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Arquitectura

Cozinha Comunitária, Cella Bar e Casa em Guimarães vencem ArchDaily Building of the Year

Nesta edição de Edifício do Ano 2016, Portugal teve, numa primeira instância, 174 projectos a concurso, dos quais 7 chegaram a finalistas

Ana Rita Sevilha
Arquitectura

Cozinha Comunitária, Cella Bar e Casa em Guimarães vencem ArchDaily Building of the Year

Nesta edição de Edifício do Ano 2016, Portugal teve, numa primeira instância, 174 projectos a concurso, dos quais 7 chegaram a finalistas

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O portal ArchDaily divulgou os vencedores do seu prémio anual – ArchDaily Building of the Year -, entre as obras distinguidas estão três portuguesas, a Cozinha Comunitária das Terras da Costa, da autoria do ateliermob + Colectivo Warehouse na categoria de “Arquitectura Pública”, o Cella Bar, projectado pelos arquitectos FCC Arquitectura + Paulo Lobo, na categoria de “Lazer e Serviços” e a Casa em Guimarães, de Elisabete de Oliveira Saldanha na categoria de “Reabilitação”. Para chegar a estes resultados, 55.000 leitores do portal foram filtrando através de votação os mais de 3000 projectos apresentados durante o ano de 2015.

Na sua página de Internet o ateliermob reagiu à distinção, referindo que “o prémio de Edifício do Ano de 2016 da Archdaily é um reconhecimento extraordinário pela quantidade de pessoas do mundo inteiro que terá conhecido e votado neste projecto. A partir de uma votação que envolveu 55.000 pessoas – desconhecemos se existe outro prémio de arquitectura com tamanho número de votantes – a Cozinha Comunitária foi eleita: Edifício Público de 2016. Mais do que o reconhecimento do ateliermob, do colectivo warehouse, de todas as pessoas que se foram juntando na construção desta Cozinha, da comunidade ou do município, cremos que o que foi distinguido foi a capacidade que a arquitectura tem de melhorar a vida das pessoas. Mas este trabalho só ficará concluído quando a Cozinha poder ser desmontada e as suas torneiras deixarem de ser necessárias para abastecer aquela população. Este trabalho só será bem sucedido quando as mais de trezentas pessoas que habitam nas Terras da Costa estiverem a viver numa habitação digna, como a Constituição da República prevê, com água, esgotos, luz e tudo a que têm direito.Por fim, um obrigado a todos os que nos ajudaram, votando, um abraço especial às outras equipas que concorriam com excelentes projectos na fase final deste prémio e, em particular, aos nossos amigos do atelier Ricardo Camacho e Arx Portugal”.

Recorde-se que a Cozinha Comunitária das Terras da Costa, nasceu por ideia de uma das habitantes do bairro das Terras da Costa, na Costa da Caparica e a sua construção foi votada em Assembleia pela Associação de Moradores do bairro. Segundo contam Tiago Mota Saraiva e Andreia Salavessa no portal do ateliermob, “começámos a tentar encontrar financiamento e fomos ao eme3, em Barcelona, ainda sem ideia de como fazê-la. Dos amigos da Casa do Vapor chegou a doação das primeiras madeiras e, mais importante do que isso, o impulso decisivo para a construção dada por um colectivo de arquitectos portugueses que se encontrava em formação e que passou a ser co-autor deste projecto,Projecto Warehouse, e uma rede de solidariedades e energia pela Europa fora da qual nos permitimos destacar o Alex Römer e o Sam Boche e Licia Soldavini – que viveram no bairro durante grande parte do período de construção.
Contemporaneamente íamos articulando com a Câmara Municipal de Almada as complexas formulações legais para construir uma Cozinha Comunitária, contando com o seu apoio e do SMAS Almada para levar a água à Cozinha e com o imprescindível suporte financeiro e institucional da Fundação Calouste Gulbenkian para realizarmos o nosso trabalho.

