lignum’, que ganhou o prémio de Melhor Projecto Casa Decor 2023, a Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, voltou a apostar no elegante design de interiores de Miguel Muñoz Estudio.

    O novo projecto de Miguel Muñoz para a Geberit chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo. Shamash, o deus sumério do sol, dá nome a este espaço e é representado como um sol nascente, no mármore do chão da casa de banho.

    Este “sol no seu amanhecer” é, também, uma homenagem ao principal lançamento da Geberit que se apresenta no espaço: a sanita com sistema integrado de lavagem AquaClean Alba. Na casa de banho ‘Templo Shamash: a Alvorada’, cores puras como o branco e o preto, junto com tons áridos e alaranjados transportam-nos até às terras da antiga Mesopotâmia. Nas paredes, um revestimento têxtil de requintada delicadeza fala-nos da Babilónia, a capital desta civilização e evoca os relevos que se representaram nos seus templos sagrados, denominados zigurat.

    Na Casa Decor 2024, as soluções Geberit também foram incluídas noutros espaços do palácio da Trinidad, nomeadamente no Espaço Woodmodulor e no Espaço Niessen.

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    Iad lança iniciativa que permite ter “estimativa realista e actualizada” dos imóveis

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector”, afirma Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal

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    “Estimation Week” é a nova campanha de Grupo Iad, que visa o “reforço da percepção do know-how” dos seus consultores independentes, assim como “posicionar a Iad como especialista no que toca à estimativa de valor de um imóvel”. A iniciativa decorre até 21 de Abril.

    Num momento particularmente desafiante, em que o mercado se encontra volátil há vários meses, o objectivo da filial nacional passa por “ajudar os portugueses a ter uma estimativa realista e actualizada de valor do seu imóvel”, no momento de compra ou venda de uma casa, contando com o apoio de um profissional especializado com recurso à mais avançada tecnologia.

    “O objectivo desta campanha passa por inculcar uma mensagem na mente dos proprietários: para vender rapidamente, é preciso fazer uma boa estimativa de valor e isso significa estar acompanhado por um profissional que tenha know-how nesta matéria e o acesso às melhores ferramentas tecnológicas do sector”, reforça Alfredo Valente, CEO da Iad Portugal.

    Actualmente, o valor dos imóveis flutua bastante, e uma estimativa de valor com mais de três meses nem sempre reflecte a realidade do mercado actual. O tempo médio dos imóveis no mercado tem aumentado – passou de cinco para seis meses – e o desconto implícito, isto é a diferença entre o último asking price e o preço da transacção, aumentou para 6%, segundo dados do último relatório do Confidencial Imobiliário.

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector. Os consultores da Iad têm, pois, o know-how que legitima esta campanha e que ajudará a alinhar expectativas de proprietários e compradores”, acrescenta Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal.

    Esta é uma iniciativa ao nível do grupo Iad, que acaba de lançar a Estimation Week em diversas filiais em simultâneo, tais como França, Itália e Reino Unido.

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