Dúvidas face ao OE podem “preocupar” investidores internacionais no mercado imobiliário
Pela sua instabilidade, mercados financeiros não são alternativa ao mercado imobiliário
Pedro Cristino
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De acordo com a responsável pelo Departamento de Research e Consultoria da Cushman & Wakefield (C&W), as dúvidas relativamente ao Orçamento de Estado de Portugal podem “preocupar os investidores internacionais” interessados no mercado imobiliário português, todavia, Marta Costa salientou também que os mercados financeiros, “na situação em que estão, não vão ser uma grande alternativa”.
Na apresentação do Marketbeat Primavera, Marta Costa referiu que a consultora prevê que “a crescente alocação de capitais ao imobiliário, a nível mundial, irá manter-se para já”, dado o elevado risco que envolve o mercado financeiro, enquanto que o imobiliário “continua a ser visto como um activo de refúgio”, uma situação que se verifica cada vez mais.
A responsável da consultora imobiliária salientou que as casas de investimento que se dedicam exclusivamente ao sector financeiro começam a referir “cada vez mais” o sector imobiliário, “um activo que interessa cada vez mais”.
Assim, Portugal permanecerá um mercado atractivo, “desde que a economia se mantenha neste caminho positivo que temos vindo a seguir”. “Os activos portugueses têm bastante qualidade, uma relação preço-qualidade muito interessante face à maior parte dos mercados europeus e, portanto, temos claramente aqui um interesse que, para já, não nos parece estar muito afastado das novas tendências e, nesse aspecto, a instabilidade internacional também nos ajuda”, rematou Marta Costa.
No que se refere ao mercado de ocupação, a consultora imobiliária crê que, tanto em retalho como escritórios, deverá manter-se uma tendência “estável”.
Eric van Leuven, por sua vez, afirmou que os fundos de investimento imobiliário nacionais têm perdido, ao longo dos anos, “as vantagens fiscais que tinham e, agora, perdem-nas todas”. Contudo, o partner da C&W refere que estes fundos têm problemas maiores, como ofacto de terem sido sujeitos a “grandes resgates”, em quantidade, e a sobrevalorização dos imóveis. De acordo com o líder da consultora em Portugal, com este enquadramento, “os fundos imobiliários perdem, um pouco, a razão de ser”.
Relativamente ao início de 2016, van Leuven realçou que existem “grandes negócios de investimento na calha, e maiores do que os do ano passado”.