O Cella Bar, localizado na Madalena, ilha do Pico, resultou de uma transformação e expansão de uma pequena estrutura pré-existente abandonada. Segundo o portal ArchDaily, na intervenção, as paredes, cobertura e portas foram restauradas mantendo as características essenciais da construção, tendo sido redesenhado o interior de forma a servir as novas funções – de restaurante e bar. O resultado foi o de um edifício orgânico e dinâmico, definido pela sua plasticidade.

Na categoria “Reabilitação” o vencedor foi a Casa em Guimarães, que resultou da recuperação de uma moradia, as ruínas de um anexo e um pequeno bosque, mantendo a volumetria e os aspectos originais. De acordo com o portal ArchDaily, “todos  os elementos históricos do edifício foram preservados, restaurados e  até replicados, com o intuito de criar uma identidade  onde  a dualidade entre o passado e o presente convivem no mesmo espaço”.

Recorde-se que Portugal teve, numa primeira instância, 174 projectos a concurso, dos quais chegaram 7 a finalistas. Para além das duas obras portuguesas, foram também vencedores a dupla Herzog & de Meuron com a loja Miu Miu Aoyama, na categoria “Comercial”; a Casa Vila Matilde, do gabinete Terra e Tuma Arquitectos, na categoria “Casas”; a Grande Muralha da Austrália de Luigi Rosselli, na categoria “Edifícios Habitacionais”; a Fábrica na terra de Ryuichi Ashizawa & Associates, na categoria “Industrial”; a Escola de Arquitectura do Royal Institute Technology, da autoria de Tham & Videgård Arkitekter, na categoria “Educação”; o Dormitório Partners in Health de Sharon Davis Design, na categoria “Hospitalar”; o Edifício Sede do Banco Intesa Sanpaolo da responsabilidade de Renzo Piano Building Workshop em “Escritórios”; a Ópera de Harbin, do gabinete MAD Architects em “Cultura”; o novo Estádio do Bordeaux da dulpa Herzog & Meuron em “Desporto”; a House of Vans, em Londres, da autoria de Tim Greatrex, em “Interiores” e a Capela Espiral do gabinete NAP Architects na categoria “Arquitectura Religiosa”.

Fotografia: FG+SG.

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Criterion Portugal lança empreendimento Alma Hills em Miraflores

Assinado pelo João Tiago Aguiar e pela Quadrante, o Alma Hills fica localizado entre o parque do Jamor e Monsanto, encontrando-se numa zona elevada e desafogada de Miraflores, com vistas para o rio Tejo e Mar

Concluída que está a comercialização do Alma Gardens, a Criterion Portugal prepara-se para o lançamento do Alma Hills, o novo projecto residencial que a promotora vai implementar em Miraflores.

O Alma Hills é constituído por apartamentos de tipologias T1 a T4 distribuídos por três edifícios de apenas 2 e 3 pisos e uma torre de 8 pisos que proporciona deslumbrantes vistas sobre o rio, Monsanto e a cidade. Em apenas uma semana de lançamento, já estão mais de 30 frações reservadas, numa operação de comercialização a cargo da Castelhana Real Estate.

Assinado pelo João Tiago Aguiar e pela Quadrante, o Alma Hills fica localizado entre o parque do Jamor e Monsanto, encontrando-se numa zona elevada e desafogada de Miraflores, com vistas para o rio Tejo e Mar. Os apartamentos do Alma Hills foram projetados para dar resposta às necessidades de toda a família, com piscina, áreas de lazer e ginásio. Os seus residentes poderão ainda desfrutar dos espaços verdes circundantes que proporcionam um ambiente único, tranquilo e agradável.

Patrícia Climaco, CEO da Castelhana, expressou grande entusiasmo em anunciar o Alma Hills em Miraflores, que proporcionará uma excelente oportunidade para as famílias que desejam viver perto do centro de Lisboa rodeadas de natureza. “Com acabamentos de alta qualidade e uma ampla gama de amenidades, o Alma Hills é um projeto pensado para os clientes mais exigentes, graças à sua localização privilegiada”. A sustentabilidade é um fator chave deste projeto. Cada apartamento foi projetado para ser energeticamente eficiente com bombas de calor de fonte de ar para aquecimento de águas,
painéis solares térmicos comuns no telhado e com infraestruturas de carregamento para viaturas elétricas.

