“Trabalhar” o comércio de proximidade – saber ser, saber fazer ou saber …saber?
Comércio é economia, mas também é política, cultura, turismo, arquitetura, urbanismo, geografia, sociologia, e muito mais …
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Por João Barreta
Se entendido como mera atividade económica, o comércio, dito de proximidade, continuará “incompreendido” como tem sido, ao que parece, desde sempre. Vem isto, também, a propósito de uma inconfidência que, nos tempos que correm, não será maliciosa, pois não tem a ver com agendas, calendários, nem tão pouco, programas ou orçamentos!
Mas não sendo política, acaba por retratar bem quem é responsável por … saber fazê-la!
Quando em sede de Gabinete Ministerial, de um titular da respetiva pasta (que já não o é!), se tentava “batizar” um novo Programa de Apoio (ou melhor, de Incentivos!) para o setor do Comércio, algumas ideias, de pronto, surgiram, de entre a juventude e alguma (in)experiência de adjuntos, assessores, mais ou menos especialistas, destacando-se o nome “MAIS COMÉRCIO”.
Ora, não é que seja a designação a marcar o sucesso ou o insucesso deste ou daquele Programa, mas só quem desconheça por completo o setor é que poderia propor um tal nome, pois se há “coisa” que não é, de todo, necessária será .. MAIS COMÉRCIO, mas sim, quando muito, COMÉRCIO MAIS (…) competitivo, moderno, dinâmico, inovador, empreendedor, criativo, unido, reivindicativo, participativo, etc…, etc… .
Em boa-hora, o bom senso parece ter prevalecido, na opinião de alguns, e … foi então que decidiram chamar-lhe “COMÉRCIO INVESTE”.
Ainda assim, podemos questionar se, porventura, teria sido melhor … “INVESTE COMÉRCIO”, pois é disso que se trata uma vez mais, ou seja, uma nova investida naquilo que parece continuar a ser o “mundo desconhecido” do … Comércio!!
Mas, aguardemos pelo(s) próximo(s) … e sempre com a esperança renovada de que se entenda, de uma vez por todas, que Comércio é economia, mas também é política, cultura, turismo, arquitetura, urbanismo, geografia, sociologia, e muito mais … ciência(s)!!! Os “saberes”, sendo importantes e decisivos, por si só, não significam ação! Sendo competências cruciais, não significam ação competente! Se assim fosse (…)!