“Um empreendimento perfeito para famílias, com excelentes zonas verdes e proximidade de escolas. Com um forte ênfase na construção sustentável, o Alma Hills oferece elegância discreta a um preço acessível, reforçando o compromisso da empresa em construir casas acessíveis e seguras, além de contribuir para as comunidades locais”, garante Darija Zivni Aziz, da Criterion Portugal.

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Linha Amarela do Metro de Luanda vai custar 1 300M€

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, autorizou o contrato de empreitada da Linha Amarela do Metro de Luanda que vai ligar o Porto de Luanda ao Kilamba, numa extensão de 39 KM. Com um valor de investimento de 1300 M€, a empreitada será executada pela Siemens Mobility

A autorização de Abertura do Procedimento de Contratação Simplificada, veio pela forma de Despacho Presidencial (53/23), para a celebração do contrato de Empreitada para a “Concepção, Construção, Implementação, Fornecimento de Equipamentos e Tecnologia relativos à Linha Amarela do Sistema de Metro de Superfície de Luanda, com a empresa Siemens Mobility. A primeira linha do metro de superfície irá custar 1 300 milhões de euros. Um custo justificado pelos “grandes desafios nos domínios da mobilidade e das infra-estruturas rodoviárias” que Luanda enfrenta e que é o “resultado do aumento exponencial da sua população que em 2030 pode ultrapassar os 12 milhões de habitantes”, refere o mesmo decreto. Os estudos realizados no âmbito do Plano Director Nacional do Sector dos Transportes e Infra-estruturas Rodoviárias sobre a mobilidade na capital angolana apontam para um impacto negativo de aproximadamente 4% do PIB sobre a economia Local.

O contrato de empreitada agora assinado prevê a construção da via férrea dupla, ligando o Porto de Luanda à Centralidade do Kilamba, numa extensão aproximada de 39 km, incluindo a construção de um Parque de Manutenção e Operação (PMO) em cada um dos extremos da Linha. Ao longo da Linha serão construídas 24 paragens. O contrato abrange ainda o fornecimento e colocação em serviço de uma frota de 68 veículos articulados de quatro unidades cada e o fornecimento e implementação dos serviços tecnológicos de operação do sistema de metro, sinalização e telecomunicações ferroviárias, sistema de alimentação de energia de tracção para os comboios e para as instalações fixas do metro, bem como o sistema de controlo do tráfego ferroviário.

Segundo fonte oficial da Siemens Mobility o Decreto Presidencial agora publicado é parte do procedimento que levará à construção do metro de superfície da cidade de Luanda liderado pelo Ministério dos Transportes de Angola. Segundo a mesma fonte “este projecto tem vindo a ser discutido pelo Ministério com a Siemens Mobility, tendo resultado anteriormente em dois MoU (Dezembro de 2019 e Fevereiro de 2020), encontrando-se agora numa etapa de desenvolvimento, razão pela qual os detalhes [do projecto] não podem ainda ser divulgados”.

A Siemens Mobility é uma empresa que oferece soluções de mobilidade na área da ferrovia, fazendo parte do seu portfólio a disponibilização de soluções chave-na-mão que vão desde o planeamento da solução integrada ao fornecimento de tecnologia de ponta e de que são exemplo os projectos Egypt, Pune/India, Thailand. A empresa tem estado presente em Angola, tendo fornecido tecnologia que impactou a sociedade quer com implementação de soluções aeroportuárias quer com a construção de subestações.

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Câmara de Lisboa entrega 106 habitações

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, prometeu acelerar a resposta do município no domínio da habitação. Uma das vias para o fazer é via Gebalis que irá somar em breve aos 40 M€ já recebidos para reabilitar património municipal mais 85M€ do PRR destinado ao mesmo fim

Mais de 100 famílias receberam hoje, das mãos do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e da vereadora da Habitação, Filipa Roseta, as chaves das suas novas habitações. A cerimónia decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa e incluiu, além de 105 habitações entregues no âmbito de diversos programas municipais, a atribuição de um espaço não habitacional à Associação CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo, no Parque das Nações.

“Hoje é um dia muito importante nas nossas vidas, mas sobretudo nas vossas vidas. Em cada entrega destas chaves há uma história, uma história de dificuldade, numa cidade que ainda tem tanta gente que vive de uma forma que não deveria viver”, afirmou na ocasião o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Lembrando que desde o início do mandato o actual executivo já entregou 1020 chaves, Carlos Moedas sublinhou a capacidade de “concretização” que tem vindo a ser demonstrada neste domínio: “É essa capacidade que muitas vezes faz falta na política: em vez de falarmos muito é fazermos muito”, declarou.

O presidente da Autarquia deu nota de que aos cerca de 40 milhões de euros entregues à Gebalis para reabilitar património municipal – “o maior contrato da década para mudar a vida de tantas pessoas, para mudar a vida dos bairros” – deverão somar-se em breve 85 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o mesmo fim. “Vamos transformar esses milhões em casas para os lisboetas”, garantiu.

Na cerimónia de hoje foram entregues 74 habitações no âmbito do Programa Renda Acessível, 40 das quais integradas no último concurso realizado pela Autarquia. Carlos Moedas destacou a importância deste programa para a resolução do “problema de acesso à habitação por parte da classe média portuguesa, que está a ser obrigada a sair de Lisboa”.

Para os próximos dias está previsto o lançamento da primeira pedra de um novo loteamento em Entrecampos, no qual vão ser construídas 152 novas habitações, bem como uma creche e uma zona para comércio.

Esta manhã foram ainda entregues nove fogos no âmbito do Programa de Arrendamento Apoiado e outros nove para realojamento de famílias dos bairros Padre Cruz, Boavista e Cruz Vermelha. Ainda no contexto do apoio habitacional às famílias mais carenciadas, foram atribuídas 13 habitações em resposta a pedidos de transferências por razões de saúde, adequação de tipologias, entre outras.

As habitações agora entregues resultam de operações de construção e reabilitação realizadas ao abrigo dos programas de financiamento 1.º Direito e PRR.

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Síntese da Habitação: Consumo de cimento cai 8% em Janeiro

Relativamente à concessão pelas instituições financeiras de novos créditos à habitação, assiste-se, em Janeiro de 2023, a um aumento de 16,5%, face a igual mês do ano passado, perfazendo 1.385 milhões de euros, apesar do aumento de 1,38 pontos base na taxa de juro implícita no crédito à habitação

No mês de Janeiro, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 274 milhares de toneladas, o que corresponde a uma redução de 8,1% face ao mesmo mês do ano anterior.

Os dados constam da Síntese da Habitação, apresentada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), que revela que relativamente ao número de licenças para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais, no primeiro mês de 2023 totalizaram 1.505, o que traduz uma queda de 11,1%, em termos homólogos. Já no que concerne ao número de fogos
licenciados em construções novas regista-se, neste mês, uma subida de 5,5%, em termos homólogos, para 2.725.

Relativamente à concessão pelas instituições financeiras de novos créditos à habitação, assiste-se, em Janeiro de 2023, a um aumento de 16,5%, face a igual mês do ano passado, perfazendo 1.385 milhões de euros, apesar do aumento de 1,38 pontos base na taxa de juro implícita no crédito à habitação.

Em Janeiro, o valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário registou uma valorização de 14,9%, em termos homólogos, em face de variações de 16,4% nos apartamentos, e de 11,1% nas moradias.

A AICCOPN, nesta análise, destaca os indicadores apurados no Alentejo. Nesta região, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em Janeiro de 2023 foi de 1.189, valor que traduz um aumento de 1% face aos 1.177 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 17% são de tipologia T2, 48% de tipologia T3 e 27% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 16,1% em Janeiro.

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Casa Peixoto investe 3M€ na construção de centro logístico

“A empresa está preparada para satisfazer a procura crescente do consumidor por uma experiência de compra ‘online’ cada vez mais customizada, oferecendo produtos de qualidade, preços competitivos e um serviço de atendimento ao cliente excepcional”, referiu

A Casa Peixoto está a investir três milhões de euros num centro de logístico, com tecnologias de automatização e robótica, para expandir as vendas ‘online’.
Em comunicado, a companhia revela que em 2022 “registou uma facturação acima dos 60 milhões de euros”, explicou que a ampliação do centro logístico com 15.000 metros quadrados vai criar 10 novos postos de trabalho, sendo que actualmente a empresa emprega 270 trabalhadores.

“Actualmente está em fase de execução a obra da ampliação das infraestruturas, nomeadamente através do aumento da capacidade, com a inclusão de mais 12.000 paletes às 10.000 já existentes na estrutura robotizada, com um investimento de três milhões de euros, com previsão de conclusão em Julho do presente ano”, salienta a nota.
“O centro Logístico permite assegurar, facilmente, a distribuição e exportação para qualquer parte do mundo”, destaca a empresa. Além de servir a venda em loja, o centro logístico integra o plano de expansão das vendas ‘online’ para ‘marketplaces’ nacionais e internacionais, “depois do volume de facturação naquele segmento ter crescido 50% em 2022”, refere a Casa Peixoto, sem especificar o montante em causa.

“Com um aumento de 50% no volume de facturação de vendas ‘online’ entre 2021 e 2022, a empresa prevê que o ‘e-commerce’ represente cerca de 3% do volume de facturação em 2023. Actualmente, as vendas ‘online’ representam cerca de 2% da facturação da empresa”, acrescenta ainda a empresa fundada há 47 anos e com instalações na primeira fase da zona industrial do Neiva.
Os produtos da Casa Peixoto mais vendidos no ‘e-commerce’ são das secções de “jardim, ferramentas, pintura, casas de banho, pavimentos, revestimentos e aquecimento”.
Segundo o administrador da Casa Peixoto, Luciano Peixoto, citado no documento, com o plano de expansão agora anunciado, a empresa espera “continuar a crescer e a manter-se como líder no mercado de produtos para construção e bricolage em Portugal”.

“A empresa está preparada para satisfazer a procura crescente do consumidor por uma experiência de compra ‘online’ cada vez mais customizada, oferecendo produtos de qualidade, preços competitivos e um serviço de atendimento ao cliente excepcional”, referiu. Com sede em Viana do Castelo, a empresa tem oito lojas em território nacional. Além de uma loja em Paris, na França, a empresa exporta 10% para Moçambique, Angola e Cabo-Verde, está representada na Guiné-Conacri e, futuramente, no Senegal.

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GRM IM quer “investir e gerir” 200 M€ no mercado ibérico

A entidade tem já sob gestão 180 milhões de euros e está no mercado à procura de oportunidades para aumentar o seu portfolio em Portugal e Espanha

A GRC IM, sociedade gestora de investimento imobiliário, arranca com as suas operações cobrindo o mercado ibérico e contando, desde o início, com presença em Lisboa e Madrid.

Enquanto gestora independente de investimento e financiamento imobiliário, a GRC IM actua como parceiro de operações local com o objectivo de identificar e estruturar oportunidades, criando valor nos ativos a médio e longo prazo. “Podemos actuar em diversas classes de activos e diferentes estratégias tanto de “equity” como de dívida, criando estruturas à medida para cada investidor”, explica Kaho Ha, sócio e ceo da Global Realty Capital Investment Managers.

A entidade tem já sob gestão 180 milhões de euros e está no mercado à procura de oportunidades para aumentar o seu portfolio em Portugal e Espanha.

“A abertura do escritório em Lisboa, a par de Madrid, permite-nos contar, desde já, com uma equipa local, em Lisboa e no Porto, de forma a identificar e gerir as melhores oportunidades imobiliárias do mercado nacional”, e que irá crescer à medida do investimento, adianta João Costa Oliveira, partner responsável pelo mercado nacional.

De acordo com Alberto González, responsável pelos investimentos e asset management, “o nosso foco é a busca de activos nos quais aportemos valor e onde possamos aplicar a nossa experiência, oferecendo aos investidores um acesso privilegiado a operações que maximizem o retorno através da gestão proactiva e transformadora”.

Entre os activos que a sociedade tem já sob gestão contam-se dois empreendimentos imobiliários de habitação, compreendendo 90 casas, em Bilbau e Madrid, bem como a gestão de uma carteira de 150 milhões de euros de crédito imobiliário da Rocket Internet (um fundo de tecnologia de origem alemã). A sociedade está também a financiar um projecto de escritórios no distrito @22 em Barcelona para a Bain Capital, um fundo institucional de origem americana.

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Governo pretende avançar com investimentos do Arco Ribeirinho Sul

Expansão do Metro Sul do Tejo e duas novas pontes entre Barreiro-Seixal e Barreiro-Montijo são alguns dos projectos contemplados

Integrado no roteiro “Governo + Próximo” dedicado ao Distrito de Setúbal, o Conselho de Ministros de quinta-feira, dia 30 de Março, vai aprovar uma resolução que permitirá avançar com diversos projectos no Arco Ribeirinho Sul, sobretudo ao nível dos transportes, segundo o primeiro-ministro.

A extensão do Metro Sul do Tejo, do Seixal a outros concelhos da Margem Sul, um novo terminal, na Moita, para os barcos da Transtejo que fazem a ligação a Lisboa, novas pontes rodoviárias entre Barreiro-Seixal e Barreiro-Montijo e um corredor verde, para bicicletas e peões, de Almada até Alcochete são algumas intenções contempladas no programa a ser apresentado, avança o jornal O Setubalense.

Foi num artigo publicado esta quarta-feira, dia 29, no jornal O Setubalense, que o Primeiro-Ministro, António Costa, confirmou a intenção de continuar a investir em Setúbal, enquanto “distrito incontornável no desenvolvimento do País”, retomando o projecto do Arco Ribeirinho Sul, no sentido de “colocar estes territórios à disposição das populações através da requalificação urbanística de importantes áreas da margem sul do estuário do Tejo”.

No artigo, com o título “Chegou a hora de Setúbal”, António Costa recorda que “o Arco Ribeirinho Sul, que envolverá seis municípios (Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo e Seixal), será um território pensado para a utilização equilibrada do espaço: terá espaços de habitação, serviços, indústria tecnológica e lazer”.

Recorde-se que, recentemente, foi criada a nova NUTS II para a Península de Setúbal, com vista a permitir o desenvolvimento de projectos estruturantes e que ainda não saíram do papel.

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9.ª edição do Encontro Nacional de Estudantes de Design

dstgroup associa-se ao ENED para ajudar a impulsionar a inovação e a sustentabilidade do design português
9.ª edição do encontro decorre entre 30 de Março e 2 de Abril, em Guimarães. Toni Grilo, Eduardo Aires e Ronald Rael entre os designers oradores

O dstgroup associou-se aos estudantes de Design da Universidade do Minho para desafiar os jovens universitários da área a pensar e a projectar um futuro inovador e sustentável para o design, no âmbito da 9.ª edição do Encontro Nacional de Estudantes de Design (ENED), que este ano decorre entre 30 de Março e 2 de Abril, na Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho, em Guimarães.

Esta edição terá como tema a Sustentabilidade, Inovação & Cultura e contará com a presença de oradores com trabalho notável na área do design, entre os quais Toni Grilo, Eduardo Aires e Ronald Rael; dos arquitectos Carvalho Araújo e John Mcelgunn (sénior partner do gabinete Rogers Stirk Harbour + Partners); assim como referências na arte e moda, Fernanda Fragateiro e Nuno Baltazar, respectivamente.

“Enquanto dstgroup percebemos há muito a importância do design, em toda a sua amplitude, como elemento catalisador da eficácia e eficiência da nossa actividade em diferentes áreas. Entendemos que é fundamental o pensamento com design onde a utilização do seu processo criativo é a chave para a resolução de problemas complexos e para o desenvolvimento de soluções inovadoras”, descreve Ricardo Portela, Administrador da bysteel para a Indústria e Inovação.

Nesta edição, os cerca de 800 estudantes esperados poderão participar em workshops, palestras e mesas redondas, mas também terão espaço para estabelecer networking com diversas empresas da área.

“O design estimula o pensamento crítico, fomenta a criatividade e partilha de conhecimento. Atua como agente facilitador na integração de equipas multidisciplinares através de uma forma diferente de pensar e de agir. É uma perspectiva diferente de ver o mundo, que tem aplicabilidade prática em qualquer empresa e em todas as áreas. Queremos este pensamento presente no dia a dia de todas as nossas empresas permitindo-nos assim impulsionar o desenvolvimento de novos produtos e serviços, optimizar processos internos e melhorar a experiência dos nossos clientes e parceiros”, sublinha Ricardo Portela.

As actividades do encontro serão distribuídas entre o Instituto de Design de Guimarães, o Teatro Jordão e a Escola de Arquitectura, aproveitando ainda os três espaços distintos que compõem a Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho.

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INTERFER lança 1ª Edição de Prémio de Design e Arquitectura para Estudantes Universitários

O prémio será atribuído através de um Concurso de Inovação em Mobiliário, e é dirigido aos alunos dos cursos de Design e Arquitectura do Ensino Superior em Portugal.

A Interfer dá um passo em frente na relação com a Academia ao instituir, pela primeira vez este ano, o I Prémio Interfer Universidades. O prémio será atribuído através de um Concurso de Inovação em Mobiliário, e é dirigido aos alunos dos cursos de Design e Arquitectura do Ensino Superior em Portugal. As pré-inscrições estão abertas em www.interfer.pt/premio, e o prazo de submissão de candidaturas será de 1 a 15 de Abril.

Esta iniciativa tem como objectivo fomentar a criatividade dos estudantes de Design e Arquitectura, divulgar a sua qualidade, e promover o seu reconhecimento público. O programa desta primeira edição requer a elaboração do projecto para uma cozinha com 27 m3 de volume, incorporando ferragens da Hettich (maior fabricante alemão de ferragens), placas de aglomerados/MDF da Alvic, e soluções de interiorismo da Menage Y Confort.

Os cinco finalistas do concurso, bem como o professor orientador do projecto vencedor, receberão uma viagem à Alemanha, às fábricas e academia da Hettich. O vencedor receberá ainda 2000€ e verá o seu projecto construído pela Interfer. O vencedor será anunciado numa cerimónia pública no dia 7 de Junho de 2023, em local a anunciar.

A 2ª edição do Prémio, a acontecer em 2024, será lançada também na cerimónia de 7 de Junho de 2023 aquando do anúncio do vencedor.

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Querido Investi Numa Casa! anuncia operação ‘Cidade Liverpool’

Através de crowdfunding imobiliário, a plataforma pretende angariar mais de 2 M€ para a compra e reabilitação de diversos activos imobiliários em Lisboa, Leiria e Estremoz

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A plataforma de crowdfunding imobiliário Querido Investi numa Casa! (QIC!) abriu uma nova operação, denominada Cidade Liverpool, que pretende angariar mais de dois milhões de euros para a compra e reabilitação de diversos activos imobiliários em Lisboa, Leiria e Estremoz. Esta será a segunda maior operação da QIC!, que fechou no início deste ano o Estoril Property, no valor de três milhões de euros. O investimento nesta nova operação decorre até 10 de Abril.

Cidade Liverpool tem uma rentabilidade bruta de 7,25% ao ano, com pagamento de juros mensais numa base 30/360 e prazo máximo de 18 meses. A operação tem como garantia os imóveis que serão adquiridos, além de um conjunto alargado de outros imóveis pertencentes à empresa promotora, garantindo um loan-to-value, que é de 50%, adequado e com receitas recorrentes que asseguram e ultrapassam significativamente as obrigações mensais de serviço de dívida.

A QIC! é a primeira plataforma online 100% portuguesa de crowdfunding imobiliário autorizada pela CMVM para captar investimento junto de Investidores Qualificados e Não Qualificados (pequenos investidores particulares).

Esta nova forma de financiamento colaborativo veio introduzir no mercado soluções de financiamento eficientes e credíveis, quer para promotores imobiliários que procuram alternativas à banca tradicional, quer para investidores, sejam eles pequenos aforradores ou grandes institucionais, que podem, com um mínimo de 50 euros, até ao montante total das operações, beneficiar do apoio e know how da equipa QIC! responsável pela identificação e gestão de todo o processo de investimento e financiamento.

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